quinta-feira, 27 de outubro de 2016

“Glitch” deixa de lado clichês da mitologia zumbi


O sucesso de “The walking dead” criou uma onda de filmes e series sobre zumbis. O que era antes um cult restrito ao público alternativo, virou mania em todo o mundo. E, claro, surgiram muitas obras ruins, explorando clichês e modificando a mitologia zumbi.
Até que o Netflix lançou na semana passada a serie “Glitch”. São seis episódios que foram exibidos na televisão da Australia em 2015. O canal da internet já garantiu a produção da segunda temporada que será exibida no próximo ano.
A história mostra que seis mortos saem das sepulturas no cemitério da pequena cidade de Yoorana, no interior da Australia. Aos poucos se descobre que eles têm alguma ligação, seja com crimes, seja na maneira como morreram. Mesmo que tenha sido em décadas diferentes. A base da narrativa é a tentativa do xerife e da médica da cidade em esconder da população e autoridades os seis ex-mortos. Tudo piora, quando algum habitante da cidade morre e volta aparentemente maligno, indo atrás dos zumbis, que tentam interagir com a população local tentando resolver pendências do passado.

Em “Glitch” não há ataques de zumbis com cenas gore desnecessárias. E nem a população apavorada por uma suposta epidemia. E sim seis ex-mortos confusos que saem aparentemente saudáveis de suas tumbas e tentam se lembrar do passado e o que aconteceu no fenômeno que fez eles voltarem a viver. Para piorar, existe um perímetro onde eles podem circular. Ao tentarem sair da cidade, eles começam a passar mal e podem se desintegrar. Como acontece com um deles logo no primeiro episódio.
E cada um desses seis “zumbis” tem características diferentes, o que garante reviravoltas na trama. E também dá o ritmo lento da narrativa explorando o background de cada um. Há sequencias com eles tentando se vingar de rivais do passado, outros resolvem pendências com familiares e até os que tentam rever seus pares amorosos. A serie também aborda o preconceito racial - no caso com os aborígenes – e o fanatismo religioso.
A primeira temporada de “Glitch” tem seis episódios que já estão disponíveis no Netflix. A serie não é grande coisa. Mas ao menos mostra um aspecto diferente da mitologia zumbi... e não tem zumbis correndo como o Usain Bolt.
Veja o trailer de “Glitch” .

terça-feira, 25 de outubro de 2016

Kozmic Gorillas apresenta música nova


A banda curitibana de surf music Kozmic Gorillas está com novo repertório. O trio ensaia o set list com novas músicas após a entrada do baterista André Santos (do Repudiyo) substituindo Matheus Moro em julho. Uma das novidades é “Red wave” (vídeo) que o Projeto Zombilly filmou num ensaio no último final de  semana em Curitiba. A nova canção mostra que Márcio Tadeu segue como compositor de mão cheia.
O guitarrista Márcio Tadeu reformulou a banda no final do ano passado após passar uma temporada em Londrina e voltar para Curitiba.  No baixo está Raphael Gorny (do Joanetes e Macedonia). O entrosamento do trio está bom com a banda tocando em bares curitibanos com essa formação.
O Kozmic Gorillas foi formado em 1999 e já lançou dois discos: “Conquering the space” (2001) e “Gorilla´s Curse” (2003). Nos ensaios recentes a banda reformulou os arranjos de sons antigos e também já fez novas composições, com expectativa para lançar um disco novo. O Kozmic Gorillas já tocou no Projeto Zombilly e é uma presença constante nos track lists do programa Zombilly no Radio.


Video e foto: Andye Iore

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Bar Caos fecha em São Paulo


Foi divulgado hoje na internet o fechamento do bar Caos, em São Paulo. É mais um bar bacana na rua Augusta que não resiste encerra as atividades. Mas, dessa vez a situação é um pouco diferente, já que no comando do estabelecimento está José Tibiriçá, o Tibira, com ampla experiência em agitos culturais e na noite paulistana. “Teremos novidades em breve”, comentou sem entrar em detalhes sobre mais um projeto que deve chegar em breve.
Eu discotequei (à esquerda na imagem) no Caos numa festa em 12 de abril de 2014, fazendo um set de garage, surf music e rockabilly. E sempre que possível em minhas viagens dava uma passada no bar pra tomar uma cerveja.
O Caos  foi inaugurado em 2011 e era uma loja de antiguidades durante o dia, com uma infinidade de objetos pendurados nas paredes e no teto, e à noite funcionava como bar. Teve tanta repercussão e atraiu tanta a atenção que virou uma serie televisiva no History Channel. O programa mostrava as negociações com colecionadores e vendedores de veículos, peças de decoração, action figures, entre outros. Além de abordar as cultura relacionadas ao bar, como pin ups, kustom, rock, entre outros.
Fotos: Projeto Zombilly