terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Wander Wildner lança disco novo em 2015


O gaúcho Wander Wildner lançará um disco novo em 2015. O oitavo álbum do músico será lançado no dia 2 de março e já teve uma música - “Numa ilha qualquer” - divulgada na internet na semana passada pelo próprio Wander Wildner. Outras canções novas também são tocadas nos shows que ele fez depois de voltar de uma temporada em Portugal esse ano.
Veja o vídeo da música “Numa ilha qualquer”, de Wander Wildner. 

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Exposição sobre Salvador Dali em SP exige paciência

dali-sp01
dali-sp02
dali-sp03
Quem for visitar a exposição sobre Salvador Dali em São Paulo deve levar junto uma boa dose de paciência. O sistema de distribuição de senhas feito pelo Instituto Tomie Ohtake causa filas e uma longa espera para entrar. Em alguns casos, essa espera pode chegar a mais de 2h30. A situação fica ainda pior se estiver um calor intenso ou chovendo. As filas – uma para senha e outra para entrar – se formam na entrada do centro cultural do lado de fora, mesmo com a entrada na parte interna sendo coberta e tendo amplo espaço para abrigar os visitantes que aguardam a liberação da entrada. É um grande desrespeito ao público, já que já visitamos exposições com um fluxo maior de pessoas e com mais agilidade na entrada.
A divulgação ressalta o acervo inédito no Brasil, mas a organização não consegue fazer algo simples que é um sistema mais ágil para entrar no instituto. Apesar disso, a exposição vale a pena esse desconforto e irritação no começo. Mesmo não sendo as obras mais famosas do acervo do artista espanhol, a exposição agradará quem é fã e quem não conhece a carreira de Salvador Dali.
São 218 obras, sendo 24 pinturas, 135 ilustrações, 40 documentos, 15 fotografias e quatro filmes, das fases entre as décadas de 1920 e 1980. A maioria das obras é do segundo escalão do acervo de Dali, mas mostra muito da genialidade do artista. Há desde simples desenhos até trabalhos mais elaborados de metalinguagem em mídias diferentes, que apresentam uma grande influencia na cultura pop.
DICAS - Uma dica aos visitantes é não obedecer a ordem das sete salas porque os primeiros espaços ficam lotados com o público que entra e se aglomera nas primeiras obras. Vá diretamente para os outros ambientes que ficam vazios e são ocupados aos poucos. E depois você volta para as primeiras salas.
Outra dica para quem chegar num horário com muitas pessoas na fila do lado de fora, há uma praça a duas quadras do instituto que tem uma banca de revistas e uma panificadora. E, em frente ao centro cultural, tem a cervejaria BrewDog. Mas aí é mais indicado para depois da exposição.
LOCAL - O Instituto Tomie Ohtake fica na rua dos Coropés, 88, em Pinheiros, em São Paulo. É próximo ao metrô Faria Lima, numa caminhada de aproximadamente 10 minutos ou menos de R$ 10 se for de táxi. O espanhol Salvador Dali nasceu a 11 de maio de 1904 e morreu em 23 de janeiro de 1989, aos 84 anos. Ele é um dos mais influentes artistas da história, com obras referentes na pintura, cinema, escultura e fotografia. Ele é um dos principais artistas do surrealismo.

Confira abaixo vídeo com um resumo da exposição sobre Salvador Dali em São Paulo.

Fotos e vídeo: Andye Iore

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Feira do Clube do Vinil recebe grande público na terceira edição

feira-dez02 feira-dez03 feira-dez04
A terceira edição da feira do Clube do Vinil de Maringá foi realizada no último sábado (13) no Kubitschek Bar e recebeu o maior público do evento até agora com grande fluxo de pessoas entre 15h e 20h. Também foi a que teve o maior número de expositores e teve boa cobertura da imprensa local.
Foram 13 estandes com discos de vinil, camisetas, livros e acessórios relacionados à cultura do vinil. A feira teve público de Maringá, Londrina, Cianorte, Apucarana e Paranavaí. Mais uma vez o acervo dos expositores foi o grade destaque com muitos discos raros, importados, edições especiais de vários gêneros.

A apresentação cultural dessa edição foi de Murilo Marin, vocalista e guitarrista da banda No Crowd Surfing. Ele fez um set acústico de suas músicas e influências como Joy Division, The Smiths e The Cure. Os participantes do Clube do Vinil agradecem a rádio Mundo Livre FM, a UEM FM, o jornal O Diário, a Folha de Cianorte, o site Maringá News, o Vulgo Cultura e a RPC/Globo pelas reportagens.

murilo01
* Veja reportagem da RPC/Globo sobre a feira do Clube do Vinil de Maringá.
Fotos: Andye Iore

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Galeria Bloody Mary Una Chica Band em Maringá

Banda: Bloody Mary Uma Chica Band
Evento: Zombilly Festival
Local: Casa da Vó Bar, Maringá (PR)
Data: 7 e 8 de novembro de 2014
Fotos: Andye Iore
bloody mary-mga01
bloody mary-mga02
bloody mary-mga03
bloody mary-mga05
dia1-bloody mary
bloody mary-mga06
bloody mary-mga04

Murilo Marin faz acústico do No Crowd Surfing no Clube do Vinil

no crowd surfing09
A apresentação cultural da feira do Clube do Vinil de Maringá que será realizada no próximo sábado (13) será do guitarrista e vocalista da banda No Crowd Surfing, Murilo Marin (foto).
Ele fará um set com versões acústicas do disco “Pretending I´m not here”, que a banda gravou no ano passado por conta própria num quarto de república em Cianorte, seguindo o conceito lo-fi. O disco foi lançado esse ano e já levou a banda para show no Rio de Janeiro. “Estou terminando as músicas novas para o novo disco e vou testar algumas no Clube do Vinil”, revelou Marin. Ele também deve tocar alguns sons de suas influências como Joy Division, The Smiths, The Cure e Smashing Pumpkins.
A feira do Clube do Vinil de Maringá acontecerá no Kubitschek Bar, na avenida Juscelino Kubitschek, 441, próximo ao Parque do Ingá, das 15h às 20h, com entrada gratuita.
* Confira a página do No Crowd Surfing no Facebook.
* Veja vídeo da música "Herosuits", do No Crowd Surfing.
Foto: Andye Iore

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Documentário aborda punk atual de Maringá


Foi lançado no último sábado (6) o documentário “Marincaos: Um estudo etnomusicológico sobre o punk em Maringá”. O vídeo tem 28 minutos de duração e apresenta cinco bandas de punk e hard core da cidade. O documentário é produzido e apresentado por Karyni da Vila com imagens e edição de Marco Verri, baseados em depoimentos de sete músicos locais: Carlos Mamá (d´Os Prolétas), Carlos Poppi e Igor Camilo (do The Junkies), Bolinha e Murilo (do FFAR), Raoni Arroyo (do Ataque de Tubarão) e Digo Cabrel (do Desgraceria).
O projeto foi feito para um trabalho do quarto ano do curso de Música, da Universidade Estadual de Maringá (UEM). “A origem foi quando eu cursava Ciências Sociais e comecei a fazer um artigo sobre punk”, lembra a autora Karyni da Vila, 22 anos. “Depois mudei para a faculdade de Música e aí transformei o artigo em um documentário”.
O curioso é que são cinco bandas que representam variantes diferentes do punk rock e há depoimentos mais politizados e outros mais pela diversão, uns mais sóbrios e outros nem tanto sóbrios. O vídeo não tem a pretensão de contar a origem do punk maringaense e nem de abordar todas as bandas do gênero na cidade. O foco é em cinco bandas que estão na ativa - umas há mais tempo e outras mais recentes – e deixa a critério dos entrevistados como entrou no punk. Se por um lado falta um aspecto mais contextualizador, por outro o documentário tem uma boa qualidade de áudio e imagem, o que é muito difícil nesse tipo de projeto.
SEQUENCIA - O documentário “Marincaos: Um estudo etnomusicológico sobre o punk em Maringá” foi lançado num show gratuito ao ar livre no calçadão do Mercadão Municipal, com apresentação das bandas Os Prolétas, The Junkies e FFAR. Ele já foi apresentado na universidade e Karyni da Vila pretende dar continuidade ao projeto, que também foi feito no conceito “do it yourself”, já que ela precisou bancar despesa de filmagens.
* Confira o perfil de Karyni da Vila no Facebook.

Galeria Thee Dirty Rats - 23 de novembro de 2014

Banda: Thee Dirty Rats
Show: abertura para Bob Log III
Local: Astronete, em São Paulo
Data: 23 de novembro de 2014
Fotos: Andye Iore
thee dirty rats07
thee dirty rats08
thee dirty rats06
thee dirty rats04
thee dirty rats03
thee dirty rats02
thee dirty rats01

sábado, 6 de dezembro de 2014

O palco na rua é o melhor amigo do artista independente

bandas rua

Hoje (6) tem MarinCaos, com as bandas punks Os Prolétas, FFAR e The Junkies, tocando gratuitamente no calçadão do Mercadão Municipal de Maringá, a partir das 17h. A iniciativa da mais pura essência “do it yurself” é bem comum pelas ruas de Maringá e forma público e novas amizades.Coreto da praça, esquina da avenida movimentada, gramado no campus da universidade, praça de skate, no calçadão ou prédio público abandonado. Não há restrições e dificuldades que impeçam o show de um artista independente em Maringá. Levando ao pé da letra o lema punk “do it yourself”, bandas de rock e rappers plugam seus instrumentos e microfones e tocam para quem quiser parar e ouvir. E são muitas pessoas.
As bandas Força, Fé, Ataque e Resistência, Os Botos e Ataque de Tubarão e o rapper Ivan Marinheiro já tem amplo know how sobre a iniciativa independente. “Dou muito mais valor pra rolê na rua ou em espaços gratuitos”, considera o vocalista do Ataque de Tubarão, Raoni Arroyo. “É o palco mais democrático que existe. Geralmente quando são organizações independentes não fazem segregação de artistas”, aponta o rapper Ivan Marinheiro. “Atualmente é a melhor opção, já que existem muitas bandas e pouco espaço em Maringá”, considera o vocalista do FFAR, Murilo Rigo. “A gente faz isso pra fugir do tédio que é essa cidade”, dispara o vocalista e guitarrista d´Os Botos, Gabba Boto. “Não vamos deixar a cultura virar totalmente paga”, diz o fã de música jamaicana Felipe Stahlhoefer, que já levou seus discos de vinil para a rua, pediu ponto de energia emprestado e botou ska, rocksteady e dub pra rolar por duas vezes na região da Universidade Estadual de Maringá (UEM).

Também entre os adeptos do “do it yourself” nas ruas está a banda Montanas Trio que já fez uma tour pelo sul tocando na rua e na praia. E a Anônimos Aduzidos que fez shows ao ar livre e gratuito de lançamento do primeiro disco. No mês passado as cinco monobandas que participaram do festival do Projeto Zombilly - outro entusiasta de eventos gratuitos e que já fez vários na cidade - também entraram na onda das bandas maringaenses e tocaram numa calçada no centro maringaense.

MOTIVAÇÃO - Claro que toda reação parte da falta de opção. O que levou esses artistas maringaenses para as ruas, direta ou indiretamente, foi a falta de data disponível na agenda dos bares, falta de um esquema mais justo para os eventos, falta de mais opções de locais para shows, falta de apoio do poder público, preferência para bandas covers, entre outras situações que afastam bandas e público.
Com isso, são poucos locais abrindo as portas para bandas de som autoral e muitos eventos com bandas covers, entre outras opções não muito justas. Muitas destas bandas já tocaram diversas vezes na cidade, mostrando um comodismo na agenda e não a intenção de formação (e informação) de público. Dizer que show com banda cover dá mais público é uma desculpa muito vaga. Há um grande público interessado em som autoral local e muitos eventos atraem grande público assim. Maringá tem hoje mais de 50 bandas de som autoral, o que é garantia de bom público em qualquer evento. Falta viabilizar melhor isso.

Fotos: Andye Iore

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

A festa com visão parcial de Bob Log III

Show: Bob Log III
Data: 23 de novembro de 2014
Local: Astronete, São Paulo
Fotos: Andye Iore



bob log-sp01

Bob Log III é uma personalidade entre as onemanbands do mundo. Ele é mais uma personagem atrás de uma fantasia, mas tem uma peculiaridade na parte sonora: seu set tem base eletrônica com quatro pedais que ele vai apertando alternada e freneticamente com o pé esquerdo. Isso faz com que em algumas músicas pareçam uma mistura de delta blues com drum´n´bass. O que é festa garantida na plateia.
Foi o que aconteceu no Astronete, em São Paulo, no encerramento da tour brasileira, em mais uma produção bacana da Mamma Vendetta. Bob Log III fez um show com pouco mais de 1h de duração e ganhou muitos fãs, entre quem não o conhecia. A fórmula é conhecida de outras monobandas: vai intercalando brincadeiras e interação com o público entre as músicas do set. Mas aqui com uma roupagem bem diferente. Ele se apresenta com um macacão (o do dia era de veludo vermelho) de homem-bala, botina da roça e um capacete com um telefone acoplado. O curioso é que a combinação do cacete com o visor escuro e a baixa iluminação dos bares onde toca, mal dá visão para ele. O que faz com o público ofereça cerveja e ele não consiga ver o braço do fã esticado bem à sua frente com a oferta da garrafa. E, quando finalmente consegue pegar uma garrafa que é colocada aos seus pés, ele se vira para o fundo do palco, ergue o capacete e bebe. Isso quando ele não chuta a garrafa enquanto está tocando e derruba a cerveja.
Assim Bob Logo foi distribuindo balões ao público e pedindo para que jogassem enquanto ele tocava, pegou um bote inflável do fundo do palco e passou para o publico se jogando em cima enquanto tocava. Cena de um dos mais bacanas crowd surfing já feitos. E o que quase destruiu um projetor no teto do Astronete. Como Bob Log mal enxergava, ele foi se apoiando ao que conseguia encostar enquanto era carregado pelo público. E quando voltava para o palco se agarrou ao projetor que quase foi ao chão. E todo mundo se divertindo e dando risada.
No final, a cena clássica de seus shows. Ele pede que uma garota se sente em sua perna enquanto ele toca “I want your shit on my leg”. Mas a brincadeira em São Paulo ganhou mais diversão ainda porque nenhuma menina atendeu o pedido e um homem foi ao palco e sentou na perna de Bob Log. O show seguiu na maior normalidade tendo no palco quase que uma personagem de desenho animado de comédia que diverte de crianças a adultos. E que fica entre o público depois do show conversando e vendendo seus discos como se não fosse o artista principal da festa.

bob log-sp02
bob log-sp03
bob log-sp05
bob log-sp04
bob log-sp07
bob log-sp08
bob log-sp06
bob log-sp09

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

O disco de vinil inspirando os pinceis


O britânico Pete McKee (foto), 48 anos, é um cara bacana! Ele é artista plástico e gosta de rock e discos de vinil. E, melhor, junta tudo em seu trabalho.
McKee nasceu em Sheffield, cidade com mais de 500 mil habitantes e grande tradição futebolística e roqueira. Assim, a cidade, a música e a paixão que nutre o futebol foram inspirações para ele começar a desenhar e pintar. Tudo com o sutil humor inglês, que causa um misto de ternura e melancolia nas artes influenciadas por pop arte e, muitas delas, feitas no formato de uma capa de um long play. Ele também é cartunista esportivo de jornal.

A relação com a música vai além. McKee toca ukelele numa banda e também é DJ. E, claro, é amigo de várias bandas, tendo feito trabalho para o Oasis, Arctic Monkeys, entre outras. Além de ser bem sucedido comercialmente em vários países. O que já rendeu que suas artes estampassem livros, canecas, capas para telefone celular, entre outros.

É comum ver personagens de Pete McKee nas artes em situações comuns a qualquer fã de discos de vinil. Seja curtindo introspectivamente ao fone de ouvido no quarto em casa, seja garimpando numa loja. Outro aspecto interessante é passar bons minutos tentando descobrir quais capas de discos estão nos detalhes de suas pinturas. (clique nas imagens para ampliar)

* Confira o site de Pete McKee.

Foto: Sheffield Telegraph
Imagens das artes: site de Pete McKee

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Neil Young lança edição especial com vinis e camisetas

neil young-camisetas

Neil Young deu uma boa opção de presente de Natal aos fãs. Foi lançada hoje uma edição especial com quatro discos e quatro camisetas (foto). A segunda edição de serie “Vinyl box” tem os discos “On The Beach” (1974), “Times Fades Away” (1973), "Tonight’s The Night” (1975) e “Zuma” (1975) em reedições remasterizadas e em disco de 180 gramas. O box vem também com quatro camisetas em algodão orgânico e com estampas de cada uma das capas desses discos. O box custa aproximadamente R$ 512 (US$ 199,99) à venda pelo site de Neil Young.