terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

A garagem aumentando...


Novas miniaturas que chegaram na semana passada e deixaram minha garagem muito mais bacana !!!

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Um presente do Batmobile


Pra quem, infelizmente, não pode ir no Psycho Carnival 2012, o Projeto Zombilly mostra com exclusividade o set list do Batmobile no festival (imagem à esquerda). Ao receber o set do vocalista e guitarrista Jeroen Haamers não imaginei que teria uma boa surpresa: o set foi escrito no verso de um cartaz bem bacana de um show do Batmobile em 2004 (imagem à direita).
E agora estou em dúvida se guardo o set como lembrança de um dos shows mais bacanas que vi até hoje ou se mando enquadrar o cartaz.
Outro presente legal foi conhecer pessoalmente a própria banda. Humildade, camaradagem e muita simpatia. No meio dos papos falei pra eles escolherem um bottom cada um de presente e as escolhas foram Hasil Adkins e Dick Dale.

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Galeria Zombie Walk em Curitiba

Imagens da Zombie Walk que acabou de rolar em Curitiba como evento paralelo do Psycho Carnival 2012. Agora o público chegou nas Ruínas de São Francisco para shows.
Acho que essa foi a edição que mais reuniu público e a criatividade tomou conta das fantasias e maquiagens.
Fotos: Andye Iore














sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

E vai rolar a festa...

O Projeto Zombilly já está em Curitiba para o Psycho Carnival 2012. A festa começa hoje com seis bandas brasileiras no Espaço Cult: Hillbilly Rawhide, Crazy Horses, The Mullet Monster Mafia, Chernobillies, Cwbillys e Feras do Caos. E já tem gringo topetudo andando pelas ruas da cidade. Para quem vem de outros estados e sofria com o frio curitibano, uma boa notícia: faz calor por aqui! Temperatura em torno de 22ºC agora podendo a chegar a 28ºC à tarde. O que deve ser mantido para o final de semana e feriado. Portanto, deixem as blusas em casa e se preparem para beber muita cerveja Diabólica.
Estaremos lá no final da tarde montando a exposição de fotografias com imagens novas bem bacanas!!
O Espaço Cult fica na rua Dr. Claudino dos Santos, 72 (próxima a praça Tiradentes e o Memorial Curitiba).

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Entrevista - The Brown Vampire Catz


A banda londrinense The Brown Vampire Catz é outra brasileira que é admirada pelos gringos que vem ao Psycho Carnival. Sem contar a camaradagem com os fãs brasileiros. O wrecking ferve quando o trio Preto Aranha (guitarra e vocal), Felipe (baixo) e Fabrício (bateria) está no palco. E a banda promete boas novidades para esse ano. Um novo set tem músicas novas que estarão no segundo álbum a ser lançado no segundo semestre e ainda um cover inusitado, de fora da cena psycho.

Batemos um papo com o folclórico Preto Aranha que comentou sobre o festival curitibano, citou curiosidades da tour europeia que a TBVC fez e prometeu aterrorizar o público com sua caretas e colar de ossos.

ENTREVISTA
ZOMBILLY - Vocês já tocaram várias vezes em festivais em Curitiba. Como tocar de novo para o mesmo público e manter o interesse das pessoas que já viram o show?
PRETO ARANHA -
Na minha opinião, o público no PsychoCarnival não é o mesmo de todo ano. A cada ano, este público cresce junto com o festival e, é interessante pra qualquer banda, estar em todas edições possíveis do PsychoCarnival. Leva-se em consideração também, que é um dos maiores festivais da música psychobilly do mundo e hoje, acredito que não fica atrás dos grandes festivais europeus e americanos, haja vista a diversidade de atrações que são oferecidas durante a festa do carnaval mais roqueiro do mundo. Portanto, pra TBVC é muito importante estar tocando no PsychoCarnival pois, sempre tem gente diferente prestigiando. A cena tá crescendo e isto, é graças a grande sacada do Vlad, que conta com o apoio da infernal Zombie Union.

Como está o trabalho para o segundo disco?
Temos 11 sons pro disco novo. Tá atrasado mas, queremos entrar em estúdio ainda nesse primeiro trimestre de 2012. E nesse disco, traremos dois sons instrumentais, dois covers, duas em português e os cambau. É naquela pegada TBVCatiana já manjada, no entanto, procurando mostrar o amadurecimento da banda, na produção deste segundo disco.


Você vai tocar no mesmo festival que uma de suas principais influências, o Batmobile. O que significa isso para você?
Já tocamos grandes nomes da música psychobilly, como por exemplo, Guanabatz e Gorilla. Mas, a Batmobile foi uma das maiores referências pra mim, como guitarrista. Admiro muito o trabalho deles, desde sempre. Por isso, você sempre vai tá achando que, na hora que você estiver se apresentando, esses "homi" vão tá vendo você e, quem sabe, percebendo que eles influenciaram e influenciam uma galera. Batmobile é "tirrívi"...

Você tem iniciativas que muitas bandas não têm mais, como fazer camisetas, adesivos, bottons e divulgar a banda por meios diferentes. Como é isso para você e por que você acha que muitas bandas já não se preocupam com isso?
Hoje a banda vive dos shows e do merchan. Hoje, não é só cd...quanto mais bugiganga você tiver pra oferecer, com mais bugiganga da tua banda, neguinho vai andar e vai haver a divulgação do teu trabalho...do teu nome. Isso tudo é investimento, meu nobre. Quem não investe não colhe. Ainda acho que investimos pouco... temos que investir bem mais.

Londrina tem muitas bandas bacanas de rockabilly e psychobilly. Mas poucas conseguem gravar disco e levar o trabalho pra frente. Você acha que a turma hoje está mais focada em só fazer shows?
Acho que, o trabalho de uma banda, não se resume só em fazer shows. Tem todo um contexto que vai além disto. Um ponto fundamental é gravar música/disco e até vídeo pra postar no Youtube que, é carro chefe hoje pra divulgar a banda. Se a banda for do caralho, tocar bem mas não tiver um foco, um projeto, uma meta... tá fadada à ficar pra trás e ser "comida pelo tempo", diríamos assim.

Falando em Youtube, a TBVC tem vídeos publicados na web. Como vocês trabalham com isso?
Falam por aí que não temos muitos acessos... é de duas uma, ou as duas de uma vez: ou a qualidade dos vídeos e dos áudios são ruins ou a banda é ruim mesmo. Vamos tentar descobrir o segredo disto mas acho que não tem desculpa não....

Como foi a tour que a banda fez pela Europa. Quais experiências ficam de uma viagem dessa? Vai rolar outra esse ano?
A tour pela Europa foi fundamental pra banda crescer. No entanto, lá, não é muito diferente daqui, em questões de shows. Não é muito diferente do que vivemos aqui não. Aliás, lá é mais difícil pois qualquer banda tem que ter, de preferência, uma van e todo seu back line pois, as casas de shows não oferecem nada pras bandas...somente espaço. E cara, temos que amarrar algo pra 2013 pois, pra este ano não dá mais tempo. Lá, os caras fecham as datas com 6-12 meses de antecedência. E se você pisar na bola, dificilmente pisará naquela casa de novo....espaço fechado. Lá, funciona bem a coisa.

Como será o set para o Psycho Carnival 2012?
O set será de hit antigo, uma instrumental nova e um cover novo. Teremos os 50 minutos mais intensos de nossa carreira e, se "Deus quisé e o Cramunhão-Enkapetado não atrapaiá", vai ser um show bacana às pampas!

LINKS
• Facebook do The Brown Vampire Catz
• MySpace do The Brown Vampire Catz

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Uma cerveja ska


Para os meus amigos que estão trabalhando, dedico essa saborosa Red Stripe. Acabei de tomar beeem gelada essa cerveja jamaicana ao som de um ska roots.

Entrevista com The Wreck Kings


O nome The Wreck Kings é bem adequado ao guitarrista e vocalista da banda, Björn Upio. O alemão do topete amarelo é dos que mais festam no Psycho Carnival, mesmo quando não está tocando. Björn é visto na maior animação no wrecking e diverte os amigos falando muita coisa em português.

No Psycho Carnival 2012 ele estará de volta com sua nova banda, o The Wreck Kings, já que o Chibuku acabou no ano passado. A nova banda não faz um som pesado como a anterior, mas é bem bacana também. O quarteto alemão vai tocar músicas do disco "Under Pressure", lançado em 2010, e também mostrará músicas novas. A banda avisa que estará com vários produtos para vender e Björn revela: “Pode me pagar com o ‘Suco do Inferno’ como moeda de troca...” [risos]

Confira entrevista que fizemos com o The Wreck Kings, onde Björn fala sobre as duas bandas, como será o show no festival e por que ele gosta tanto do Psycho Carnival:

ENTREVISTA
ZOMBILLY - Quais são as diferenças entre The Wreck Kings e o Chibuku?
BJÖRN -
As diferenças são: banda diferente, música diferente, os membros da bandas são outros, nomes diferentes, músicas diferentes, ..... além de Roberto e eu tudo, é diferente! Eu não gosto de comparar as duas bandas.

Por que vocês formaram o The Wreck Kings em vez de seguir com Chibuku?
Começamos com o The Wreck Kings em abril de 2009 e o Chibuku acabou em setembro de 2011. Com o Chibuku foi ficando mais difícil encontrar tempo para tocarmos por causa de empregos, filhos, família, etc. Essa é a razão pela qual nós terminamos ... como uma banda que deveria tocar em muitos shows quanto fossem possíveis, para divulgar a música! Quem sabe, talvez algum dia possamos voltar ... vamos ver o que acontece.

Como é o álbum "Under Pressure"?
Nosso primeiro álbum, "Under Pressure", saiu no Inverno de 2010, lançado pela Crazy Love Records. Incluindo músicas rápidas, pesadas e agressivas, bem como algumas “baladas” ... temos até um “blues arrastado”. As 13 músicas passam por todo o gênero do rock'n'roll.


Você veio para o Psycho Carnival várias vezes. Umas para tocar, outras para curtir. O que é o Psycho Carnival para você?
O Psycho Carnival para mim é algo como "minha segunda casa". Muitos “freaks” (gente boa!), ... um monte de amigos. A organização é perfeita, tem grandes bandas, o "Suco do Inferno" [caipirinha com cachaça] ... na minha opinião o Psycho Carnival é um dos melhores festivais de psychobilly do mundo. Para mim é!! Eu continuo dizendo a todos na Europa para mexer suas bundas e irem para o Brasil para curtir o Psycho Carnival!!

Quais são as diferenças entre o Psycho Carnival e festivais de psychobilly na Europa?
Nos últimos nove anos (é o que eu lembro) o Psycho Carnival tornou-se um dos maiores festivais de psychobilly do mundo, com todos os tipos de bandas realmente boas. Para mim, a principal diferença é que você não pode comprar "Suco do Inferno" em festivais na Europa [risos]. É difícil responder a essa pergunta, porque ao redor do mundo você vai encontrar o mesmo tipo de “freaks psychos” com idiomas diferentes, clima diferente, etc. Mas é sempre o mesmo tipo de pessoas legais. É realmente muito difícil comparar.

Quais bandas brasileiras que você acha que poderiam ser bem aceitas na cena psychobilly se vivessem na Europa?
Eu acho que um bom começo é sempre mais fácil quando as bandas cantam em inglês, para que mais pessoas possam entender. Eu gosto de ouvir o som, mas não apenas a música, quero entender a letra. Mas as bandas não devem procurar “o sucesso”. O psychobilly é "underground". E deve ficar assim, porque eu acho que é por isso que a cena é tão viva. Mantém o lado malvado da música.

O que você acha das bandas novas de psychobilly que tocam com influências de metal?
Eu gosto do psychobilly mais pesado ... lamentei muito ruim que o Frenetic Trio acabou em 2005. Mas eu amo todos os tipos de psychobilly, todos os tipos de rock'n'roll ... “hell yeah” !!!! [risos]

Como você usa a internet para divulgar o The Wreck Kings e qual a sua opinião sobre essas ferramentas?
A internet tornou tudo muito fácil para chegarmos a quase todo mundo neste planeta doente e louco ... nós, como todo mundo, usamos a internet todo o tempo para entrar em contato com as pessoas, para agendar shows, etc ... Esqueci completamente como era antes de existir a www ... os sites, Facebook, MySpace, etc. Existem tantas maneiras ... às vezes tudo é muito fácil hoje... [risos]

Como será o set do The Wreck Kings no Psycho Carnival?
Nós vamos tocar o quanto o Vlad deixar ... [risos]. Não, vamos tocar músicas do álbum "Under Pressure", é claro, e também algumas músicas novas ... já estamos trabalhando no novo álbum. Espero que possamos começar a gravar no final de 2012 ... e vamos tocar alguns covers. Venha nos ver ao vivo no Psycho Carnival e confira!... Valeu, muito obrigado, até mais ... vejo vocês no Psycho Carnival!! Saúde, prost, cheers, skol, ...

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• MySpace do The Wreck Kings

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Entrevista com Sick Sick Sinners


O Sick Sick Sinners é a banda brasileira que os gringos querem ver no palco. Os shows do trio curitibano costumam reunir muitas pessoas espremidas na frente do palco como também botam fogo no wrecking no meio do salão.

E o Sick Sick Sinners vem com novidade nesse Psycho Carnival. A banda tocará uma música nova e o set será baseado no disco “Hospital hell”, lançado no ano passado. É esse show que a banda apresentará na tour que fará em março na Europa.

Batemos um papo com o guitarrista e vocalista Vlad Urban que comentou sobre o set no festival, a tour européia e revelou detalhes interessantes sobre a organização do Psycho Carnival:

ZOMBILLY - No Pyscho Carnival do ano passado o SSS mostrou músicas que seriam lançadas depois no “Hospital Hell”. O que tem de novidade dessa vez no set?
Vlad Urban - Esse ano vamos tocar todas as músicas do Hospital Hell e talvez algumas coisas novas, acabamos de fazer uma musica nova chamada "Nasty Girl", vamos fechar definitivamente o set essa semana, e provavelmente vai ser o show da tour que vamos fazer na Europa.


Logo depois do Psycho Carnival o SSS parte em mais uma tour gringa. Como será essa tour?
Mais uma tour insana...são 14 shows em 17 dias. Vai ser paulera! É a tour do "Hospital Hell" na Europa. Vamos lançar em vinil o disco na Europa nesta tour e é um show que não fizemos lá ainda. Vamos passar por seis países e tocar em alguns festivais legais também.

Vocês vão tocar em locais que já tocaram ou será em lugares novos?
Grande parte dos shows são em algumas cidades que já tocamos, mas em lugares novos. Este ano vamos tocar na Espanha, coisa que não fizemos na tour em 2009.

Quais são as lembranças boas da tour passada? E as ruins, as “roubadas”?
A tour passada foi maior que essa que essa que vamos fazer. Mas foi excelente! Muito shows legais, tocamos em dois "squaters", na França, bem bacanas. Tocamos com muitas bandas legais, novas, como Lunatics, Green Moon Sparks, Dirty Horrible Bastards entre outras. Fizemos uma tour bem corrida. Acho que a maior roubada foi tocar no último dia, sair do show e ir direto para o avião, sendo que tínhamos tocado na noite anterior. E eu, pelo menos, não tinha conseguido tomar banho direito, por causa do frio. E também por que não tinha aquecimento no chuveiro, ou mesmo no prédio... foi punk.

Quais são as diferenças entre tocar no exterior e fazer tour no Brasil?
Cada lugar que você vai é diferente, mesmo quando vamos tocar por aqui. O que o que tem de legal, tanto na Europa como nos EUA, é esse tipo de circuito com vários shows em um pequeno período de tempo. Em relação ao público acho que o público brasileiro é mais quente. Mas mesmo isso não é tão diferente como em países como França e Espanha. Mas mesmo na Alemanha e Inglaterra sempre somos muito bem recebidos.

Como está o trabalho para lançar o segundo álbum do SSS?
Vamos nos preocupar com isso só no segundo semestre deste ano. Temos muitos riffs e músicas inacabadas na manga. Mas temos que ter tempo para realmente nos dedicar a isso. É legal quando você consegue fazer uma pré produção e pensar no disco. Estamos há muito tempo tocando. Tem muita banda que tem que fazer discos às pressas, por causa de contrato e acaba não conseguindo chegar aonde quer. O Sick Sick Sinners não tem contrato, então pode ter todo o tempo do mundo para fazer os próximos discos. Claro que também não queremos demorar muito para lançar um novo trabalho.

Tocar no palco do Psycho Carnival é um relaxamento no meio da correria de organizar o festival? Como é pra vocês esses dois lados?
Não acho que seja um momento de relaxamento porque, afinal de contas, estamos ali descendo a lenha, concentrados pra fazer um show legal. Mas com certeza alivia o stress a medida que você faz um outro tipo de trabalho. Mas depois que acaba o show o trabalho com o festival continua, volta a outra paulera. [risos]

Qual é a história desse Psycho Carnival... como foi pra escolher o Batmobile e o Coffin Nails?
Esse ano foi muito legal por que tivemos o apoio de um vereador de Curitiba, o Jonny Stica, que percebeu a importância do Psycho Carnival. Não só para o turismo mas também para a cena cultural da cidade. Com o apoio dele foi possível diminuir os custos do evento deste ano. Sempre é muito difícil conseguir apoio para um evento em Curitiba no carnaval, pois a maioria da população vai para a praia e o marketing promocional das empresas segue esse fluxo. Muitas vezes planejamos fazer um grande festival com apoios "certos" que não se confirmam e temos que cancelar uma ou outra banda no meio do caminho. Infelizmente. A escolha do Batmobile foi uma demanda do público. O que sempre norteia as nossas escolhas. E o Coffin Nails veio fechar com chave de ouro line up do festival. É muito bacana porque são duas bandas que tocaram no Klub Foot, meca da cena psychobilly mundial! É muito bacana reunir duas bandas deste quilates em um festival no brasil quase 30 anos depois.

Mais uma vez o festival será em um lugar diferente. Quais as dificuldades de se ter um lugar permanente prum festival que tem tanta visibilidade?
Na verdade fizemos essa opção justamente para facilitar para o público de fora de Curitiba. Cerca de 50% do público do Psycho Carnival não é de Curitiba. Quando você consegue encontrar um local central, perto de aonde a maioria do pessoal fica hospedado, é perfeito. Sempre temos bastante ofertas de local. Mas buscamos sempre o que vá atender melhor o público do festival.

LINKS
• MySpace do Sick Sick Sinners
• Facebook do Sick Sick Sinners

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Um horror de chocolate


A americana ThinkGeek lançou uma caixa com bombons. Até aí nada demais. O bacana é que os bombons tem formato de rostos de zumbis e são recheados com cereja (como se fosse um cremoso cérebro). A caixa vem com seis bombons e custa em torno de R$ 17,50. Saiba mais (texto em inglês).
Com dica do @eltontelles

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Entrevista com The Rocker Covers


Um dos shows mais animados no Psycho Carnival 2012 deve ser da banda inglesa The Rocker Covers. O trio de rockabilly se apresenta no domingo (18) e convida o público do festival a festar com a banda no palco enquanto estiver tocando.

O Rocker Covers faz versões de sucessos do rock e pop, mas no estilo rockabilly clássico. Assim é possível ouvir “(You Gotta) Fight For Your Right (To Party)” (do Beastie Boys), “American Idiot” (do Green Day), “All I Want For Christmas Is You” (de Mariah Carey), entre outras surpresas. A banda também ganhou destaque na internet pelos seus videos. Entre eles para a primeira música citada acima. A versão de “(You Gotta) Fight For Your Right (To Party)” segue o mesmo roteiro do video original do Beastie Boys, mas mostrando clichês do rockabilly com muita diversão.

O Rocker Covers vem ao Brasil divulgando o disco “Revved Up” lançado com 13 músicas gravadas com equipamento vintage - como gravador de fita de rolo - e foi lançado pela Greystone Records. Confira entrevista que fizemos com o baixista Scott Mad Man que fala sobre a expectativa do show no Psycho Carnival e de como será a apresentação da banda no Brasil:

ZOMBILLY - Como vocês tiveram a ideia de fazer o Rockers Covers?
SCOTT MAD MAN -
Tivemos a ideia de fazer versões de sucessos contemporâneos quando estávamos em turnê com nossa outra banda, Rock it Dogs. Nos dias de folga nós tocávamos nas ruas para ganhar uma grana extra e ficamos entediados de tocar rock dos anos 50. Então começamos a tocar algumas músicas mais recentes que achávamos que soariam bem. Desde então decidimos fazer um disco assim e fazer shows. E tudo começou daí.

Há alguma regra na escolha das músicas?
Não há nenhuma regra na verdade. Às vezes achamos que uma música pode ser bem legal para tocarmos, mas não funciona como um rockabilly. Às vezes a coisa começa com um riff de uma música e dá certo. Nós tentamos escolher músicas que as pessoas lembram por um bom tempo e não músicas pop descartáveis.

Quais são as músicas que mais animam o público nos shows do Rocker Covers?
Conseguir uma boa reação da plateia pode variar de um público para o outro. Há algumas músicas que o público canta junto que não nunca falham. Como “"Sweat (A La La La La Long)” [do Inner Circle] e “Are you gonna be my girl” [do Jet]. São dois sucessos na Inglaterra e sempre as pessoas cantam e dançam essas.

Como está a cena de rockabilly hoje na Inglaterra?
A cena inglesa está viva e muito bem atualmente. Apesar disso, somos vistos um pouco como malucos por parte do tradicional público rockabilly. Nós estamos sempre tocando em locais diferentes, como eventos de carros, festivais de música e convenções de tatuagens, entre outros. Sempre com plateias misturadas, onde há fãs de rockabilly, claro, mas muito mais gente de outros estilos.


Como é para vocês tocar no Brasil pela primeira vez?
Estamos realmente muito animados por tocarmos no Brasil pela primeira vez. E muito ansiosos por vermos a reação das pessoas em nosso show no Psycho Carnival. Esperamos que os brasileiros gostem do nosso som. Aqui na Inglaterra é comum o público subir no palco, dançar e cantar as músicas enquanto tocamos. E isso cria uma ótima atmosfera como uma festa. Vamos ver como o público vai reagir.

O que vocês sabem sobre as bandas brasileiras de rockabilly e psychobilly?
O Coffin Nails tocou com algumas bandas brasileiras em festivais no passado. E claro que conhecemos bandas como Os Catalépticos, As Diabatz, Sick Sick Sinners e The Brown Vampire Catz. Essas bandas lançaram discos por aqui ou fizeram tour na Europa. O Psycho Carnival também é bem conhecido por aqui. Por isso não vemos a hora de chegar no Brasil e tocar nesse grande festival para vocês.

Como será o set do Rocker Covers no Psycho Carnival?
O nosso set no Brasil será uma mostra de um típico show do Rocker Covers: rock clássico e hits pops tocados em nosso estilo rockabilly com muita diversão para a banda e plateia ao mesmo tempo. Torcemos para que o público conheça a maioria das músicas que vamos tocar e curta a festa conosco!


FORMAÇÃO
• Kris ‘Rock-It’ Passmore – guitarrista e vocalist (Rock-It Dogs)
• Scott ‘Mad Man’ Milsom – baixista (Coffin Nails and Rock-It Dogs)
• Ian ‘Boss’ Bostic – baterista (Rock-It Dogs)

LINKS
• Site official do The Rocker Covers
• Dowload do disco “Revved up
Facebook da banda
MySpace da banda

Fotos: The Rocker Covers

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Zombilly no Radio - dia 4 de fevereiro de 2012


Abertura
T. Rex - Teen Riot Structure

Psycho Carnival
Johnny Cash - Luther Played the Boogie
Johnny Cash - Mean Eyed Cat
Johnny Cash - You Win Again
Johnny Cash - Hey Good Lookin'

Smiths - This Charming Man
Smiths - Sweet and Tender Hooligan
Morrissey - Everyday Is Like Sunday
Morrissey - The Last of the Famous International Playboys

Cinema
Prince Buster - Flying Ska
Bad Manners - The Undersea Adventures Of Ivor The Engine
The Slackers (foto) - Strychnine (The Sonics Cover)
The Slackers - Attitude (The Misfits Cover)

Sonny Burguess - My Bucket Got A Hole In It
Full Blow Cherry - Rockaway Beach
Batmobile - all by myself
Batmobile - sinners rock
Encerramento

Zombilly no Radio
UEM FM 106,9 - www.uem.br
Data: 4 de fevereiro de 2012, sábado, às 18h
Reprise: 8 de fevereiro de 2012, quarta-feira às 23h59
Pesquisa, acervo, apresentação e edição: Andye Iore
Coordenação: Paulo Petrini

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Entrevista com BigTrep

A banda carioca BigTrep volta ao palco do Psycho Carnival e promete muita diversão no dia 18 (sábado). O grupo foi formado em 1986 e desde então compôs inúmeras músicas e volta e meia aparece em algum palco mostrando suas músicas com histórias de horror, bebedeiras e sexo. O som fica entre o rockabilly e psychobilly, com referencias de garage, jovem guarda e blues. É uma ótima oportunidade de ver um dos shows mais animados do cenário Billy brasileiro. Além do show, a banda informa que levará CDs e camisetas para vender. Batemos um papo com o guitarrista e vocalista Mauk, que comentou sobre a expectativa do Psycho Carnival, anunciou novidades, entre outros assuntos:

ZOMBILLY - A banda existe há quase 30 anos. Como é seguir tocando por tanto tempo nos mesmos esquemas independentes?
MAUK -
Olha com certeza tocamos porque gostamos. Não ficaria triste com condições mais legais. Porém, de uns anos pra cá, a coisa mesmo no independente melhorou muito sem comparação com os anos passados. Ainda bem porque seria triste se retrocedesse [risos]. Não dá pra viver disso. Mas, enquanto eu e o Edu e os rapazes estivermos de pé, vamos tocar o barco pra frente.

Vocês vão tocar no Psycho Carnival antes da principal atração do evento, o Batmobile. O que isso representa para vocês?
É, vamos fazer isso pela segunda vez. A última participação nossa foi no Carnival de 2006 onde tocamos também antes do Batmobile. Pra mim é uma honra e um prazer tocar com uma das minhas bandas favoritas. Afinal, quando começamos com a banda em 1986, o EP do Batmobile e a coletânea "Psycho Attack Over Europe", além de outros, rodavam frenéticamente nas fitas cassetes lá de casa...

Como está o trabalho da banda atualmente? Vocês estão compondo músicas novas ou só estão tocando?
Sim temos uma penca de músicas novas! Eu nunca paro de compor. Ando até perturbando os outros ultimamente pra fazer umas parcerias. Então enviei músicas para o Vlad, Coxinha, pras meninas do Diabatz, pro Bjorn do Wreck Kings, também um rapaz de Juazeiro do Norte me mandou uma letra pra fazer uma música pra banda dele e eu fiz. Quem sabe não pertubo o Jeroen Haamers [do Batmobile] pra fazer uma também... [risos] Sem contar meus trabalhos paralelos. Nosso último CD é de 2003. Temos um EP de 2004 mas é de canções vertidas para o Espanhol. Regravamos 13 músicas ano passado e vamos fazer o EMBOLACHA para lançar em Vinil e vai sair em CD também esse album se chama "Sem Destino". Temos também 11 músicas em inglês e devemos entrar em estúdio pra gravarmos depois do Carnival e Eu e Edu estamos compondo mais umas músicas para um CD de inéditas a ser lançado até o final do ano.

Quando vocês começaram não existia internet. Como vocês usam a net para divulgar o trabalho da banda e isso é uma ferramenta que possibilita as bandas sobreviverem sem gravadoras?
Bem, nós usamos tudo o que ela nos possibilita. Temos nosso site que ainda está em construção, o MySpace que não usamos muito mas está lá, também o Toque no Brasil, o email (bigtrep@gmail.com ) para contato, o perfil de Artista do Facebook pois o outro o FB acabou com ele. Olha, antigamente era um perrengue desgraçado e não sou saudosista. Hoje em dia é muito melhor para o artista divulgar e fazer o seu trabalho, se tornar conhecido. Sendo assim acho que é mais democrático e prático. Acho que enquanto artista você consegue sobreviver sem a gravadora, conquistar seu lugar. Mas isso não invalida de você poder ter parceiros. No caso gravadoras ou distribuidoras.

Como será o set no Psycho Carnival?
O Set no Psycho Carnival terá canções de todos os tempos da banda. Talvez coloquemos algo do disco que a ser gravado com canções em inglês e com certeza tocaremos covers. Ainda não sei o tempo que teremos no palco. Mas em Londrina o set tinha 18 músicas e só conseguimos sair do palco quando tocamos a trigésima música... [risos]. Acho que foi o quinto bis... [risos] Quanto as participações não pensamos em nada. Mas sempre é possível. Nós tocaremos também na segunda-feira, nas Ruínas, com o "Tributo a Gene Vinccent". Será BigTrep tocando Gene Vincent e mais umas... se bobear, fazemos o show tocando só The Clash emendado... [risos]

Qual será a formação que tocará no Psycho Carnival?
A formação é a mesma desde 2008 sendo que eu, Edu e Fernando estamos juntos desde 2004: Mauricio Garcia (Mauk) - voz e guitarra; Eduardo Garcia (Eddie Bopper) - voz e baixo acústico; Fernando Oliveira (Ollie888) – bateria e Leandro Guimarães (LCarburator) – guitarra.

• Confira o site oficial do Big Trep
MySpace
Toque no Brasil
Facebook

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

“Luz forte, luz forte, luz forte!”


* esse post tem spoilers

FILME: “Caçador de Trolls” - GÊNERO: horror / mockumetary
DURAÇÃO: 1h45 - DIREÇÃO: Andre Ovredal

O QUE É: homem caça trolls em uma reserva florestal protegida pelo governo da Noruega. Uma equipe universitária segue o caçador filmando um documentário.

OPINIÃO: é um dos melhores filmes de horror que vi nos últimos tempos... apesar de ter muitas cenas de humor irônico (inspirado no Monty Phyton). É um upgrade no desgastado estilo mockumetary, tipo “A bruxa de Blair”, e tem boas críticas: entre elas ao governo e ao fanatismo religioso. No caso da religião, os trolls sentem cheiro de sangue de pessoas católicas. Só das católicas. E isso causa uma paranoia na equipe que só procura operadores de câmeras que não sejam cristãos. Essa referência é bem comum na Noruega, berço dos casos escandalosos de metaleiros queimando igrejas. Outro ponto tosco do filme é que os trolls são – inexplicavelmente - sensíveis a luz. O filme ganhou prêmios em festivais europeus e já há uma versão em produção em Holywood.


FINAL: aparentemente o caçador e a equipe de documentaristas tem sucesso na missão. Mas acabam sendo “escondidos” pelo governo que transmite uma mensagem via televisão omitindo a verdade da população.

ONDE VER: internet
• Veja trailer de "Caçadores de trolls"