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quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Banda de um som louco sem rótulo lança compacto

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A banda curitibana 99NoizeAgain lançará um compacto em vinil em dezembro pelo selo alemão Violent Heartbeat Records. O novo disco “II” (capa abaixo) tem dois sons - “Broken old rules” e “Manfrend” – e sairá em edição limitada de 300 cópias. O 7” é dedicado ao artista Magoo, que participava da cena independente curitibana e morreu atropelado em abril desse ano.
O 99NoizeAgain é um trio com David Ernst (guitarra e vocal), Emiliano Ramirez (bateria e vocal) e Mutant Cox (baixo e vocal). 
A banda foi criada em 2011 e estreou no festival Psycho Carnival 2012. Desde então conquista fãs onde toca com seu rock´n´roll rápido e pesado que mistura influências de psychobilly, surf music, heavy metal e punk rock.
Uma curiosidade é que Nery e David curtiam um som da banda holandesa Peter Pan SpeedRock quando tiveram a ideia de tocar juntos fazendo um som de “rock louco sem rótulo". Eles marcaram um ensaio, fizeram alguns sons e mostraram para o amigo Cox que se identificou e falou que “tava com noizagain”, em referência às parcerias e amizades do rock curitibano.

O trio não costuma tocar muito porque a “concorrência” com as bandas principais de seus músicos é forte: David Ernst é do Krappulas, Emiliano Ramirez toca no Sick Sick Sinners e The Mullet Monster Mafia e Mutant Cox em varias bandas como Hillbilly Rawhide e Sick Sick Sinners.
DISCOGRAFIA - O primeiro disco do 99NoizeAgain foi o single virtual “Dry Snow” lançado em 2013 com três músicas. Depois o EP “Dustrock” lançado no ano passado com seis músicas pela Zombies Union Records. E agora o 7” acaba com a ansiedade dos fãs por sons inéditos. O chicote vai estralar e a caixa de som vai tremer!!!

99NoizeAgain
SITE: http://99noizagain.bandcamp.com
FACEBOOK: @99noizagain
CONTATO: (41) 8893-4485
COMPRAR O DISCO: sentaaporva@gmail.com


Foto: Andye Iore

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Feira de vinil reúne multidão em galeria

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Uma galeria na rua Teodoro Sampaio, em São Paulo, ficou marcada como um dos maiores encontros de fãs e colecionadores de discos de vinil do Brasil. A Feira de Discos de São Paulo no último domingo (18) reuniu aproximadamente 100 expositores de vários estados brasileiros e uma quase incontável quantidade de bolachões, segundo o organizador Márcio Custódio. “Comprei o LP do Paulinho Boca De Cantor, ‘Valeu’, por R$ 30”, comenta Custódio sobre a correria de cuidar do evento e a vontade de ver os discos.

Essa foi a 24ª edição da feira realizada pela loja paulistana Locomotiva Discos, comandada pelos irmãos Custódio, Gilberto e Márcio. Se colocasse no mesmo espaço e tempo todos os visitantes dessa última edição daria para tomar algumas quadras da avenida Paulista e superar a adesão de alguns protestos recentes. A feira abriu às 11h e foi até às 19h30, com intenso movimento durante todo o dia, com expositor com poucos discos numa única caixa, outros com uma verdadeira loja ambulante com dez caixas.
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E era LP para tudo quanto é bolso e gosto. Inclusive os ruins. Tinha picture do Joy Division por R$ 250, edição nacional do Pavement por R$ 250 (o dono devia ser muito apegado a esse), a obra prima do punk brasileiro – “Grito Suburbano” – por R$ 500 (num estado zerado, o que tornava mais raro ainda), disco triplo do Johnny Cash por R$ 490, disco novo do Motorhead por R$ 220, entre tantas outras preciosidades. Incluindo aqueles mitos brasileiros como Jorge Ben e Tim Maia a centenas de reais, mas que os roqueiros não pagam nem R$ 0,50 e ainda quebrariam os discos só para ver o desespero dos donos. E, claro, diversas caixas com discos empilhados entre R$ 5 e R$ 10, entre 7” e 12”.
POSE - Outro aspecto positivo da feira de São Paulo em relação a outros pontos do país é a presença de músicos, produtores e celebridades. É bem comum encontrar personalidades do meio musical garimpando e comprando na feira. Como o produtor Apollo IX que se deparou com uma coletânea de bandas brasileiras de música eletrônica e industrial lançada pela Cri Du Chat e que ele produziu em 1993. Quem não conhece vende por uma merreca, quem conhece sabe que vale seus R$ 100. Na feira estava a R$ 70 em estado zerado e que fez com que Apolo posasse com o disco no estande.
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Assim como o guitarrista dos Inocentes, Ronaldo Passos, conferiu um disco de sua banda. Já o guitarrista Zé Antônio admirou o segundo álbum de sua banda Pin Ups, “Scrabby?”, custar R$ 165. Isso porque ele não viu quanto estava o primeiro, “Time will burn”, que ronda os R$ 250 quando aparece. “O Pin Ups tá rivalizando com o Jesus and the Mary Chain”, brincou um amigo ao lado com o guitarrista, ao comparar o preço de uma edição gringa dos irmãos Reid em outra banca.
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Bacana também é conferir artistas e selos vendendo seus próprios discos na feira paulistana. Assim tinha Daniel Belleza e seu álbum solo de um lado, o selo e loja brasiliense Dom Pedro Discos com albuns bacanas das bandas da capital federal, a Neves Records com boas opções de rock tosquera, a Loop Play com edições caprichadas de música brasileira e black music, entre outros.
A feira de discos de São Paulo começou em 2011. A próxima edição será em novembro com data e local a ser anunciada.

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Fotos: Andye Iore/Zombilly

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Psychobilly maldito do Krappulas é garantia de diversão no Psycho Carnival

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O Krappulas é uma das principais bandas da história do psychobilly brasileiro. Mesmo sendo uma das mais antigas em atividade, cultiva o conceito de maldita, pois não conseguiu tanto resultado prático quanto algumas bandas mais novas, apesar de já ter lançado quatro discos e participado de coletâneas.
A banda foi formada em 1989 com o nome de Dráculas Krápulas e tocando músicas em português. Dessa época continuam na banda o vocalista Breno e o guitarrista David. Em 1991 eles mudaram o nome para Krappulas e passaram a compor também em inglês. A banda ganhou mais peso na sonoridade e passou a ser uma presença constante nos festivais curitibanos como Psycho Carnival e Psycho Fest.A sonoridade é uma mistura entre The Meteors, The Cramps, Batmobile, Motorhead, AD/DC, entre outras, o que garante shows muito energéticos e divertidos.
O Krappulas tocará no Psycho Carnival 2015, no dia 16, sexta-feira à noite, no Espaço Cult. O baixista Manolo tocará com baixo elétrico dessa, já que o baixo acústico está na manutenção. O Projeto Zombilly bate um papo com o vocalista Breno Cesar e o guitarrista David Ernst, que falaram sobre o festival curitibano e anunciaram novidades da banda, entre outros assuntos.

ENTREVISTA
PROJETO ZOMBILLY - Como será o set da banda no festival? Tem música nova?

BRENO - O set desse ano vai ser o mais nervoso de todas as edições! A ideia é fazer uma sequência.
DAVID - Vamos tocar umas 12 ou 13 musicas. Com a transição do baterista no final do ano passado, com o Lucas indo para Belo Horizonte, tivemos que achar um novo baterista. O Cris foi o melhor achado que poderíamos ter conseguido! Estamos muito contentes com o novo irmão que está arrebentando na batera. Mas, por causa disso ficamos mais tempo pegando e acertando as músicas de vários discos que já tinham sido gravados. Então, o repertório contará com musicas de cada disco e, com certeza, uma ou duas do Batmobile que a gente sempre toca! [risos]
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Como é participar de um festival que reúne na sua cidade bandas e público de diferentes países?
BRENO –
O Psycho Carnival é o maior festival de rock da cidade e um dos maiores do estilo do mundo. Participar do Carnival para nós é a certeza de que, apesar do tempo, de alguma forma nos mantemos em forma. Talvez seja bebendo o sangue dos bateristas que são mais novos que nós. [risos]
DAVID - O Psycho Carnival é uma coisa única, o melhor evento da cidade sem dúvida alguma. Sem falar de encontrar os amigos que vem de várias partes do Brasil e fazemos novas amizades com gente do mundo todo. E alguns que são ídolos pra gente se tornam amigos. É muito legal mesmo e a farra sempre rola desenfreada os 4 ou 5 dias de festa garantida. Mas, o melhor de tudo mesmo é trombar com os trutas... essa é a essência da parada!
Tem alguma banda que você esteja mais ansioso para ver nessa edição?
BRENO -
Cara tem muita banda boa! Os gringos do Ricochets , Barnyard Ballers, Magnetix e os Sinners que já são cidadãos do mundo [risos]... os nossos amigos também do Mullet, Diabatz e CWbillies e os shows de bandas novas como Tampa de Caixão que já estão quebrando tudo por aí!
DAVID - Ricochetes é da minha época que comecei a ouvir psychobilly na metade dos anos 80. Já pirava forte no som deles. Mas, quero muito ver o Magnetix, eles tem a pegada de psycho que eu gosto muito, um pouco de Batmobile no som deles e a putaria do Barnyard Ballers também deve ser muito divertido…
O Krapullas já passou por várias formações... qual é a sua motivação de continuar tocando nesses esquemas independentes?
BRENO -
A verdade é que gostamos muito de psychobilly e de tocar psychobilly juntos. Eu, o David e Manolo além de tocarmos juntos, temos uma amizade, ou irmandade como diz o Manolo, que já dura pelo menos uns vinte anos. O fato de serem esquemas independentes não muda em nada a vontade de tocar. Entendemos cedo que não seremos a revelação do ano e nem que conquistaremos a nossa independência financeiro pelo psycho. Mas, esse é o rock que sabemos fazer! Acho que a principal motivação é nos superarmos em cada show e cada disco tem que ser melhor que o anterior!
DAVID - O lance do Krappulas é que a gente toca por motivos muito simples que são: a gente gosta de tocar o nosso som e gosta de estar junto, somos amigos desde sei lá quando nem lembro mais. É por pura diversão, é o rock pelo rock sem mais! O que mais foi trocado nesses anos foi o batera, mas estamos curtindo demais o Cris, o bicho é fera...
Como estão os planos para banda?
BRENO -
Esse ano gravaremos mais um disco... esse é plano [risos] Eu tenho algumas letras e o David tem várias músicas pra gente fazer. Nesse próximo disco contaremos com a participação super especial do nosso amigo Magoo! Ele e o Manolo andam tendo muitas ideias sobre vida após a morte, radicais de plantão, garotas espaciais e, é claro, mulheres peladas! Então se preparem que vem muita pancadaria e sacanagem. A idade só piora isso. [risos] Quanto a tour na Europa já passou da hora. Quando lançamos o “Psychoworld” a ideia era fazer uma tour capitaneada pelo nosso irmão de armas Neri, mas por  um conjunto de problemas não deu certo. Mas a idia continua, mais forte agora com a energia renovada do Cris. Então, se tudo der certo lançaremos o disco novo na Europa com uma tour bem massa!! Estamos ansiosos por isso pode ter certeza!
DAVID - Depois do Psycho Carnival vamos compor. Na verdade, temos algumas músicas que estão engatilhadas, mas não prontas. Temos duas opções de plano: gravar até a metade de 2015 um EP com seis músicas ou até o final do ano um disco completo entre 11 e 13 musicas.

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Como vocês avaliam o cenário psychobilly no Brasil?
BRENO -
Eu diria que hoje é um momento diferente, mais calmo. As bandas novas e a galera é um pessoal que gosta de psychobilly mesmo. Tivemos um momento que a country music trouxe muita gente para conhecer esse tipo de rock maldito, por conta das bandas que misturavam os estilos. O que foi muito bom, porque divulgou a cultura aumentando consideravelmente a cena. Muitos que naquela época começaram a ouvir psycho meio de carona acabaram gostando e continuam indo em shows. Das bandas novas continuam saindo coisas muito boas! Um exemplo das novas boas bandas é a Tampo de Caixão, de Santa Catarina.
DAVID - No Brasil existem muitos focos de psychobilly espalhados. Mas, vejo que o mais forte do momento é em Curitiba mesmo. Acho que de dois anos pra cá devem ter começado umas cinco ou seis bandas novas de psychobilly com uma gurizada no veneno mesmo de fazer a parada e isso sempre fortalece a cena. São Paulo também voltou a crescer com bandas muito boas…
Por que a banda mudou o nome de Draculas Krapulas para Krappulas?
BRENO -
Numerologia, é claro!!
O compacto “Dance after Death” é um registro histórico na história do psychobilly brasileiro... é um dos poucos discos de vinil ao lado do do Missionarios. O que isso trouxe pra vocês de retorno?
DAVID -
Com certeza um pedaço da história do rock curitibano está registrada nesse projeto da Bloody Records, Foram 13 bandas da cidade que lançaram um EP em forma de vinil. Éramos bem jovens e o som mudou bastante de lá pra cá. Mas, a faixa instrumental do disco tocamos até hoj e regravamos no “Disco Into the Grave”, com a participação especial do grande violinista do Hillbilly RawHide, o Mark Cleverson, que deu um brilho especial na versão. Até hoje esse disco é muito procurado na Europa. Muitos colecionadores procuram por ele e ouvi falar que já pagaram um bom valor por ele. Não lembro quanto era. Mas, o mais importante de tudo é participar desses projetos e tentar mostrar o nosso som para as pessoas. Quanto mais for mostrado, melhor!
FORMAÇÃO
Breno – vocal
David – guitarra
Manolo - baixo acústico
Cris – bateria
DISCOGRAFIA
“Dance After Dead” (1993)
“Escape from hell” (2002)
“Psychoworld” (2012)
“Into the Grave” EP (2013)
* Confira a página do Krappulas no Facebook.
* Veja vídeo do Krappulas tocando “Calamity man”, do Batmobile.
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Fotos: Andye Iore

sábado, 22 de setembro de 2012

Zombilly no Rádio - Trilhas de desenhos


O programa Zombilly no Rádio dessa semana destaca trilhas sonoras de desenhos bacanas. Temos um bloco com bandas brasileiras destacando o lançamento do disco da banda maringaense Left Zero e a próxima atração de show do Projeto Zombilly, o Horror Deluxe. E muito mais no programa de jornalismo cultural com muito rock´n´roll!!!
Confira o track list:
Abertura
Dinosaur Jr - Show me the way
Sir Mix a Lot - Monsta mack (do "Beavis & Butthead")
White Stripes - Little ghost (de "ParaNorman")
Reverend Horton Heat - Johnny Quest/Stop that pigeon (de "Johnny Quest")
Joe Strummer – It´s a rocking world (de "South Park")
Ramones – Spiderman (de "Homem-Aranha")


Oaeoz - Disco Riscado
Skijktl – Overflown
Left Zero - Short waves
Horror Deluxe – Tentáculos


The Pogues - Got a lot of lovin to do
NOFX - The bag
Eletric Frankenstein (foto) - Imperial void
Dead Kennedys -The Man With the Dogs
Might Might Bosstones - Seven thirty seven
Lemmy & the Upsetters - Blue suede shoes
Ministry – Stigmata

Encerramento

* Zombilly no Rádio – Trilhas de desenhos Duração: 1h
UEM FM – sábado (22), às 18h – reprise quarta-feira (26) às 23h59 – www.uem.br
ALMA LONDRINA – domingo (23) às 21h; terça-feira às 22h, sexta-feira às 23h59 e sábado às 23h – www.almalondrina.com.br
Acervo, produção, apresentação e edição: Andye Iore
Coordenação: Paulo Petrini (UEM FM) e Daniel Thomas (Alma Londrina)

quarta-feira, 9 de março de 2011

Dia do Motörhead em cidade americana

Ontem foi celebrado o Dia do Motörhead na cidade de Austin, no Texas, nos Estados Unidos. A data foi oficializada em um documento assinado pelo prefeito e justificada como o dia que a banda que tem reconhecimento mundial faria um show na cidade na tour  "The Wörld is Yours".
É o Beto Vizotto fazendo escola diretamente do interior do Paraná para o mundo!

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Motörhead duas vezes no Brasil


Os feiosos do Motörhead virão ao Brasil duas vezes esse ano.
A primeira é parte da "The world is yours tour" em abril e a segunda será no segundo semestre para o Rock in Rio.
As datas em abril são:
• dia 16, em São Paulo
• dia 17, em Curitiba
• dia 20, em Florianópolis (imagem)
• dia 22, em Brasília

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Um trio da pesada no palco



É uma pena que esse video não esteja com boa qualidade.
Ele reúne três bandas bem bacanas - Motorhead, Reverend Horton Heat e Nashville Pussy - tocando juntas no mesmo palco!
E para tornar a coisa ainda mais incrível para quem esteve nesse show no House of Blues, o Reverend Horton Heat está tocando com formação invertida.
A música é a clássica natalina "Run Run Rudolph".

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Motorhead lança disco novo


Essa é daquelas notícias boas de ficar sabendo. A banda Motorhead vai lançar um disco novo até o final do ano. “The World Is Ours” tem dez músicas, foi gravado em parceria com Dave Grohl (do Foo Fighters) e será lançado pelo selo da própria banda, o Motorhead Music. Iniciativa louvável se tratando de uma banda formada em 1975, em Londres, na Inglaterra, cujo baixista e vocalista, Lemmy Kilmister (imagem), completará 65 anos no dia 24 de dezembro e já gravou mais de 30 discos.

Lemmy é o exemplo ideal de que o rock é a melhor opção para os feiosos. Ele que não é nenhum padrão de beleza, tem no histórico, casos com várias belas mulheres. Sem contar a atuação no cinema em filmes como “Hardware” (1990) e “Tromeo & Juliet” (da Troma, 1996).
Também está em produção um documentário sobre ele, chamado “Lemmy”, que será lançado no primeiro semestre de 2011.
O Motorhead já está em tour divulgando o disco novo que tem previsão de chegar às lojas no dia 13 de dezembro.

Track list de “The World Is Ours”:
- Born To Lose
- I Know How To Die
- Get Back In Line
- Devil's In My Head
- Rock 'N' Roll Music
- Waiting For The Snake
- Brotherhood Of Man
- Outlaw
- I Know What You Need
- Bye Bye Bitch Bye Bye