quinta-feira, 29 de outubro de 2015

The Brown Vampire Catz encerra pausa e volta a tocar

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Em breve os fãs da banda londrinense de psychobilly The Brown Vampire Catz matarão a saudade. A pausa dada pelos músicos para se dedicarem a compromissos pessoais está acabando. “Fizemos uma reunião e conversamos muito sobre o futuro da banda”, comentou o vocalista e guitarrista Preto Aranha (à direita na imagem). “Retomamos os ensaios e projetamos algumas ações imediatas”.
Preto Aranha revela que eles trabalham em dois sons novos, sendo um deles uma versão para “Enjoy the silence”, do Depeche Mode. Para quem estranha a diferença de sonoridade entre os grupos, isso não é novidade na história do TBVC. A banda toca The Smiths e The Killers nos shows, já que Preto Aranha também é fã de rock alternativo.
O TBVC planeja fazer mais duas músicas novas e voltar aos palcos ainda esse ano. E, claro, retomar o trabalho do segundo disco, cujas algumas das músicas já eram tocadas nos últimos shows antes da pausa.
Para quem não viu uma apresentação recente do The Brown Vampire Catz, Preto Aranha e o baterista Fabricio ´FatCat´Santesso estão acompanhados do baixista Rangel “Farofa”, músico experiente da cena londrinense, que já tocou com a banda entre 2000 e 2003 e voltou já tendo feito seis shows nessa formação com baixo acústico. O que era uma intenção antiga do grupo. Diz a lenda que eles não lançaram um disco por uma gravadora gringa simplesmente porque não tocavam com baixo acústico. Problema resolvido e mais um impulso para o TBVC voltar a tocar na Europa. 
Fotos: Andye Iore/Zombilly

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Feira de vinil reúne multidão em galeria

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Uma galeria na rua Teodoro Sampaio, em São Paulo, ficou marcada como um dos maiores encontros de fãs e colecionadores de discos de vinil do Brasil. A Feira de Discos de São Paulo no último domingo (18) reuniu aproximadamente 100 expositores de vários estados brasileiros e uma quase incontável quantidade de bolachões, segundo o organizador Márcio Custódio. “Comprei o LP do Paulinho Boca De Cantor, ‘Valeu’, por R$ 30”, comenta Custódio sobre a correria de cuidar do evento e a vontade de ver os discos.

Essa foi a 24ª edição da feira realizada pela loja paulistana Locomotiva Discos, comandada pelos irmãos Custódio, Gilberto e Márcio. Se colocasse no mesmo espaço e tempo todos os visitantes dessa última edição daria para tomar algumas quadras da avenida Paulista e superar a adesão de alguns protestos recentes. A feira abriu às 11h e foi até às 19h30, com intenso movimento durante todo o dia, com expositor com poucos discos numa única caixa, outros com uma verdadeira loja ambulante com dez caixas.
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E era LP para tudo quanto é bolso e gosto. Inclusive os ruins. Tinha picture do Joy Division por R$ 250, edição nacional do Pavement por R$ 250 (o dono devia ser muito apegado a esse), a obra prima do punk brasileiro – “Grito Suburbano” – por R$ 500 (num estado zerado, o que tornava mais raro ainda), disco triplo do Johnny Cash por R$ 490, disco novo do Motorhead por R$ 220, entre tantas outras preciosidades. Incluindo aqueles mitos brasileiros como Jorge Ben e Tim Maia a centenas de reais, mas que os roqueiros não pagam nem R$ 0,50 e ainda quebrariam os discos só para ver o desespero dos donos. E, claro, diversas caixas com discos empilhados entre R$ 5 e R$ 10, entre 7” e 12”.
POSE - Outro aspecto positivo da feira de São Paulo em relação a outros pontos do país é a presença de músicos, produtores e celebridades. É bem comum encontrar personalidades do meio musical garimpando e comprando na feira. Como o produtor Apollo IX que se deparou com uma coletânea de bandas brasileiras de música eletrônica e industrial lançada pela Cri Du Chat e que ele produziu em 1993. Quem não conhece vende por uma merreca, quem conhece sabe que vale seus R$ 100. Na feira estava a R$ 70 em estado zerado e que fez com que Apolo posasse com o disco no estande.
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Assim como o guitarrista dos Inocentes, Ronaldo Passos, conferiu um disco de sua banda. Já o guitarrista Zé Antônio admirou o segundo álbum de sua banda Pin Ups, “Scrabby?”, custar R$ 165. Isso porque ele não viu quanto estava o primeiro, “Time will burn”, que ronda os R$ 250 quando aparece. “O Pin Ups tá rivalizando com o Jesus and the Mary Chain”, brincou um amigo ao lado com o guitarrista, ao comparar o preço de uma edição gringa dos irmãos Reid em outra banca.
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Bacana também é conferir artistas e selos vendendo seus próprios discos na feira paulistana. Assim tinha Daniel Belleza e seu álbum solo de um lado, o selo e loja brasiliense Dom Pedro Discos com albuns bacanas das bandas da capital federal, a Neves Records com boas opções de rock tosquera, a Loop Play com edições caprichadas de música brasileira e black music, entre outros.
A feira de discos de São Paulo começou em 2011. A próxima edição será em novembro com data e local a ser anunciada.

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Fotos: Andye Iore/Zombilly

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Luiz Calanca fala sobre mercado fonográfico




Na época da loja maringaense O Porão Discos na década de 1990 o selo Baratos Afins era um dos fornecedores de discos de vinil. Devido aos compromissos comerciais e correrias das viagens a São Paulo nunca tive a oportunidade de conversar além dos negócios com o proprietário Luiz Calanca. Eram sempre encontros rápidos e formais para que eu tivesse tempo de ir a outros lugares.
Resolvi esse ano acabar com essa falha de comunicação e registrar em entrevista no Projeto Zombilly essa personalidade do mercado fonográfico brasileiro. Em agosto passei na Baratos Afins e aguardei até que Calanca pudesse me atender para uma entrevista. Mesmo com interrupções de funcionários e clientes, foi um bate papo bem bacana com aproximadamente 50 minutos de duração.
Calanca parou o trabalho com discos importados que fazia no piso superior da loja na Galeria do Rock e me atendeu numa entrevista descontraída e bem interessante. De óculos escuros e boné do The Jordans, ele falou o atual mercado de vinil brasileiro, das feiras de discos, da imprensa cultural, economia, política, de seu catálogo de discos, entre outros assuntos, resumidos num vídeo com 9min23.
Sempre crítico e bem humorado, ele segue trabalhando mesmo contra recomendação médica devido cirurgia no olho num problema causado pelo glaucoma. “Essas coisas modernas são muito obsoletas. Ficam ultrapassadas num curto espaço de tempo”, comentou a relação da atual tecnologia com os vinis. E não deixou de cutucar a grande mídia por não apresentar uma cultural de qualidade para a população. Além de uma apurada visão política. “Em vez de bater panela, de ‘Fora Dilma’, as pessoas deviam ir atrás de baixar salário de político, do preço do disco...”.
Clique no quadro acima ou no link aqui para ver a entrevista com Luiz Calanca.

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Tasting Room é opção para novos e experientes cervejeiros

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O mercado de cervejas artesanais é crescente no Brasil chegando até a ter reflexo nas grandes indústrias de cervejas comerciais que tem uma diferença quase abismal de faturamento. A cerveja artesanal já deixou, há muito tempo, de ser aquela cerveja estranha, amarga e mais forte que as bebidas aguadas da Ambev.
E há uma nova prova disso na região. Foi inaugurado na semana passada em Maringá o Tasting Room das cervejarias maringaenses Araucária e RedCor. Depois de anos de pesquisas, testes e suados trabalhos de “formiguinha” para produzir e colocar no mercado seus rótulos, as duas cervejarias locais ganharam prêmios em festivais e agora dão mais um importante passo na revolução cervejeira local.
O novo espaço é uma opção para saborear uma cerveja gelada, bem como aprender mais sobre o universo das cervejas especiais. “Colocamos à disposição dos cervejeiros de Maringá e região os insumos e equipamentos necessários para produção de cerveja em casa”, comentou o sócio e proprietário da RedCor, David Redmerski Junior, sobre aumentar não só o público consumidor como também a quantidade de cerveja local em pequena escala.
E ainda há uma agenda de cursos, eventos culturais e gastronômicos. Como aconteceu na inauguração no último sábado (4) com um café bávaro. “Não somos um bar. O Tasting Room é uma extensão da fábrica para o cliente saber como é a produção”, explica a sommelière e gerente, Andressa Modolo Frigo, ao responder sobre o motivo de abrir o espaço ao lado da fábrica num bairro e não no centro da cidade.
A ocasião também teve uma cerveja exclusiva produzida para o evento. Foi uma West Coast IPA [Indian Pale Ale] vendida na “garrafa refil” (growler) que a pessoa pode levar em outra ocasião para reabastecer e pagar somente pelo líquido. Situação bem comum nas cervejarias artesanais e que o público maringaense pode se acostumar, pois será uma constante no Tasting Room.
SERVIÇO:
Tasting Room Araucária & Red Cor
Horários: segunda a sexta entre 13h e 19h
Quinta entre 13h e 22h
Sábado entre 9h e 13h
Endereço: avenida Américo Belai, 2329, Maringá
Facebook do Tasting Room.

Fotos: Andye Iore

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terça-feira, 6 de outubro de 2015

Novo encontro de carros antigos atrai grande público

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Quem foi ao restaurante Porco no Tacho no último domingo (4) teve uma ótima opção de lazer em Maringá. A primeira edição do Encontro de Carros Antigos conseguiu reunir um ótimo público durante o dia e uma grande variedade de expositores.
Além de carros antigos também havia motonetas, kustom decor, bazar, feira de discos (com participação do Clube do Vinil de Maringá) e miniaturas. Além de cerveja artesanal local e som ambiente de época. A intenção da organização é fazer no local um evento anual e encontros menores ocasionais. Mas, pela participação dos expositores e do público bem que poderia ser mensal, já que há uma carência desse tipo de evento em Maringá.
Os veículos ficaram expostos num terreno ao lado do tradicional restaurante maringaense e a feira/bazar ficou numa área mais abaixo, num barracão, onde também estava o bar. Foi grande a circulação de pessoas da região, inclusive muitas famílias que se divertiram voltando um pouco no tempo. Não só a área interna do evento ficou cheia, como a pista paralela da rodovia BR-376 ficou congestionada com visitantes que se aglomeraram por três quadras.
A variedade de veículos também agradou quem é fã de antigomobilismo. Havia desde os tradicionais Fuscas, passando por hot rod Ford, caminhonetes, calhambeques, entre outros. Confira nas fotos feitas no começo da manhã na abertura do evento.
Fotos: Andye Iore