segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Luiz Calanca fala sobre mercado fonográfico




Na época da loja maringaense O Porão Discos na década de 1990 o selo Baratos Afins era um dos fornecedores de discos de vinil. Devido aos compromissos comerciais e correrias das viagens a São Paulo nunca tive a oportunidade de conversar além dos negócios com o proprietário Luiz Calanca. Eram sempre encontros rápidos e formais para que eu tivesse tempo de ir a outros lugares.
Resolvi esse ano acabar com essa falha de comunicação e registrar em entrevista no Projeto Zombilly essa personalidade do mercado fonográfico brasileiro. Em agosto passei na Baratos Afins e aguardei até que Calanca pudesse me atender para uma entrevista. Mesmo com interrupções de funcionários e clientes, foi um bate papo bem bacana com aproximadamente 50 minutos de duração.
Calanca parou o trabalho com discos importados que fazia no piso superior da loja na Galeria do Rock e me atendeu numa entrevista descontraída e bem interessante. De óculos escuros e boné do The Jordans, ele falou o atual mercado de vinil brasileiro, das feiras de discos, da imprensa cultural, economia, política, de seu catálogo de discos, entre outros assuntos, resumidos num vídeo com 9min23.
Sempre crítico e bem humorado, ele segue trabalhando mesmo contra recomendação médica devido cirurgia no olho num problema causado pelo glaucoma. “Essas coisas modernas são muito obsoletas. Ficam ultrapassadas num curto espaço de tempo”, comentou a relação da atual tecnologia com os vinis. E não deixou de cutucar a grande mídia por não apresentar uma cultural de qualidade para a população. Além de uma apurada visão política. “Em vez de bater panela, de ‘Fora Dilma’, as pessoas deviam ir atrás de baixar salário de político, do preço do disco...”.
Clique no quadro acima ou no link aqui para ver a entrevista com Luiz Calanca.

Nenhum comentário: