sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

Cruel Face lança disco com show em Maringá



Será lançado amanhã (8) em Maringá o disco novo da banda paulista de grind core Cruel Face. O evento no Batcave terá abertura das bandas Distanásia (de Maringá), Turbulence (de Maringá) e Guro (de Londrina). O ingresso custa R$ 10 com o primeiro show às 21h.
O evento Holocaust in Your Head é lançamento de mais um disco do selo maringaense Didi Core Records, dessa vez um split com as bandas Cruel Face e Guro. O compacto 7” em vinil estará à venda no show.
O Cruel Face foi formado em 1996 no ABC e teve várias formações, desde duo até quarteto, com músicos que já tocaram em importantes bandas do underground brasileiro como Rot, Ação Direta, Social Chaos, Nitrominds, entre outras. “O posicionamento da banda sempre foi contra as desigualdades sociais, racismo, fascismo, homofobia, especismo e injustiças em geral”, comenta o baixista Diego Amaro, sobre as letras do Cruel Face, relacionando com o momento atual do Brasil.

A banda já tocou em vários estados e tem 12 títulos lançados, desde fitas cassete até splits com bandas gringas. Essa é a primeira vez que o Cruel Face toca em Maringá e a banda tem a expectativa de atrair fãs do punk rock e suas vertentes da região maringaense. “Existem muitas bandas atuando nesse estilo, porém não há o mesmo tanto de gente que apoia a cena underground. O que mais vemos são apoiadores cibernéticos”, considera Amaro sobre o público mais novo de hoje que prefere ficar na internet que conhecer bandas pessoalmente. Mas a garantia para quem gosta de barulho é um grande show em Maringá.
Formação do Cruel Face: Edu (bateria), Alexandre (guitarra e vocal), Diego (baixo).  Confira o site da banda . 

Texto: Andye Iore  / Foto: Divulgação

quarta-feira, 28 de novembro de 2018

Evento gratuito reúne quadrinhistas em Maringá



Será realizado no próximo sábado (1º de dezembro) o Risco sem Risco, entre 15h e 19h, no Batcave (avenida Colombo,4767). O evento gratuito reúne quadrinhistas, jornalistas, ilustradores e colecionadores de histórias em quadrinhos numa integração entre profissionais da região. Estão confirmados participantes de Maringá, Londrina, Mandaguari e Umuarama com exposição, oficina e bancas com trocas e vendas de gibis e livros.

Um dos convidados é o londrinense Eloyr Pacheco, 58 anos. Ele já participou de vários processos da indústria dos quadrinhos, desde fazer um fanzine até ser editor de revistas de circulação nacional, na editora Brainstore. Ele também já fez um programa de radio sobre HQs e criou em 2007 o herói “Escorpião de prata”, que já teve publicações impressas, na internet e participou de evento na Europa.
Pacheco dará uma oficina gratuita (com inscrição limitada e a partir de 12 anos) sobre “Criação, roteiro e arte”. E ainda fará um bate papo informal com os outros participantes do evento.

Um dos destaques do Risco Sem Risco é o caráter independente, livre das “amarras burocráticas” do poder público, que quase nunca contempla os independentes e o colecionismo. De Umuarama vem o trio Augusto Silva, João Oliveira e Edu Tadeu, que lançou em julho desse ano por conta própria a revista “Sossego”.
Já de Mandaguari o quadrinhista Rogério Curiel apresenta suas publicações “Cotidiano contínuo” e também a oficina “O processo de produção de uma história”.
O representante independente de Maringá é Christian Sergi que acabou de voltar do Pixel Show, em São Paulo, onde lançou seu livro de fantasia ilustrado “Doran”.


RAROS - E terá ainda exposição de fanzines, incluindo o primeiro zine maringaense “The Wild Side” lançado no começo da década de 1990 e outros títulos raros do acervo do O Porão Discos. A organização promete também pendurar nas paredes do espaço originais de Marcatti, um dos principais quadrinhistas brasileiros e que é o único do mercado a produzir, imprimir e vender por conta própria, sem depender de absolutamente nada do mercado formal editorial. O Risco sem Risco vai até às 19h, mas o bar Batcave segue sua programação normal em seguida.
Texto: Andye Iore

quinta-feira, 15 de novembro de 2018

Mini tour do Drakula passa por Maringá



A banda de garage punk surf Drakula tocará em Maringá no próximo sábado (17) com show no Batcave (avenida Colombo, 4767). A apresentação faz parte de uma mini tour que o grupo de Campinas (SP) faz por Londrina, Cascavel, Toledo e Maringá essa semana.
O Drakula é uma das principais bandas do cenário independente brasileiro e se prepara para gravar seu quinto disco. A banda que toca com máscaras de luta livre mexicana mostrará músicas novas com uma formação como quarteto mais voltada para o punk rock.  Já que viaja dessa vez só com um guitarrista e um vocalista que só canta e não toca instrumento. Ocasionalmente eles mudam a formação conforme a disponibilidade dos músicos para viagens. “Agora como tem alguém só para cantar, a gente fica mais livre nos instrumentos e o show está mais porrada”, anuncia o baixista Daniel Ete (foto abaixo).

O Drakula foi formado em 2006, como uma superbanda do underground reunindo músicos que já passaram por grupos badalados como Muzarellas, No Class e Leptospirose. Já tocaram por diversos estados, inclusive com bandas estrangeiras e teve até a participação do australiano Chris Masuak (do Radio Birdman) num dos discos.
O grupo planeja lançar um disco novo em 2019, sendo que já tem oito músicas gravadas e gravará mais seis para o álbum. Eles avisam que levam na tour camisetas, discos e bottons para vender. O baixista Daniel Ete também é artista, fazendo capas de discos, pintando quadros, painéis, camisetas, shapes de skate para vender. Ele fará um painel no Batcave durante sua estadia maringaense.


THRASH - A banda usa uma história fictícia típica de trashmovies para sua origem. Diz que quatro máscaras foram encontradas por jovens bebuns no cemitério de Campinas, relacionando a história da cidade com a diversão dos filmes de terror (leia a história completa no site da banda: www.drakula.com.br)

DISCOGRAFIA DO DRAKULA
“O Inferno com I Maiúsculo” (CD, 2008)
- “Comando Fantasma” (CD, 2009)
- “Vilipêndio a Cadáver” (vinil 7”, 2011) 
- “Death surf” (vinil 7”, 2014).


CEBOLA – A abertura do show será do Onion Balls (foto acima), de Arapongas. A banda de garage alternativo mistura em suas músicas próprias os sons de MC5 com Dinosaur Jr. A dupla vai gravar o segundo disco no estúdio que tem em casa para lançar no começo de 2019. Também participa da festa o projeto Vinyland, com discotecagem com discos de vinil dos anos 80, indo do alternativo ao punk. Ingressos a R$ 10 (antecipado) e R$ 15 (na portaria).

Lembrando que o Batcave abre cedo e os shows também são cedo. Quem precisar ir embora, não chega tarde em casa. E quem quiser ficar no bar, seguirá curtindo um rock bacana com a discotecagem do Vinyland. A previsão é que o Onion Balls toque por volta das 21h e o Drakula por volta das 22h30. 

Texto e fotos: Andye Iore


sexta-feira, 2 de novembro de 2018

Maringá ganha espaço coletivo underground



Será inaugurada amanhã (2) uma opção cultural diferente em Maringá. O Batcave Underground (avenida Colombo, 4767) apresenta um conceito até então inédito na região: será um coletivo com foco nas atividades independentes e underground, com bar, estúdio de tatuagem, barbearia, exposição de artes, ensaio para bandas, camisetas, artesanato, entre outros, num amplo espaço de 540 metros quadrados. “Queria que o lugar agregasse a cena como um centro cultural”, conceitua o técnico em informática e sócio Renato Mattioli, 36 anos. “Sempre com muito respeito, sem preconceito e que as pessoas se sintam à vontade”.

A ideia de Mattioli tem origem há nove anos, quando ele viajou para a Europa. E visitou um espaço cultural na Espanha que tinha vários segmentos juntos.  E, desde então, nutriu o projeto que se concretiza agora em Maringá, com sócios e parceiros. Foram três meses de reforma e adequações no espaço para receber os amigos, bandas, agentes culturais e clientes daqui para frente. As lojas atenderão entre 12h e 23h e o bar entre 19h e 3h. Fazem parte do coletivo: o bar administrado pelos sócios, a barbearia Don Mariano, estúdio de ensaio Natan, Batcave Tattoo, camisetas Mosh Metal e outros com parcerias.
O perfil com foco no undeground vem de seus gostos pessoais e de sua banda, A Família Monstro, cujo gênero horror punk tem poucos fãs na cidade. E, claro, não tem muitas opções para fazer shows. O que agora está resolvido.


BARATO - Características essas que fazem com que o Batcave não faça concorrência com qualquer outro espaço cultural ou bar que, geralmente, ignora esse tipo de público na cidade. Outro diferencial será a entrada com eventos gratuitos, como sábado na inauguração. E quando houver cobrança de ingresso, há um acordo com os promotores para ingressos populares. Os primeiros agendados variam entra R$ 5 e R$ 15 apenas. “É uma satisfação ver pronto agora porque não imaginávamos como ficaria”, comenta o sócio e baterista da banda Junkies, Carlos Poppi, 36 anos.

O que já atraiu produtores culturais independentes que tinham dificuldade para fazer seus eventos na cidade. Alguns até desistiram de trazer artistas para Maringá pela falta de opções. Mas, agora já fizeram parcerias com o Batcave e em breve divulgarão seus projetos, como o punk Holocaust in Your Head, o multicultural Zombilly, entre outros. “A cena rock em Maringá é muito boa, muito ampla. Tem público em geral de diversos estilos. Mas, precisa de mais locais para tanto público rock em geral”, afirma Mattioli.

ORIGEM – Batcave foi um bar aberto em Londres no começo da década de 1980 e onde começou a cultura goth com formação de grupos no local. A banda Alien Sex Fiend homenageou o lugar em 1993 com o disco “The Legendary Batcave Tapes”, numa reedição das primeiras musicas antes da banda ficar conhecida.



BATCAVE UNDERGROUND GALLERY
Avenida Colombo, 4767, Maringá (PR)
FACEBOOK - www.facebook.com/Batcaverockbar
INSTAGRAM - @batcaverockbar
FONE: (44) 99717-7564

Texto e fotos: Andye Iore

quinta-feira, 1 de novembro de 2018

A maioridade chega num afeto cultural



O projeto de cinema Um Outro Olhar completou 18 anos de atividades em Maringá. O coordenador Paulo Campagnolo  (foto), 54 anos, celebra o momento conceituando seu trabalho como uma troca de afeto com o público através dos filmes. O projeto que começou em 2000, faz parte desde 2006 do calendário da Secretaria de Cultura de Maringá, sendo exibido gratuitamente às 20h dos sábados, como Convite ao Cinema, no auditório Helio Moreira (no Paço Municipal). "Hoje me dou conta da dimensão disso tudo que eu não imaginava que chegaria a tanto", comenta Campagnolo, baseado no feedback do público que manda emails, mensagens e falam pessoalmente após os filmes.

Desde o começo em 17 de outubro de 2000, já foram exibidos mais de 1,2 mil filmes para um público estimado em 180 mil pessoas em mais de 2 mil sessões. E com resultados e reações diferentes. Desde a redenção que vem num abraço afetuoso de quem se identifica com o filme até discussões acaloradas com dedo apontado.
Campagnolo caracterizou seu projeto como uma troca com o público, fazendo questão de comentar e debater cada filme após a sessão. As dificuldades foram muitas. Desde conseguir filmes para exibição - seja em DVD ou película - passando pelo público pequeno, até aspectos pessoais. "Nunca tive a ilusão de encher a sala. Sei que mais pessoas poderiam frequentar. Mas o projeto tem seu público e para mim é ótimo", avalia sobre Maringá ser uma cidade universitária, lugar onde deveria haver um maior interesse cultural e acesso à informação.


Ele discorre pela media de público hoje em torno de 85 pessoas por sessão. Sendo que já chegou a exibir filme para apenas 20 pessoas... obra de 7 horas de duração em sessão única. E assim o Um Outro Olhar se faz mais difícil. Além de exibir filmes fora do circuito comercial, ainda desafia em obras incomuns que podem até afastar mais ainda o público desavisado. Campagnolo lembra que dos poucos conflitos que teve nas sessões, um aconteceu no polêmico (e sexual) filme português "O fantasma" (de João Pedro Rodrigues, 2000). E outro no "Lebanon" (de Samuel Maoz, de 2009), num bate-boca sobre a guerra no Líbano.

PRIVILÉGIO - Histórias que podem render um livro no futuro. Hoje Campagnolo se atualiza lendo sites especializados dos Estados Unidos e Europa, conferindo resultados de festivais e comprando filmes pela internet.
Ele também planeja fazer sessões em praça pública, depois da experiência bacana feita numa chácara. "Sou um privilegiado. Não tenho do que reclamar", anuncia sobre viver hoje só de arte e cultura. Ele é contratado da Secretaria de Cultura, trabalha numa ONG em Mandaguari dando aula de literatura e artes para crianças e adolescentes e faz suas peças teatrais. "É uma honra ter um projeto para o cinema de arte. Ele tem relevância para a cultura de Maringá e por isso ´abraçamos´", elogia o secretário municipal de Cultura, Miguel Fernando.

Texto e fotos: Andye Iore

segunda-feira, 27 de agosto de 2018

Antonina recebe festival gringo de monobandas



A pequena cidade turística no litoral do Paraná será palco para um festival internacional de onemanbands. Antonina (a aproximadamente 80km de Curitiba) receberá 12 monobandas da Holanda, Uruguai e de três estados brasileiros com shows gratuitos nos dias 7 e 8 de setembro de 2018. As OMBs tocarão na Travessa do Marinho, Casa Verde, na sexta-feira (7) entre 17h40 e 23h30, e na Ponta da Pita no sábado (8) entre 14h e 23h30. “Eu faço o festival de blues de Antonina e outros de rock”, comenta Marcos Maranhão, um dos organizadores e que faz eventos desde 2011. “Daí surgiu a ideia conversando com amigos que tem monobandas”.
O Brasil tem uma intensa movimentação de onemanbands, apesar de não haver uma organização ou melhor articulação entre elas. Ocasionalmente algumas se encontram e partem em divertidas tours viajando várias num mesmo carro. Ou até mesmo ficam em suas regiões desbravando palcos e sendo tratadas como curiosidade e excentricidade musical. O que é certo é que o rock toskera diverte o público e sempre oferece produtos bacanas como vinis, CDs e camisetas bancados e vendidos pelos próprios músicos depois dos shows.

LINE UP DO FESTIVAL DE MONOBANDAS de ANTONINA
Dia 7 de setembro (Palco Travessa Do Marinho - Casa Verde)
17h40 - Zufällig Musik (PR)
19h - Lucian Satan (PR)
20h20 - O Lendário Chucrobillyman (PR)
21h30 - Davi Henn (PR)
22h - DJ DOK discotecagem em vinyl 7 polegadas

Dia 8 de setembro (palco Ponta da Pita)
14h - Flores Feias (PR)
15h10 - Monobird (SC)
16h20 - D.Selvagi (SP)
17h30 - Chuck Violence (SC)
18h40 - Fabulous Go-Go Boy From Alabama (SP)
19h50 - Amazing One Man Band (Uruguay)
21h - Bloody Mary Una Chica Band (SP)
22h10 - Dead Elvis And His One Man Grave (Holanda)

Informações:
- Página no Facebook

- Confora o guia brasileiro de monobandas . 

quinta-feira, 2 de agosto de 2018

Bar coletivo reúne atividades do underground em Maringá



Será inaugurado em novembro em Maringá o espaço Batcave. O local reunirá diferentes atividades culturais, artísticas e comerciais com foco no undeground. Será na avenida Colombo, 4767 (entre as avenidas São Paulo e Pedro Taques), tendo um bar, estúdio de tatuagem, workshop de serigrafia, barbearia, salas de ensaio e gravação de bandas, loja, entre outros num espaço de 540 metros quadrados. “O mais difícil até agora foi conseguir o local”, comentou o idealizador Renato Mattioli (foto acima), 36 anos, técnico em informática e músico da banda A Família Monstro. “Tinha que ser um lugar com acesso fácil e amplo. E também acho que será difícil gerenciar a galera envolvida”.

A ideia de Mattioli tem origem há nove anos, quando ele viajou para a Europa. E visitou um espaço cultural na Espanha que tinha vários segmentos juntos.  E, desde então, nutriu o projeto que se concretiza agora em Maringá, com sócios e parceiros. A equipe trabalha atualmente numa reforma e adequações do espaço, que tem vários ambientes. 
O perfil com foco no undeground vem de seus gostos pessoais e de sua banda, cujo gênero horror punk tem poucos fãs na cidade. “A ideia é focar no underground, no som autoral e na cultura. Queria que o lugar agregasse a cena como um centro cultural. Sempre com muito respeito e sem preconceito”, conceitua Mattioli. “Quero que a galera interaja, tenha acesso em um espaço underground legal. Que o público se sinta à vontade, entre amigos”.


INICIATIVA - A banda A Família Monstro já tocou numa edição do Projeto Zombilly, no Crowbar (foto acima), em Maringá em 2016. Até o próprio Renato Mattioli já teve iniciativa de organizar eventos dando opção para quem curte som undeground, como no Horrorfest, trazendo até bandas de outras cidades. “A cena rock em Maringá é muito boa, muito ampla. Tem público em geral de diversos estilos. Mas, precisa de mais locais para tanto público rock em geral”, afirma.
ORIGEM – Batcave foi um bar aberto em Londres no começo da década de 1980 e onde começou a cultura goth com formação de grupos no local. A banda Alien Sex Fiend homenageou o lugar em 1993 com o disco “The Legendary Batcave Tapes”, numa reedição das primeiras musicas antes da banda ficar conhecida.

BATCAVE UNDERGROUND GALERY
Avenida Colombo, 4767, Maringá (PR)
FACEBOOK - www.facebook.com/Batcaverockbar
INSTAGRAM - @batcaverockbar


Texto e fotos: Andye Iore

sexta-feira, 6 de julho de 2018

O Porão apresenta variedade e opções alternativas


A loja O Porão Discos foi reaberta em Maringá depois de 20 anos que fechou. O novo endereço é na rua Lauro Werneck, 787, em frente a Universidade Estadual de Maringá (UEM). A nova loja tem um acervo variado, com foco em discos de vinil, mas também apresenta outros produtos sobre colecionismo. Como histórias em quadrinhos, miniaturas, fitas K7, camisetas, bottons, entre outros.
Nessa primeira semana de atendimento alguns clientes da loja anterior foram visitar o novo espaço cultural. Como foi com o colecionador Anderson (foto abaixo) que passou pela frente, viu a fachada da loja e achou curioso. Entrou para conferir e teve a agradável surpresa que era a mesma loja que ele frequentava há 20 anos.  “Vou passar aqui todos os sábados”, disse com um sorriso após comprar disco do The Police e um feltro.


Assim como era na década de 1990 é possível encontrar títulos alternativos e do underground. O que não é comum em outras lojas por não serem comerciais. Ou seja, não venderem muitas unidades. Como discos de grind core e black metal, camiseta do filme Donnie Darko, fanzines, entre outros títulos. Tudo acompanhado de atendimento especializado, com o cliente recebendo informações sobre os materiais. O espaço também vai divulgar os eventos do Clube do VinildeMaringá (CVM) e de parceiros. 
Outro diferencial d´O Porão Discos é horário de atendimento alternativo. A loja abre e fecha em horários diferentes durante a semana para que pessoas com compromisso e hábitos diferentes tenham mais opções de irem à loja. Incluindo à noite e no final de semana. Os horários são anunciados nas páginas da loja no Instagram e Facebook: @oporaodiscos 






quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

Morre Mark E. Smith


O vocalista da banda The Fall,  Mark E. Smith, morreu ontem (24). Ele nasceu em Salford,na Inglaterra, em 1957, e  morreu aos 60 anos por problemas respiratórios. O The Fall tem uma das mais amplas e criativas discografias tendo lançado 32 discos de estúdio, mais outros tantos de projetos e trilhas sonoras.
Smith era mais um dos famosos e comuns casos de músico com problemas de relacionamento com seus companheiros de banda, chegando inclusive a agressões físicas nas brigas. Tanto é que era comum a substituição dos músicos e Smith era o único nos últimos anos da formação original do The Fall. Foram aproximadamente 50 músicos que tocaram em 41 anos de banda.
O The Fall foi formado em 1977 em Manchester, na Inglaterra. O começo da banda foi influenciado por uma mistura incomum entre punk, rockabilly e Velvet Underground.  O que deu um conceito de pop experimentalismo ao grupo no meio alternativo. Que acabou influenciando famosas bandas nos EUA e Europa.
O The Fall divulgava o disco novo “New Facts Emerge” lançado no ano passado, enquanto Mark E. Smith trabalhava paralelamente em mais um disco solo.
A banda tem muitos fãs no Brasil graças ao lançamento dos discos “Bend Sinister” (1986)  e “The Frenz Experiment” (1988) ,  pela Stiletto, no final da década de 1980.

Ouça a música “Heystudent”, do The Fall.