quinta-feira, 24 de março de 2016

Lombra Rec é a nova fábrica de vinis do Brasil


A produção não será tão grande, mas a chegada da Lombra Records no mercado fonográfico brasileiro foi recebida com muita animação por bandas e músicos. O selo de Brasília (DF) já começa a soltar seus primeiros discos em abril. O produtor Biu Ramos passou três anos negociando uma máquina de risca (imagem à esquerda) da Alemanha e fará um trabalho praticamente artesanal.
Mas com oferta mais camarada para quem quiser lançar seu disco de vinil. As opções são de 5”, 7”, 10”, 12”, disc flex e gramaturas variadas. A media de preço vai em torno de R$ 35 um compacto 7” e R$ 60 um álbum 12”. E sem quantidade mínima. 
O recado de quanto mais gravadoras e fábricas tiverem, mais lançamentos estarão no mercado e mais o preço pode baixar pela concorrência faz valer. “Nós da Lombra Records não entendemos nada do mercado. Nosso negócio é Música. Com eme maiúsculo”, diz Ramos.

Biu Ramos revela que já são 21 bandas que negociaram lançamento pela Lombra Records até essa semana. Entre os primeiros discos estão bandas da goiana Monstro Discos, uma coletânea de música experimental e os barulhentos paraibanos gente fina do Zefirina Bomba. “Gravamos três sons em Brasília e outros cinco aqui em João Pessoa para esse disco. Fizemos umas paradas diferentes”, comenta o guitarrista e vocalista Ilsom Barros (à direita na imagem, gravando as músicas novas), sobre o novo disco do Zefirina Bomba. Ele cita que já conhece Ramos desde 1993 e isso facilitou o trabalho, sendo uma boa alternativa depois de ter feito um orçamento na Polysom e ter desistido. “Ainda acho muito caro o vinil da Polysom. É inviável para muitas bandas”.

A princípio a produção da Lombra Records deve ficar em aproximadamente 600 unidades mensalmente. “O futuro é agora”, anuncia Biu Ramos, já sabendo da importância que terá seu selo no mercado independente que foge cada vez mais da falta de opções.
- Página do Facebook da Lombra Rec. 

Fotos: máquina: Divulgação Lombra / Ilsom Barros: divulgação Zefirina Bomba

Um comentário:

Anônimo disse...

muito lombra êssaê