O terceiro dia do Psycho Fest mostrou o alto nível das bandas brasileiras de psychobilly e de como essa qualidade fica bem perceptível com boas condições de show. O público foi um pouco maior com a chegada de pessoas de outras cidades que não puderam vir na sexta-feira devido o trabalho e isso ajudou ainda mais a deixar o wrecking selvagem e divertido.
A primeira banda foi o trio CWBillys com seu neorockabilly que tocou por 35 minutos (das 23h10 às 23h45). A banda seguindo a caráter o visual mostrou músicas com personagens e situações do cotidiano com letras sobre ônibus, caipiras, entre outros.
Uma das grandes expectativas do festival era para a estréia da nova formação do Chernobillies. E quem apostou que ficaria muito bom com o baixo acústico do Maniac Biffs saiu feliz. O som melhorou bastante e ganhou mais corpo. O show teve 40 minutos (das 0h10 às 0h50) e vocalista (e figuraça) GLerm mandou bem mais uma vez com músicas para os pinguços, monstros e prostitutas aquecendo o público com "Maverick GT", “A Última Puta do Mundo”, entre outras... inclusive músicas novas que estarão no segundo disco a ser lançado no começo de 2009.
A terceira banda foi a londrinense The Brown Vampire Catz que também estreava músico novo, o baterista Fabrício. E o show ainda teve outras novidades: músicas novas que a banda não havia tocado ao vivo ainda. O set teve 12 músicas e durou 45 minutos (das 1h15 às 2h) e foi divertido pelos comentários do vocalista Preto Aranha sempre bem apresentável com seu colar de ossos. A banda fez o público cantar com "Waiting For Blood" e ganhou aplausos com a clássica "She´s a Vampire". Além das bem elaboradas instrumentais a TBVC mostrou entrar em uma linha um pouco mais pesada com a nova "Ataque dos Jacarés".
E a festa maior do Psycho Fest foi com o primeiro show da nova (e incontestável) formação do Frantic Flintstones. O show teve 1h40 de duração (das 2h35 às 4h15) com 33 músicas, mostrando além da qualidade também como o FF é o maior exemplo de como o psychobilly passeia por vários gêneros e agrada a tantos públicos diferentes. As músicas vão do country ao ska, passando pelo rockabilly, blues e psychobilly, sempre com o vocalista Chuck Harvey brincando no palco com seus apelos por certas substâncias.
O bacana dessa formação com músicos curitibanos é que algumas músicas ganharam nova roupagem em relação aos shows da tour de 2007 pelo Brasil, como "Your Cheating Heart". E não só de wrecking vivem os fãs do FF. Em "Drugs in the Valley", a banda parecia apresentar uma canção de ninar com Chuck começando a cantar sentado no palco. E seguiram desfile de hits cantados em côro pelos fãs: "Alley Cat King", "Trips", "Just Because", "Country Roads/Tom Dooley", "Champagne For All", entre tantas outras. O show foi fechado com o tema dos Flinstones e mesmo cansadas na platéia muitas pessoas pediram mais.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário