A Inimitável Fábrica de Sonhos

O rock não leva a nada. O rock salva. O rock é um passatempo. O rock é uma perdição. Para o Rafael Souza, d´A Inimitável Fábrica de Jipes, o rock é vida.
Ele fala pelos cotovelos se der espaço para dizer o que pensa sobre as armações do rock em Maringá e no Brasil. Tudo aparência.
E vai continuar bradando contra muitos por muito mais tempo ainda.

A nova ação desse guerrilheiro do rock foi viajar para a Europa em lua-de-mel...
claro, vamos colocar aqui como o motivo principal da viagem para a Dani não parar de ler o texto por aqui.

Ele aproveitou o tempo livre (ah, essa foi boa!) para tocar em praça pública (foto à esquerda), bares, estações de metrô e nas calçadas.
Assim Rafael passou por oito países europeus: Inglaterra, França, Holanda, Bélgica, Alemanha, República Tcheca, Áustria e Itália.

E toda a aventura dessa antropologia cultural está narrada aqui, em 42 páginas divididas em 15 capítulos.
Você ficará sabendo de muita coisa interessante ao ler... e, garanto, que parte dos desabafos tem coisas que você concorda e outra parte de coisas que você não conhece.
Vai aí um trecho “:...o pior de tudo é que há um batalhão de cegos que aguardam afoitos as sugestões inúteis nos blogues desses grandes boçais ‘self masturbators’ ...”

Se na mochila dele hoje cabe o mundo, eu lembro que já fazíamos o rock juntos quando ele tinha apenas uma “trouxinha” e já distorcia sua guitarra nos palcos dos shows do Porão.

E Rafael age em algumas coisas como eu. Como diz a música: “...procurando acreditar, Que em algum ponto dessa estrada, A minha sorte vai mudar”.
Essa sorte, no caso, são as coisas ao redor. Não reclamamos à toa, não ganhamos inimizades de um lado sem cativar outras melhores de outro.
E é assim que o rock segue seu caminho, com atitudes, com amizades, com gente que elogia a banda porque conhece e não simplesmente para fazer média...

Parabéns para A Inimitável Fábrica de Sonhos!