sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Steve Whitehouse elogia Psycho Carnival e público brasileiro

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Ele é outro músico com histórico respeitável que estará no Psycho Carnival 2014. Mas, a diferença do baixista Steve Whitehouse é que ele já esteve no Brasil e conhece o público do festival curitibano. Ele vem com o The Sharks em meio às gravações de um disco novo e cheio de trabalho com outros projetos. Seja banda, seja com sua coleção e restauração de jukeboxes.
Steve Whitehouse tem ótimas lembranças sobre o show que o Frenzy fez no Psycho Carnival em 2010. E quem esteve nessa apresentação entende perfeitamente isso porque foi um dos shows mais bacanas da história do festival, com grande afinidade com o público. Por isso, o baixista rasga elogios ao público e evento, dizendo que está ansioso para voltar a tocar no festival.  
O Projeto Zombilly entrevistou Steve Whitehouse e ele comentou sobre como será o show do The Sharks no Brasil, anunciou novidades, falou sobre uma história curiosa no Brasil, entre outras situações. O The Sharks tocará no Psycho Carnival no dia 3 de março, segunda-feira.
ENTREVISTA
ZOMBILLY - Como será o set do The Sharks no Psycho Carnival?

STEVE WHITEHOUSE - O set será uma mistura de clássicos antigos, músicas de épocas diferentes e algumas músicas novas, inclusive uma inédita do nosso próximo EP.
O The Sharks influenciou bandas no mundo todo. Inclusive com músicos batizando bandas com nomes de suas músicas. Você percebe essa importância do The Sharks na história?
Na época, quando começamos a tocar juntos, éramos apenas um bando de jovens rockabillies que só queriam fazer algo diferente. Nós nunca imaginamos que o material que estávamos fazendo seria tão influente. E nem imaginávamos que estaríamos fazendo isso por todos esses anos. Com o passar dos anos, começamos a ver bandas nos copiando e usando os nomes de nossas músicas para batizar bandas. É uma honra e, ao mesmo tempo, nos surpreende. É estranhos pensar que o The Sharks como uma banda importante na história do rock. Mas, quando pensamos quanto tempo essa cena está durando, eu me conscientizo cada vez mais do nosso lugar nessa história. Mas, realmente, nos apenas gostamos de tocar.
O que você lembra de 2010, quando você tocou com o Frenzy no Brasil?
Quando tocamos em 2010 com o Frenzy, fomos surpreendidos com a resposta do público. Foi incrível! Que show! E tinha um grande público também. Nós adoramos. Foi um grande festival com pessoas bacanas. O Brasil é um ótimo país! Tenho grandes lembranças daí! Tivemos momentos bacanas durante a nossa estadia. O Frenzy está ansioso para voltar em breve... talvez, da próxima vez, vamos participar da Zombie Walk... [risos]

Você tocou com um baixo amarelo, do Luiz Costa [do Mystry Trio]... há uma coisa engraçada sobre isso que eu não sei se você sabe: o Luiz tem um grande cuidado com seu baixo. Ele sempre toca mais “sossegado”. E você colocou o baixo nas costas, deitou no palco com ele, arrastou o baixo ...  e o Luiz estava olhando ao mesmo tempo feliz por você tocar com o baixo dele, mas muito preocupado porque ele nunca faz essas coisas...
Sim, eu ouvi sobre isso. De fato, há uma história engraçada que conto para você: Eu gostei de tocar com esse baixo .... e, como de costume, quando eu empresto o baixo de alguém em qualquer lugar do mundo, eu sempre cuido do instrumento com o maior respeito. Já toquei em shows emocionantes e animados usando baixo diferentes. Mas, nunca danifiquei o baixo de ninguém. Dessa vez, eu perguntei ao Vlad se eu poderia usar o mesmo baixo amarelo. Mas, me responderam que o cara não quer emprestá-lo dessa vez porque ele estaria com medo que eu iria danificá-lo! Que pena! Mas, não importa. Eu agradeço ao Luiz peola última vez e o Vlad já conseguiu outro baixo para o show do The Sharks.
O que você pretende ver no Brasil, se você tem algum tempo livre?
Tem um museu bacana da 2 ª Guerra Mundial que nós vimos quando passamos de carro em 2010. Tinha uns tanques de guerra do lado de fora. Mas, não tivemos tempo para entrar. Dessa vez eu gostaria muito que alguém nos levasse lá. Isso seria muito legal para mim.
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Quando você começou a tocar não havia internet. Como você usa a internet no seu trabalho hoje?
A Internet ... wow ... que mudança de vida em termos de divulgar bandas. Quando eu olho para trás, simplesmente não consigo me lembrar de como costumávamos fazer coisas sem ela! Tínhamos montes e montes de flyers em mãos e íamos a muitos shows e lugares diferentes para entregá-los para as pessoas. Tínhamos que ir para as cidades vizinhas também e colar muitos cartazes em todos os lugares .... e correr risco com a polícia por fazer isso também! Hoje em dia, você pode simplesmente um flyer digital e clicar alguns botões no computador ou no Facebook .... e, de repente , milhares de pessoas sabem sobre seus shows .... ou o seu novo álbum. É incrível. Ajudou muito a cena com o MySpace, Facebook, Reverbnation, Spotify e tantos outros! A Internet pode ser ruim em algumas situações. Mas, para a indústria da música tem sido uma revolução fabulosa!
Quais bandas você ouve hoje em dia e quais bandas novas você gosta?
Como você pode conferir na música que eu faço ao longo de 33 anos, sou influenciado por muitas bandas e artistas de estilos diferentes de música. Gosto de Bing Crosby, Elvis, Bill Haley, The Everly Brothers, Glenn Miller, Gene Vincent ..... até coisas como Level 42, Green Day, Sex Pistols, Gary Numan, Steve Vai e um monte de coisas dos anos 80. Eu tenho um gosto musical variado. É difícil falar sobre tudo. Naturalmente, eu adoro as coisas dos anos 50. Eu cresci com isso. Eu tenho uma coleção de jukebox e têm lotes de diferentes singles em vinil sobre todas as décadas! Neste momento, o que mais tenho escutado é The Everly Brothers. E um monte de coisas dos anos 60. Na verdade, estou planejando um novo projeto. É um disco de tributo ao Everly Brothers. É um dos meus grupos favoritos e quero prestar homenagem a Phil Everly. Que, infelizmente faleceu em janeiro deste ano! Eu já comecei a gravar o disco. Fora isso, eu escuto algumas bandas da nossa própria cena. Como Long Tall Texans, Batmobile , Graveyard Johnnys, Stray Cats , Polecats, entre outras.

O que te influenciou como músico?
Eu sempre fui influenciado pelos anos 50. Elvis, Bill Haley & The Comets, Gene Vincent e o restante das estrelas dos anos 50. Era muito fascinado pelo baixistas e seu baixos acústicos. Como Bill Black, Marshall Lyttle e todos os outros. Eu só queria tocar um baixo como eles. mesmo quando eu tinha apenas 5 anos de idade! Eu simplesmente amei o visual do baixo acústico. E o som do slap sempre me fascinou. Então, no início dos anos 80, quando então vi Phil Polecat e Lee Rocker tocando na TV, eu só sabia que eu tinha que começar a fazer isso também. Assim, acabei comprando um contrabaixo velho e maltratado das minhas aulas de música da escola, quando eu tinha apenas 13 anos. E levei para casa. Eu andei de um lado da cidade para a outra ! Em poucas horas eu estava tocando bem. Desde então, o slap no baixo acústico tem sido a minha vida!


Você sabe algo sobre o psychobilly e  rockabilly brasileiro?
As únicas coisas que eu sei sobre o psychobilly e rockabilly brasileiro é o que eu vi da última vez eu estava no Psycho Carnival em 2010. O Vlad nos apresentou o Sick Sick Sinners. É o lado mais escuro e pesado que  a maioria das bandas da Europa e Estados Unidos. É mais frenético e metálico... e muito bom! Estou ansioso para ver mais bandas desta vez no Brasil.
Como está o Frenzy agora? Você está gravando novas músicas?
O Frenzy é muito ocupado normalmente com muitos shows em todo o mundo! O ano passado foi o nosso 30º aniversário! E durante esse ano, nós deveríamos gravar nosso álbum para comemorar esses 30 anos,  “Rust in the machine''. Todas as canções estavam escritas e nós prontos para gravar. Mas, infelizmente, o nosso guitarrista Steve Eaton, ficou doente e paramos por um tempinho. Mas, agora estamos planejando voltar ao estúdio novamente. Espero que o disco saia até o fim de 2014! Estamos em turnê novamente também. Shows pelos EUA, Europa, Escandinávia, entre outros. E o Frenzy tem a esperança de voltar ao Brasil muito em breve também.
O que você está planejando para o futuro do Frenzy e outros projetos que você tem?
Estamos sempre planejando as coisas para todas as bandas. Algumas coisas acontecem e algumas não. Ninguém aqui está ficando mais jovem você sabe! [risos] Eu também toco no The Blue Cats, pioneira do neo rockabilly. Estamos com a agenda lotada de shows em 2014. Também estamos divulgando nosso novo disco, um disco inédito depois do “The tunnel” lançado em 1992. O novo disco se chama ''Best Dawn Yet'', pela Bluelight Records, da Finlândia. Tem dois singles desse disco, ''Billy Ruffians'' and ''The Norton Spirit''. Tem um novo projeto pela Bluelight também. É o ''On a live mission'' e está disponível em CD, vinil duplo e DVD. Estamos tocando em muitos lugares. O Frenzy está ocupado como sempre. Já o The Sharks está finalizando o novo EP chamado “Space race”. É o primeiro disco desde o “Infamy” (que estará à venda no nosso estande no Psycho Carnival. Temos muitos shows agendados esse ano. E eu tenho o meu projeto sobre o Everly Brothers. Então, eu estarei muito ocupado esse ano!
Você vai trazer algo para vender no Psycho Carnival?
O The Sharks terá um  estande com muitas coisas. Teremos camisetas, CDs, adesivos, bottons, patches para venda. Não terá material do Frenzy ou do Blue Cats. Este é um show do The Sharks. Então, somente coisas do The Sharks. Venha nos conhecer no nosso estande. Estamos ansiosos para conhecer nossos fãs no Brasil!
Fotos: Andye Iore
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Jinetes Fantasmas fazem pré-lançamento do disco novo

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A banda argentina de psychobilly Jinetes Fantsmas (foto acima) lançará na próxima semana uma prévia do disco novo “Dimension psycho” que será lançado oficialmente em abril. Os roqueiros argentinos estarão no Psycho Carnival, em Curitiba, divulgando o disco com um CD demo com três músicas. “Estamos enviando as músicas para alguns produtores para que as pessoas conheçam as novidades da banda”, comentou o baterista Martin Bronca.
Além do disco novo, também há novidade na formação: saiu o vocalista e guitarrista Leandro e entrou Vena (ex-Ultravixen), figura conhecida do cenário punk argentino e que foi pré-produtor do segundo disco “Terror sangre delírio”.
O CD demo tem as músicas “Six feet under”, “Cine macabro” e “Psycho carnival”. Essa última tem participação dos amigos brasileiros do Sick Sick Sinners. O álbum “Dimension psycho” será laçado em abril com 14 músicas. A produção será de Marcelo Pocavida, um dos pioneiros do movimento punk argentino. O disco sairá pela gravadora ATMC, que tem no cast bandas bacanas como Motorama e Los Peyotes.
Foto: Divulgação

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

The Krents lança culto clássico em nova roupagem no Psycho Carnival

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Além das bandas gringas clássicas King Kurt e The Sharks, o Psycho Carnival 2014 também tem em seu line up duas bandas clássicas do cenário billy brasileiro. O Kães Vadius foi anunciado de última hora. A outra é o The Krents (foto acima)  O quarteto tocou no ano passado depois de um tempo desativado. Esse ano eles prometem um show que vai deixar os fãs com aquela vontade de “quero mais”, já que estão preparando a gravação do disco novo depois de mais de uma década sem gravar. Quem for ao show em Curitiba verá e ouvirá ao vivo algumas dessas músicas.
O Projeto Zombilly entrevistou o vocalista Luiz Teddy que falou sobre a ansiedade de tocar novamente no festival, a alegria de ver bandas que foram a base de sua formação roqueira, comentou sobre as novidades da banda, entre outras situações que sempre rendem boas histórias para os amigos e fãs. O The Krents será a terceira banda a tocar no Jokers Pub, no sábado (1º de março), à noite.
ENTREVISTA
ZOMBILLY - Como será o set do The Krents no Psycho Carnival 2014?
LUIZ TEDDY -
Então fellas, como sempre rola uma puta ansiedade para chegar logo o Psycho Carnival. Para este ano, o Krents preparou um set com os clássicos e também mais quatro sons novos e um cover de uma banda punk que foi muito bem recebida nos últimos shows que fizemos. Entre as músicas novas posso destacar o som “Culto dos Krents” que leva o nome da banda e é um verdadeiro batismo. E também a música “Cheiro de Cela”, que conta a história de 54 trutas que ficaram presos na mesma cela. Som foi escrito pelo meu amigo Therencio quando dividimos o mesmo quarto com mais uma porrada de gente em um dos festivais em Curitiba.
Qual a formação que tocará no The Krents dessa vez?
Quando recebemos de última hora o convite, juro que bateu o desespero. Afinal, participar do festival é um puta reconhecimento e um enorme prazer. Sem contar em ver outras bandas e rever os amigos espalhado pelos cantos. O problema é que demorou tanto para fechar que nosso guitarrista Lucas havia marcado uma outra viagem e com isso ou era abandonar ou correr atrás de alguém que tivesse a mesma pegada. O primeiro nome que veio na minha cabeça foi o Arroz, guitarrista do Kães Vadius e Reverendo Frankenstein. Pensei nele porque já era uma vontade minha fazer alguma coisa com este fella. Inclusive quando estava para voltar com a banda, foi um cara que chamei para o projeto. Na mesma hora ele topou tocar em Curitiba e com isso mais uma vez a galera vai poder ver um show histórico e exclusivo dos Krents. Tivemos menos de um mês para deixar os sons em ordem. E, o mais legal, um puta sinônimo de camaradagem é o próprio Lucas ajudar a passar os arranjos para o Arroz. Tenho certeza que vai dar tudo certo e que nosso fella não vai levar em banho-maria, vai chegar fervendo!
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Vocês tocaram no ano passado e estavam "meio fora de forma", há um tempo sem tocar ... agora a banda já fez outros shows ... qual será a diferença?
Nunca achei a banda fora de forma... [risos] Talvez, eu esteja um pouquinho, afinal rodei com o pneu murcho bastante tempo. Meu cabelo está cada dia mais branco, não tinha barriga e agora tenho, síndrome do pânico, colesterol alto... Mas, é o preço que se paga por tantos anos de lazzzer fodido. Espero aguentar pelo menos mais 40 anos. No ano passado estávamos um pouco inseguros. Afinal já fazia muito tempo que não tocávamos em Curitiba. Éramos a segunda banda, o primeiro festival do nosso batera. Eu também estava bem emocionado de voltar a tocar com o Krents, tenho muitas histórias em Curitiba, é difícil de explicar.
Como está sua expectativa para ver duas bandas clássicas do cenário mundial como King Kurt e The Sharks?
O Vlad e a trupe mais uma vez nos surpreendendo com as bandas internacionais que fazem e fizeram a história do psychobilly. Sabe, nunca imaginei ver tantas bandas que já vieram para o Brasil que nem sei mais o que falar. Para ser sincero, falta muito pouco para eu dizer que vi tudo que queria. O King Kurt tem um lance muito especial. Foi uma das primeiras bandas que vi em vídeo, meu pai adorava os caras. Lembro que quando eu era adolescente, meu sonho era fazer um show igual aos do King Kurt... aquilo sim era uma putaria total. Ver os caras no Brasil, não tem preço que se paga.. Tenho certeza que vão se arrepender por não ter vindo antes. Ou teremos mais um tranqueira querendo morar por aqui.
Como está o trampo pra gravar disco novo?
Depois de tanto tempo, quem diria que o Krents voltaria aos estúdios e com um pique de uma banda que estreou agora. Por enquanto estamos fechando o set, vomitando ideias, escrevendo novos sons e pensando no projeto como um todo. Não dá mais para ficar debruçado em cima de músicas que foram gravadas há mais de dez anos. Hoje a banda não tem mais nada a ver. Já passou da hora de mostrarmos essa nova voltagem e que a banda não está nada fora de forma. Voltando de Curitiba, teremos muito trabalho pela frente...

Fotos: Andye Iore
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quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Crazy Horses apresenta músicas do disco novo no Psycho Carnival

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A banda Crazy Horses já perdeu as bases de origem, mas segue com muitos fãs no Brasil e exterior. Alternando moradias entre Londrina, Curitiba e Vila Velha (ES) o trio de psychobilly anunciou que, finalmente, lançará seu segundo disco (“Drug cup”) esse ano. E o público do Psycho Carnival 2014 conferirá algumas das músicas que estarão nesse álbum e que os fãs já conhecem dos últimos shows que a banda fez antes do vocalista e baixista Pepê Jhonnyhorse (foto acima) mudar para o Espírito Santo no ano passado.

Pepê Jhonnyhorse saiu de Londrina para Curitiba no começo de 2012 e foi na metade de 2013 para Vila Velha e aumentou sua produtividade com nova banda, reformando o Crazy Horses e gravando músicas. O Projeto Zombilly entrevistou Pepê Jhonnyhorse que demonstrou grande ansiedade em voltar ao festival curitibano para mostrar novidades e ressaltou que há uma grande afinidade entre festival, banda e público. Quem já viu a banda tocando no Psycho Carnival entende o que ele quis dizer. O Crazy Horses fechará a noite de sábado (1º de março), no Jokers Pub. A banda avisa que levará CD, camiseta e patch para vender no Psycho Carnival.
ZOMBILLY - Como será a formação do Crazy Horses no Psycho Carnival?
PEPÊ JHONNYHORSE -
A formação será a mesma de 2013. Só que estamos acertando detalhes, pois teremos novidades nas guitarras.
Como será o set ? Terá musica nova?
O set está foda! Músicas rápidas e pesadas. Vamos soltar de cara três músicas do novo EP. Uma delas merece atenção: “I need your help”, música pesada e letra marcante. Não tocamos cover, o nosso set só tem músicas nossas. E estamos estudando umas parcerias para o show.
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Como você está em Vila Velha? Está tocando, tem outros projetos?
Aqui em Vila Velha estou bem demais... com toda essa praia... é um lugar loco! O Babão [baterista] veio morar aqui também. Já fizemos o primeiro show com o Crazy Horses com grande aceitação do publico em geral. Tenho um projeto com minha mulher aqui desde outubro tocando clássicos do country billy. Já nos apresentamos várias vezes. A banda chama Psychonecks e temos vários planos para 2014 na região sudeste e sul do país.
Como é pra você tocar num evento com as principais bandas da história do cenário billy mundial?
O Psycho Carnival é, sem dúvida, pra mim algo que faz parte da minha vida. Vou desde os primeiros e sempre amei essa loucura toda. Tocamos em 2006, 2007, 2008, 2010, 2012 e 2013. Então, o Crazy Horses já faz parte do festival e o festival faz parte da banda já que é uma puta vitrine para qualquer banda. Conheci e convivi com várias figuras que nem pensava em conhecer da cena mundial e ficamos amigos. Então o Psycho Carnival é e sempre vai ser o festival mais esperado por todos. E a tendência é só melhorar. Esse ano ainda voltando pro Jokers onde foi nosso primeiro show no Psycho Carnival, já é histórico esse festival de 2014.
O Crazy Horses sempre deixa os gringos impressionados nos shows no Psycho Carnival. Como é para você receber elogios de músicos de bandas mais conhecidas?
É muito bom mesmo ver os caras que sempre escutei e vi shows vendo e curtindo nossas músicas. Que, mesmo a gente ensaiando uma vez antes do show, rolou féra demais. Devido aos três anos que moramos juntos a sincronia e o ritmo estão dentro de nós. É muito bom também fazer uma banda de Londrina, no Brasil, estar 100% no cenário.
O disco de vocês já saiu faz tempo e mesmo sem ter música nova gravada vocês continuam com muitos fãs... Por que acontece essa afinidade com os fãs?
A turma que curte nosso som é o que nos faz sempre continuar. Em 2009 quando ia sair o disco na tour com o Long Tall Texas, quando tocamos em Curitiba, perdemos o baterista. Ele nunca mais voltou. Aí ficou difícil de gravar e ficamos ensaiando só antes do show mesmo.  Mas, agora vamos compensar o tempo perdido e até o fim do ano soltar o segundo disco pra turma. O “Drug cup” está gravado e estamos finalizando. E o EP até no máximo em junho estará na mão da galera.
Fotos: Andye Iore
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terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Lenda Alan Wilson é atração no Psycho carnival 2014

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Ele é uma das lendas vivas do cenário billy mundial. E estará no Brasil na próxima semana para o Psycho Carnival 2014, em Curitiba (PR). Alan Wilson, 51 anos, é guitarrista e vocalista da banda britânica The Sharks que fará show único no Brasil no festival paranaense, no dia 3 de março, segunda-feira. The Sharks foi formada no final da década de 1970 em meio a um revival do rockabilly na Inglaterra. No decorrer dos anos a banda mudou a formação algumas vezes e lançou discos alternando a sonoridade entre rockabilly e o psychobilly clássico, “geração” Klub Foot.
Alan Wilson vive de e para música. Além da banda reativada há dois anos depois de uma década parada, ele comanda o Western Star, um bacana selo de rockabilly e psychobilly lançando bandas que somente gravam no próprio estúdio do selo. E ele fala com orgulho de como bem sucedido é nesse projeto. Outra boa notícia para os fãs é que a banda já voltou a gravar músicas novas. Na semana passada, Alan Wilson publicou fotos da banda no estúdio (foto acima).
O Projeto Zombilly entrevistou Alan Wilson que falou da sua expectativa de tocar no Brasil pela primeira vez e de como gosta de fazer novos amigos por causa da banda. Ele avisa que não deve trazer discos da Western Star para vender, mas que terá um bom material do The Sharks à venda no festival como CDs e camisetas.
ENTREVISTA
ZOMBILLY - Essa é a primeira vez que The Sharks vai tocar no Brasil. Como está a sua expectativa?
ALAN WILSON -
Sim, esta será a nossa primeira vez no Brasil. Nós estamos ansiosos esperando a viagem e achamos que será ótimo. Alguns de nossos amigos de outras bandas tocaram aí antes e nos disseram que é um ótimo lugar. Aqui no Reino Unido o clima agora é frio e úmido. Por isso também estou ansioso para ver um pouco de sol!
Como será o set do The Sharks no Psycho Carnival?
Será uma mistura de músicas de vários álbuns e EPs. Será tipo um set list 'greatest hits'. Nós vamos tocar material que alguns consideram nossos clássicos, bem como material mais recente.
The Sharks influenciou bandas de todo o mundo, incluindo músicos batizando bandas com nomes de suas músicas. Você percebe essa importância do The Sharks na história?
As pessoas nos dizem isso e é bacana. Mas, para ser honesto, eu nunca penso nisso. Acho que tivemos apenas sorte porque fomos uma banda no início desse movimento. E nunca imaginei que mais de 30 anos depois, alguém se lembraria de nós. Nunca sonhei que eu ainda estaria tocando nos Estados Unidos, Rússia e todos esses grandes lugares distantes. E agora o Brasil! É incrível para mim. Até mesmo para pensar que alguém no Brasil conhece a nossa música é uma grande coisa que nos deixa orgulhosos. Somos gratos e muito lisonjeados por sermos influência para ninguém.
The Sharks mudou de formação algumas vezes. O que te motiva a continuar tocando?
O line up do nosso primeiro álbum é o que a maioria das pessoas considera a 'formação original'. E isso é o que temos de novo agora. O Steve Whitehouse no baixo, o Paul Hodge na bateria e eu na guitarra. É bom ter esse line up de novo. Nós ficamos uns dez anos parados e quando reformulamos a banda há dois anos, foi realmente apenas para fazer um show de aniversário de 30 anos . No entanto, ele foi tão bom e, nós nos divertimos muito, que decidimos aceitar mais algumas ofertas para shows. E nós também lançamos um disco nesse período e isso também foi muito bem.
Você é muito ativo na música. Tem banda, produz , lança bandas em um selo. Qual é a sua ideologia trabalhar com música?
É praticamente tudo o que posso fazer. Tenho vivido de música desde sempre. Eu trabalho no estúdio todos os dias. Eu cuido do selo e agora eu toco em shows ocasionais novamente com a banda. Eu estou vivendo um sonho de verdade. Eu não sou preparado para fazer um trabalho onde eu tenho que subir escadas ou cavar buracos na estrada. Não sou muito bom em fazer essas coisas!
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O que você pretende ver no Brasil, se você tiver algum tempo livre?
Eu não tenho certeza que vamos ter muito tempo, mas é ótimo conhecer pessoas. Essa tem sido a melhor parte nessa história de voltar com The Sharks, conhecendo pessoas legais em países diferentes.
Quando você começou a tocar não havia internet. Como você usa a internet no seu trabalho hoje?
Principalmente para comunicação com outras pessoas, bandas, músicos e promotores. E também para promover novos lançamentos da minha gravadora.
O que você acha das bandas de psychobilly atuais que não têm um som mais pesado?
Pessoalmente eu prefiro o som do psychobilly old school. Mas, as coisas têm de evoluir e progredir para se manter vivo. E isso é o que psychobilly tem feito. Ele sobreviveu!
Quais bandas você ouve hoje em dia e que novas bandas que você gosta?
Ouço música o dia inteiro todos os dias no trabalho. Então, eu raramente coloco um CD em casa. Eu sempre gostei de todos os estilos de música. Geralmente, ouço música quando tenho que viajar no carro, por exemplo. E, muitas vezes, coisas do meu próprio selo .... e também música de outros gêneros. Por exemplo, eu amo Madness, The Specials, … gosto de rockabilly e country antigo também.
O que te influenciou como músico?
Musicalmente foram outras bandas. Acho que o Madness teve uma grande influência na forma como eu escrevo músicas hoje em dia,... também The Kinks. Os primeiros singles e o primeiro álbum do Meteors mudou a minha vida. Antes disso, eu fazia parte daquela cena de revival do rockabilly , em meados dos anos 70 na Inglaterra.
Qual é o conceito de Western Star? Você lança apenas o que você gosta, as bandas de amigos ou ter uma perspectiva de venda comercial?
A Western Star começou como um estúdio e depois de alguns anos também virou um selo. Tenho agora cerca de 90 lançamentos de álbuns e alguns EPs, um livro e um DVD! É um selo de rockabilly e psychobilly e sempre tivemos uma política rigorosa de só lançar música gravada aqui no nosso próprio estúdio. É um selo de sucesso e, sem dúvida, uma das mais bem sucedidas gravadoras roqueiras na Europa hoje em dia ... certamente no Reino Unido!
O que você está planejando para o futuro da banda e da gravadora?
Nós acabamos de gravar um novo EP que será lançado como uma edição colecionável em vinil 10” colorido. Além disso, para download. Depois do Brasil, temos alguns shows marcados.



* Depois da entrevista nós passamos a conversar sobre coisas do Brasil. E Alan Wilson me perguntou seu eu conhecia Ronnie Biggs. Na verdade, ele falava sobre Ronald Biggs, o famoso ladrão inglês que fugiu para o Brasil depois de roubar um trem em 1963. A gang formada por 15 pessoas roubou em torno de 46 milhões de libras, o que daria mais de R$ 170 milhões. Ronnie Biggs passou 36 anos como fugitivo, viveu no Brasil, e voltou para a Inglaterra para cumprir a pena em 2001. Ele foi solto em 2009 e morreu em dezembro do ano passado. A história de amizade (foto abaixo) entre Ronnie Biggs e Alan Wilson é bem interessante e publico aqui:
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“Eu cresci lendo histórias de Ronnie Biggs. Há uns 12 anos eu escrevi "I Can't Believe You're Back", porque o dia que eu li que ele tinha voltado para o Reino Unido para encarar a prisão depois de 30 anos como um fugitivo no Brasil... bem, eu estava triste em vê-lo voltar para a cadeia. Eu enviei uma demo da música na prisão. Um dia, para minha surpresa, recebi um telefonema me dizendo que ele queria me conhecer e que tinha gostado da música. Eu o conheci e nos tornamos amigos. Visitei ele muitas e muitas vezes e ficamos bons amigos. Eu conheci um monte de gente interessante através do Ron.
Eu só o conhecia quando ele já estava velho. Mas, ele era muito bem humorado e era um homem adorável. Não era um bandido e assassino - que é a forma como a imprensa às vezes gosto de retratá-lo . Ronnie nunca matou ou fez mal a ninguém. Minha esposa também se tornou amiga de Ronnie e nós, muitas vezes, visitamos ele na casa de idosos onde ele vivia em Londres (ele foi finalmente libertado da prisão há cerca de anos). Lembro que uma vez minha esposa perguntou se ele sentia saudade do Brasil. Ele não respondeu “sim” ou “não”. Ele disse que diariamente. Ele me dizia que gostaria de voltar ao Rio de Janeiro . Ele ficou feliz ao ouvir que eu estava indo tocar no Brasil e eu prometi enviar um cartão postal. Infelizmente ele morreu em dezembro. Estávamos em seu funeral em janeiro (foto abaixo)”.
* Ouça a música "I Can't Believe You're Back", do The Sharks.
* Confira o site do The Sharks.
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domingo, 23 de fevereiro de 2014

Zombilly no Rádio - Especial King Kurt

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O programa Zombilly no Rádio dessa semana é um especial sobre a banda inglesa King Kurt, headliner do festival Psycho Carnival 2014, em Curitiba (PR). O programa rola 18 músicas da banda e conta história e curiosidades. O King Kurt se apresenta no dia 1º de março, sábado, gratuitamente.
Esse programa é, enfim, a estreia do Zombilly no Rádio na Radio Cadillacs... em grande estilo!!!
TRACK LIST
Abertura
King Kurt - Rockin Kurt
King Kurt - Alcoholic rat
King Kurt - Destination Zululand
King Kurt - Road to rack and ruin
King Kurt - Hey,Mr. bartender
King Kurt - Banana banana
King Kurt - Zulu Beat
King kurt - King Kurt´s hound dog
King Kurt - Too much of a good thing
King Kurt – Slammers


King Kurt - Lucky pride
King Kurt - Gather your limbs
King Kurt - Bo Didley goes east
King Kurt - Back on the dole

King Kurt - Wreck a party
King Kurt - All right mother
King Kurt - Mack the knife
King Kurt – Horatio
Encerramento
Zombilly no Rádio – Especial King Kurt
Duração: 1h06
Pesquisa, acervo, apresentação e produção: Andye Iore
Datas:
* sábado (dia 23) às 18h - UEM FM
* terça-feira (25) às 21h - Rádio Cadillacs
* quarta-feira (26) às 23h59 - UEM FM
* sexta-feira (28) às 18h - Rádio Cadillacs
Coordenação: Paulo Petrini (UEM FM), Paulão Mohawk (Radio Cadillacs)
www.zombilly.blogspot.com ;
Ouça :
* UEM FM ou na Rádio Cadillacs .

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Kães Vadius leva a festa de horror ao Psycho Carnival

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A surpresa foi mais que bem recebida pelos fãs do cenário billy no Brasil. Como se não bastasse tantas bandas bacanas e shows gratuitos, a organização do Psycho Carnival divulgou ontem que a clássica banda paulista Kães Vadius também tocará no festival. O quarteto fechará a última noite do evento no Jokers Pub, segunda-feira (dia 3 de março). Ou seja, depois do público ver em torno de 40 bandas em quatro dias entre o festival, o evento gratuito à tarde e os eventos paralelos, ainda encerra a maratona roqueira carnavalesca com a banda pioneira do psychobilly no Brasil.
O Kães Vadius foi formado em 13 de agosto de 1985, em São Caetano (SP). A banda mistura rockabilly clássico com punk e blues, com letras bem humoradas sobre histórias de horror e sexo. Eles lançaram cinco discos e um DVD e preparam um álbum novo que será lançado esse ano. O Kães Vadius tocou no Psycho Carnival em 2010 e o show terminou como uma festa, com várias pessoas subindo no palco para cantar e dançar com a banda.
O Projeto Zombilly entrevistou a lenda Hulkabilly (foto), 49 anos, que falou sobre cantar na mesma banda em quase 30 anos no underground, do seu trampo como quadrinhista, da ansiedade de tocar no Psycho Carnival novamente, entre outros assuntos. Hulkabilly informa que levará CDs, DVDs, camisetas e patches da banda para vender no festival.
ENTREVISTA
ZOMBILLY - Como está o trampo do Kães Vadius agora? Vocês tem tocado com frequência ou ocasionalmente?

HULKABILLY - Depois do nascimento de minha filha, Alice, resolvi dar um tempo com a banda. Tipo umas férias, curtir a filhota, acompanhar seu desenvolvimento, ...  O ano de 2013 reservei para isso, aprender a ser pai. Este ano, 2014, aos poucos os Kães Vadius vem retornando aos palcos.
E tem gravações recentes? Previsão de lançar um disco?
Temos um disco quase acabado, “De volta ao kovil”, faltando gravar as vozes principais e os backing vocals, mixar e reproduzir. O disco terá 17 músicas, sendo regravações de sons que só saíram em coletâneas e cinco músicas novas [no site da banda tem versões demos do disco novo]. Este ano, se tudo correr bem, no 29º aniversário dos Kães Vadius, o CD estará na mão. Vamos ver.
Como será o set no Psycho Carnival?
Provavelmente um apanhado de todo o trabalho dos Kães Vadius. As clássicas que a galera pede e não pode faltar. No final o set sempre acaba mudando dependendo da hora e do clima, vai da galera mesmo. [risos]
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Qual é a formação que tocará no Pyscho Carnival?
Será Hulkabilly no vocal, Felipe Inri no baixo, Fabio Koveiro na bateria e Arroz From Hell na guitarra.
A banda existe há quase 30 anos. O que motiva você a continuar tocando?
Cara, é um lance muito louco. Acho que é papo do sangue mesmo. Já pensei e tentei parar com os Kães Vadius várias vezes e por vários motivos. Mas tem sempre alguém ou algum lance que acaba meio que impedindo isso. Mais da metade da minha vida foi dedicada aos Kães Vadius. Então já é meio parte do meu ser, é relaxar e tocar.
Os headliners no Psycho Carnival serão duas bandas clássicas - como o Kães Vadius é no Brasil. Qual sua expectativa de ver o King Kurt e o The Sharks?
King Kurt é uma das minhas bandas preferidas, os Kães Vadius devem muito a eles em termos de ritmo e swing. Mas não vou ter como ver o show deles. O The Sharks acho meio convencional, mas é uma puta banda e essa sim vou estar chegando em Curitiba e pretendo assistir com ansiedade.


Como está seu trabalho como quadrinhista agora?
Estou trabalhando em um projeto do livro “Você quer ser Johnny?”, do baixista dos Garotos Podres, passando o livro para o formato de HQ. Acho que até a metade do ano deve ser lançado. Desenvolvo bastante ilustrações para embalagens de produtos, personagens para jogos de tabuleiro e logomarcas para pequenas e medias empresas. Tenho alguns esboços de uma releitura da HQ do primeiro disco envolvendo todo o material gravado dos outros discos, mas sem previsão de lançamento.
O mercado de quadrinhos mudou muito. Hoje o foco está nas comics shops, com edições caras para colecionadores. Você ainda compra quadrinhos, qual sua avaliação sobre o mercado hoje?
Cara, eu sou pirado em HQ, principalmente os undergrounds e os da Marvel. Vira e mexe eu compro alguma coisa para acompanhar. Não sou mais um colecionador aficionado. Mas, gosto e muuuuito de reler os clássicos que ainda guardo comigo, tipo Cavaleiro Das Trevas, Watchmen, Kripta Do Terror, Fritz The Cat, entre outros.


Fotos: Andye Iore
* Confira o site do Kães Vadius.

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Godzilla volta aos cinemas em maio

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Um dos monstros mais queridos do cinema fantástico está de volta. O filme “Godzilla” (foto) tem estreia mundial prevista para o dia 16 de maio. Os mais nostálgicos não devem curtir muito, já que é uma grande produção hollywoodiana em 3D. Mas o que vale é ver mais uma versão desse anti-herói nas telas. O enredo é o mesmo manjado de sempre: um monstro gigante com efeito de radiação ameaça a população. E sai destruindo tudo pela sua frente. Essa nova versão tem direção de Gareth Edwards (de “Monstros”, 2010) e um elenco sem astros, destacando a bela francesa Juliette Binoche.Confira o primeiro trailer oficial do filme.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Psycho Carnival anuncia mudanças no line up

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A banda de garage rock dinamarquesa The Defectors anunciou que não poderá vir ao Brasil para tocar no Psycho Carnival 2014. O grupo alegou problemas pessoais e disse que gostaria de vir ao Brasil em outra oportunidade. Duas outras bandas também desfalcam o festival que já teve a perda do Ovos Presley. A colombiana Salidos de La Cripta e a brasileira The Brown Vampire Catz também não tocarão.
Por outro lado, a organização já anunciou mais bandas no line up. E há uma ótima notícia: os pioneiros Kães Vadius (foto) voltam ao festival e, certamente, farão um dos shows mais animados do evento. A banda paulista foi formada em 1985 e tem um grande número de fãs que cantam em coro as músicas nos shows em quase 30 anos de carreira do grupo. O vocalista é a lenda Hulkabilly, que influenciou não só bandas pelo Brasil como também fãs de histórias em quadrinhos. Outras duas bandas incluídas no line up foram a londrinense B-Benders e a curitibana Chernobillies.


Foto: Andye Iore

Os reis da festa King Kurt estão chegando

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Demorou, mas vai rolar. Finalmente a banda inglesa King Kurt (foto) fará seu primeiro show no Brasil. A banda é headliner no festival Psycho Carnival 2014 e está ansiosa para tocar para seus fãs brasileiros... que a banda disse surpresa por existirem! Quem é fã certamente alternará momentos de diversão pelo show animado e de emoção pelo encontro até então inconcebível.
Mas uma ressalva deve ser feita. Os shows mitológicos da banda fazendo aquela zona no palco já não são tão regulares. Afinal, o tempo passa... Mas, mesmo sem entrar em detalhes sobre o set e o que pode rolar no palco - tanto em brincadeiras como no figurino - o vocalista Smeggy se mostrou disposto a se divertir e divertir muito o público do Psycho Carnival. “Estamos todos ansiosos para uma grande festa com todos no Psycho Carnival! Vejo vocês em breve!”, declarou Smeggy.
O King Kurt tem muitos fãs no Brasil, graças ao estilo irreverente e a zona que fazem no palco, numa identificação óbvia ao “brazilian way of life”, mesmo sem nunca ter tido um disco lançado no país. A banda foi formada em 1981, terminou em 1988 e voltou em 1992 com shows ocasionais até hoje.
O Projeto Zombilly entrevistou o vocalista Smeggy que não entrou em detalhes sobre o show no festival curitibano, mas garantiu que a apresentação será bacana e ele está disposto a experimentar muita coisa no Brasil. Principalmente churrasco e caipirinha. O King Kurt toca no final da tarde de sábado (dia 1 de março), no evento gratuito, no estacionamento da Câmara Municipal, de Curitiba.
ENTREVISTA
ZOMBILLY - Vocês têm muitos fãs no Brasil. Como é isso sendo que o King Kurt nunca tocou aqui, nunca teve um disco lançado e é um país com uma cultura bem diferente do seu?

SMEGGY - Nós ficamos surpresos e muito lisonjeados por termos fãs no Brasil. Como uma banda nós acreditamos que sem o apoio dessas pessoas não seríamos capazes de fazer o que gostamos. Estamos ansiosos para ‘festar’ com todos aí no Brasil.


O King Kurt influenciou bandas no Brasil. Você se interessa em saber sobre as bandas que são influenciadas por vocês?
É muito legal pensar que inspiramos outras bandas. Nós fomos inspirados por Bo Diddley, The Cramps, Link Wray e muitos outros. Se nós demos para outros o que esses nos deram, é algo que nos faz sentir felizes e realizados por termos feito isso. Nós agradecemos.
Essa é a primeira vez que vocês tocam no Brasil. Como será o set desse show?
O show será rápido, com som alto e cheio de velhas músicas conhecidas. Estamos indo ao Brasil para nos divertimos muito.
Há muita expectativa sobre o set, as brincadeiras no palco com comida e bebida, o figurino da banda... sem estragar a surpresa, o que vocês tem feito ultimamente nos shows e o que pode rolar no Brasil?
Às vezes é impossível fazer competições de bebida e guerra de comida nos shows. Alguns locais não permitem essas coisas. No passado nos vestimos com várias roupas malucas, incluindo alguns alimentos. Embora nem sempre vestidos, estamos cientes de que estará muito quente no Brasil... talvez tocar como manequins seria adequado?? Cuidado!


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Provavelmente alguém vai chorar de emoção no show. Você vai jogar um balde de água ou um ovo nesse chorão?
Algumas pessoas choram quando veem nossos shows. Algumas por alegria, outras por pena e outras porque não podem escapar do que fazemos no palco. Todos eles merecem ser “melecados” e depois irem tomar mais uma caipirinha. E, às vezes, meninas choronas ficam sexys... [risos]
O que vocês gostariam de ver se tivessem tempo livre no Brasil?
Mulheres gostosas de biquíni, caipirinhas, aranhas mortas [!?] e, acima de tudo, um público feliz com o King Kurt . Ouvi dizer que Curitiba é uma cidade legal com coisas legais. Eu quero comer muito churrasco aí!
Você conhece algo sobre o rockabilly ou psychobilly brasileiro?
Já vimos uma banda brasileira na Alemanha, mas estamos interessados em ver mais. É por isso que vamos ficar no Brasil durante todo o Psycho Carnival!
Como foi tocar no histórico Klub Foot?
[risos] Nós só tocamos uma vez e, então, fomos banidos. O lugar inteiro ficou coberto de comida e outras coisas.


Como está o trabalho com o King Kurt hoje? Há previsão de gravar músicas e lançar um disco novo?
Estamos no processo de compor um novo álbum. É um processo muito lento porque eu sou incrivelmente preguiçoso. Mas está saindo...
Qual será a formação que tocará no Brasil?
Eu ainda estou aqui com Paul (Thwak) da formação original. Estamos indo pro Brasil com Eli na guitarra, ele está conosco por dez anos; Gaff na bateria, que está na banda há sete anos e Kurt (baixo). Sim, ele ganhou o nome da banda! Sua mãe é uma velha amiga e fã da banda. Ele cresceu ouvindo a nossa música e toca baixo desde criança. Sim, ele é o mais jovem na banda e nós o odiamos. [risos]



Fotos: Divulgação



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segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Asteróides Trio lança músicas novas no Psycho Carnival

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A banda paulista Asteróides Trio apresentará músicas novas no Psycho Carnival 2014. O trio de Arujá (a aproximadamente 50 quilômetros de São Paulo) mistura rockabilly, garage e punk rock e já tocou em Curitiba, no Psycho Fest, em 2008. “Já evoluímos bastante musicalmente desde então”, comenta o baterista e vocalista Leandro Franco. “Além de agora usarmos o baixo acústico, acho que nesses anos conseguimos moldar mais o estilo da banda”.
A banda está ansiosa para mostrar o repertório baseado no disco “Punkabilly - Tributo ao Punk Nacional”, lançado ano passado e que teve grande repercussão na mídia. O disco tem clássicos do punk brasileiro em versão rockabilly e faz o público cantar junto nos shows. A repercussão com o disco foi tamanha que o Asteróides Trio já fez shows dividindo o palco com lendas do punk brasileiro e agora o guitarrista do Inocentes, Ronaldo Passos, está produzindo a banda na gravação de um EP.
O set no festival curitibano terá músicas do tributo, sons novos e duas músicas antigas de quando eles tocavam punk rock na década de 1990 e que foram adaptadas para a formação atual com baixo acústico. As músicas são “Musglomina” e “O último dos moicanos”.

Além da satisfação de tocar num festival com atrações internacionais no line up, o Asteróides Trio também aproveita a oportunidade para reencontrar amigos. "Será muito massa! Vou até ficar mais à vontade pois no dia vamos tocar com amigos nossos, como o Krents e o Bad Motors”, disse Franco.
O Asteróides Trio abre a segunda noite do Psycho Carnival 2014, no sábado (1o de março), no Jokers Pub.
Foto: Andye Iore


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sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Acidente tira Ovos Presley do Psycho Carnival 2014

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O guitarrista da banda curitibana Ovos Presley, Wallace Barreto, (foto) anunciou oficialmente ontem que o quarteto não participará do Psycho Carnival esse ano. O motivo é que ele sofreu um acidente de moto na semana passada, quebrou duas costelas e a clavícula e está em recuperação. Mas, Wallace Barreto garante que estará no festival como público e ajudando na organização na medida do possível.
Só a ausência do Ovos Presley já seria ruim. Pior ainda é que a banda preparava um show especial esse ano. Seria uma superjam reunindo no palco vários amigos e participações especiais. A banda já havia feito um show assim no ano passado e o resultado foi bem bacana. Eles já estavam ensaiando a superjam para o Psycho Carnival quando ocorreu o acidente. A organização do festival agiu rápido e já anunciou outras bandas no line up do festival. O Projeto Zombilly entrevistou Wallace Barreto e aguardava o anúncio oficial do cancelamento do show da banda para publicar aqui.
ZOMBILLY - O Ovos Presley sempre faz shows que deixam até os gringos de boca aberta. Como isso repercute entre vocês?
WALLACE BARRETO -
Para nós é mais que uma grande honra causar essa boa impressão, pois as bandas gringas fazem 90% de nossas influências musicais...
A banda levou um tempão para lançar o segundo disco deixando os fãs esperando. E como vocês estão agora? Tem músicas novas, previsão de gravar algo ou só daqui dez anos de novo?
Realmente chegamos a conclusão que nunca fomos nem seremos uma banda normal. Principalmente, perante ao mercado fonográfico... temos novas músicas sim para gravar, agora gravar ou lançar outro próximo CD nem paramos para pensar ainda pode ser leve mais dez anos sim ou talvez nem saia um próximo CD...
Recentemente vocês fizeram um show com a participação dos amigos. Vão fazer isso no Psycho Carnival?
Sim essa seria a intenção para a edição de 2014. Mas, devido ao acidente sofrido por mim, esse ano será impossível fechar nossa participação quanto ao que seria a SuperJam OvosPresley.
Você também trabalha na organização do festival. Como é para você participar desse festival?
Sim faço parte desde sempre, desde antes do início... mas o que me deixa mais honrado em participar é que a cada ano estamos aprendendo mais, fazendo mais amizades e não clientes, pois de sempre o evento é feito por amigos e para amigos!
Esse ano o festival traz duas bandas clássicas. O que você está mais afim de ver?
Esse ano quero ter o prazer de ver o show do King Kurt que com certeza é mais uma de nossas principais influências, quando de trata em fazer festa sempre lembro o nome de King Kurt...
Como você avalia essa relação entre bandas clássicas e o psychobilly atual mais pesado?
Para min psychobilly é psychobilly seja mais pesado ou mais clássico, o que vale é querer fazer transmitir toda a áurea que tange ao gênero.
Foto: Andye Iore

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quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Zombilly entrevista The Sharks - Paul Hodge

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O Projeto Zombilly entrevistou o baterista do The Sharks, uma das principais atrações do Psycho Carnival 2014. O trio britânico é uma das bandas clássicas do psychobilly e Paul Hodge (foto), 47 anos, faz parte da formação original. Ele saiu e voltou, paralelamente a tocar em outras bandas. O The Sharks é hoje sua principal atividade como músico e ele ainda se dedica ao Mickey & The Mutants e o The Voronas. A primeira é um trio de psychobilly e a segunda tem uma sonoridade mais sossegada e sofisticada, com vocal feminino bem bacana.
Paul Hodge fala na entrevista na expectativa de vir ao Brasil pela primeira vez, comenta sobre o set do show no Psycho Carnival, fala sobre futebol, entre outras situações.
ENTREVISTA
ZOMBILLY - Esta é a primeira vez que The Sharks vai tocar no Brasil. Como está a sua expectativa?
PAUL HODGE - Estou realmente ansioso por isso. Eu nunca pensei que eu tocaria no Brasil. Por isso é uma conquista enorme para nós da banda. Também ouvi dizer que o festival é incrível. As pessoas e hospitalidade são de primeira classe. Então, mal posso esperar.
Como será o set do The Sharks no Psycho Carnival?
Tocaremos algumas músicas do “Phantom Rockers” em nosso set ao vivo. Estamos colocando algumas que nunca tocamos ao vivo antes com Steve [Whitehouse, o baixista] e também estamos colocando uma ou duas músicas do “Infamy”, talvez.
The Sharks influenciou bandas no mundo todo, incluindo músicos batizando bandas com nomes de suas músicas. Você percebe essa importância do The Sharks na história?
Eu continuo achando que é difícil entender isso para ser honesto. Mas, sou muito orgulhoso do que The Sharks têm alcançado e estou muito honrado de pensar que somos uma influência sobre as pessoas.
The Sharks mudou a formação algumas vezes. O que te motiva a continuar tocando?
The Sharks teve dois baixistas diferentes e três bateristas diferentes, o que não é ruim considerando 30 anos. O que me motiva a continuar tocando é eu ainda achar que é emocionante estar envolvido na cena psychobilly e fazendo shows ao vivo ao redor do mundo. Eu também fico feliz ao gravar novo material.

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Você também tem outras bandas ... fale sobre como é trabalhar com três bandas?
The Sharks é a minha principal prioridade. As outras duas bandas, Mickey & The Mutants e o The Voronas realmente não toco muito. Tenho alguns shows com o M & tM este ano no Reino Unido. Mas The Voronas ainda está em fase de ensaio e não ocupa muito do meu tempo.
Você conhece alguma coisa sobre rockabilly ou psychobilly brasileiro?
As Diabatz foram apresentadas para mim pelo meu amigo Mark Robertson, dos Tall Boys . Ele viu show delas em algum lugar e me mostrou algumas coisas no YouTube. Gostei do que vi. Nas, não sei muito sobre outras bandas . Estou ansioso para ouvir algumas quando estiver no Brasil.
O que você pretende ver no Brasil, se tiver algum tempo livre? Eu vi na internet que você gosta de futebol ... você quer ver algum jogo aqui?
Eu adoraria! Mas, sinceramente não acho que eu vou ter tempo. É uma pena que estamos chegando em março, enquanto que a Copa do Mundo será em junho. Infelizmente chegamos na sexta-feira [dia 1º] e eu acho que voltaremos para casa na segunda-feira [dia 4] . É uma verdadeira vergonha, é uma visita curta. Claro que será fantástico, mas...
* A partir daí a entrevista seguiu para um papo sobre futebol. Paul Hodge é torcedor do Liverpool e perguntou coisas sobre o futebol brasileiro.

“É tudo totalmente diferente de como o futebol é no Reino Unido. Parece muito complicado do jeito que está no Brasil em relação ao Reino Unido...”, comentou ao saber sobre como são os campeonatos estaduais e o Brasileirão.
E, claro, que eu falei que ele não teria chances de ver grandes jogos em Curitiba porque o Paranaense é um dos piores estaduais no Brasil. Há times ridículos, grandes problemas de gestão (vide a Arena da Baixada agora), torcida violenta, times com salários atrasados na metade do primeiro turno, times da capital que ganham com o “apito amigo”, entre outros problemas. Mesmo assim, Paul Hodge disse que gostaria de ir ao estádio no Brasil.
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segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Bad Motors lança single para Psycho Carnival

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A banda sorocabana de rockabilly Bad Motors divulga na internet um single virtual em divulgação da apresentação da banda no festival Psycho Carnival 2014, em Curitiba. São duas músicas inéditas que devem estar no segundo disco da banda a ser lançado esse ano. “
Shane” e “Hold fast” foram gravadas na sessão Zombilly Vox Tracks, em Maringá (PR), em julho do ano passado. O projeto é uma parceria entre o Projeto Zombilly e o Estúdio Vox.

“Shane” tem uma levada mais clássica, ao estilo Johnny Cash, e a letra é inspirada no seriado “The walking dead”. Já “Hold fast” é mais rápida, entre o rockabilly e psychobilly, e deve ser o nome do disco novo.
O Bad Motors se apresentará no dia 1º de março, sábado, no Jokers Pub, na segunda noite do Psycho Carnival 2014. O arquivo tem 5,2MB e 7min34 de duração. Baixe aqui as duas músicas novas do Bad Motors.

Foto e arte: Andye Iore

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“Preacher” vira serie na televisão

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A rede AMC está produzindo uma serie para televisão dos quadrinhos “Preacher”. A produção tem participação de parte da equipe que trabalhou em “Breaking bad” e do ator Seth Rogen que já trabalhou em alguns projetos nerds bacanas, como “SuperBad” (2007), “FanBoys” (2009), e é fã de quadrinhos. Outro fator que merece ser levado em consideração é que a AMC é o canal de series de sucesso e com foco no público adulto como “The walking dead” e “Breaking bad”.

As informações saíram dos boatos, já há depoimentos dos envolvidos pela internet e animam os fãs do pastor Jesse Custer, já que desde o final da década de 1990 há boatos de que seriam feitos filmes para o cinema. “Apesar da equipe parecer ótima e eu ser fã de ´Breaking Bad´, preferiria uma cinessérie e não uma série de tv. Tipo, um filme para cada arco”, comentou o quadrinhista Eloyr Pacheco, que já editou ´Preacher´ em um trabalho exemplar pela sua ex-editora, Brainstore. “Creio que no cinema haveria mais espaço para a escatologia que é essencial em ´Preacher´. Minha preocupação seria a censura que poderia ocorrer para se tornar exibível na TV. E, além disso, a narrativa que poderia se arrastar sem seguir o ritmo imposto por Garth Ennis e Steve Dillon nos quadrinhos”.
GENESIS - “Preacher” foi publicada entre 1995 e 2000 em 75 edições, sendo 66 da serie regular, mais nove especiais, e lançada pela Vertigo, selo adulto da DC Comics, passando no Brasil pela Brainstore, Panini, Pixel, Atitude, Tudo em Quadrinhos, Devir e Metal Pesado.
O enredo mostra um pastor que sobrevive a uma “misteriosa” ação dos céus durante uma pregação no Texas. Todos os fiéis morrem e ele sai possuído pelo mundo em uma missão ao lado de personagens freaks, entre conflitos entre o bem e o mal, anjos e demônios. A serie foi criada por Garth Ennis e Steve Dillon, que já trabalharam com outras series bacanas do gênero, como “Hellblazer”.

sábado, 8 de fevereiro de 2014

Fazendo a melhor coxinha do mundo

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A coxinha sempre foi meu salgado de boteco favorito. Com massa de mandioca ou batata, com mais ou menos farinha, com recheio de carne ou frango. Tanto faz. Eu sempre comi muito.
Como sou autodidata na cozinha, aprendendo a cozinhar testando (e por força da ocasião por passar a morar sozinho na adolescência), sempre procuro criar e adaptar alguns pratos. E sempre quis fazer coxinha. Mas, achava que era muito complicado, que dava muito trabalho. E, como não tenho muita paciência, nunca tentei. Até que nessas férias não viajei (depois de muitos anos seguidos) e fiquei pesquisando pratos até chegar na estimada coxinha.
Não dá tanto trabalho. Há dois pontos difíceis: o primeiro é mexer a massa no fogo até ficar no ponto. Nesse não tem como fugir. Sempre que você for fazer, terá que ter paciência.  O segundo é ajustar o tamanho e você acerta conforme vai fazendo. As minhas primeiras ficaram “gigantes”, maior que um copo americano.
Então, segue aqui a receita que adaptei depois de pesquisar várias na internet e fazer duas receitas diferentes:
MASSA
2 ½ xícaras com farinha de trigo
2 xícaras com leite
1 xícara com água
1 batata cozida “amassada”
2 tabletes de caldo de carne (ou bacon)
1 colher com manteiga
um pouco de azeite
EMPANAR
2 ovos batidos
farinha de rosca
PREPARAR
Misturar numa panela o leite, água, manteiga, azeite e o caldo de carne até ferver.
Depois colocar a farinha e a batata. Misturar tudo até “dar a liga” e a massa se soltar do fundo da panela.
Unte com manteiga uma superfície (pode ser a pia) e espalhe a massa para esfriar.
Essa quantidade de massa dá para fazer, em média, oito coxinhas de um tamanho médio.


Para fazer a coxinha, corte pedaços da massa e “amasse” num formato redondo, como se fosse fazer uma massa para esfiha aberta.
Uma referência de tamanho seria a palma da mão. E a partir daí você vai moldando conforme o tamanho que achar melhor.
Coloque o recheio, empane e frite em óleo muito quente.
RECHEIO
Aí depende da sua criatividade. Vá além da carne moída e do frango desfiado que você encontra nos botecos.
O fato de você fazer sua própria coxinha é justamente para fazer para o seu próprio paladar. Que, lógico, será a melhor coxinha do mundo!


Eu fiz três recheios diferentes: um com carne moída temperada com ervas, tomate e azeitona. Outro com carne moída, catupiry e queijo prato e outro com a gema do ovo cozido e carne moída. Esse último é chamado de “bolovo” (fotos abaixo) e, geralmente, as pessoas colocam o ovo cozido inteiro.

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No Crowd Surfing lança video com amigos "atuando"


A banda cianortense de rock alternativo No Crowd Surfing lançou ontem no YouTube vídeo da música "Herosuits". O vídeo tem participação dos amigos de Cianorte (PR) que foram convocados pela internet com dicas sobre participar usando máscaras em uma festa.
Assim como o disco "Pretending I'm not Here", o vídeo foi feito no estilo caseiro "do it yourself" e teve um resultado bacana. O álbum já está pronto e será lançado em breve por conta da própria banda.
Outra novidade sobre o No Crowd Surfing é que o guitarrista e vocalista Murilo Marin está mudando para Maringá, onde conseguirá mais oportunidades para a banda, bem como participar de outros projetos.

Billys Bastardos volta ao Psycho Carnival

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A banda de psychobilly londrinense Billys Bastardos está escalada como a segunda banda do domingo (2 de março) na parte noturna do Psycho Carnival 2014. A banda volta prometendo um show alto e barulhento com seu psychobilly pesado e letras sobre histórias de horror. “Montamos um repertório de 12 músicas para tocar no Psycho Carnival”, comentou o vocalista Helldiner Ned. O set list da banda deve duas músicas novas e uma versão para “Tumba”, clássico do psychobilly londrinense da banda Maniac Rockers. “Tocar no Psycho Carnival é sempre muito bom. Muita gente acaba por conhecer melhor a banda”, citou Ned.
O Billys Bastardos já tem repertório para gravar o segundo disco e planeja entrar em estúdio até abril desse ano para lançar o sucessor de EP “Billys Bastardos” (2008). A banda tocou na festa do Esquenta em 2011, não tocou em 2012, entrou no line up em 2013 e volta esse ano. Depois de passar por várias mudanças na formação – inclusive com Helldiner Ned só cantando em uma delas e outra como quarteto – a banda encontrou uma estabilidade com Diego Menê no baixo, Herbert Hellbilly na guitarra e Helldiner Ned na bateria e vocais. Os dois primeiros já tem grande experiência na cena billy de Londrina tocando no Brazilian Cajuns Southern Rebels e no B-Benders.
O Billys Bastardos não terá nenhum material disponível para venda no festival, pois está reformulando esse trabalho e deve anunciar novidades em breve.
Fotos: Andye Iore
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quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Frantic Flintstones termina gravação do disco novo

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A banda britânica Frantic Flintstones está terminando a gravação do disco novo. “Urban penners deluxe” deve ser lançado na segunda semana de março. O disco tem 12 músicas. “Já gravamos a bateria e baixo. As guitarras e vocais gravaremos na próxima semana”, comentou o vocalista Chuck Harvey (foto).
O disco está previsto para ser lançado às vésperas do festival Bedlan Breakout, que acontece entre os dias 14 e 16 de março, em Northampton, na Inglaterra, e o Frantic Flintstones é um dos destaques no lineup.
Esse é o segundo álbum da banda depois da estadia de Chuck Harvey no Brasil. O anterior foi “Freakout & psyched out”, lançado em 2012.

Foto: Andye Iore