quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Zombilly entrevista The Sharks - Paul Hodge

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O Projeto Zombilly entrevistou o baterista do The Sharks, uma das principais atrações do Psycho Carnival 2014. O trio britânico é uma das bandas clássicas do psychobilly e Paul Hodge (foto), 47 anos, faz parte da formação original. Ele saiu e voltou, paralelamente a tocar em outras bandas. O The Sharks é hoje sua principal atividade como músico e ele ainda se dedica ao Mickey & The Mutants e o The Voronas. A primeira é um trio de psychobilly e a segunda tem uma sonoridade mais sossegada e sofisticada, com vocal feminino bem bacana.
Paul Hodge fala na entrevista na expectativa de vir ao Brasil pela primeira vez, comenta sobre o set do show no Psycho Carnival, fala sobre futebol, entre outras situações.
ENTREVISTA
ZOMBILLY - Esta é a primeira vez que The Sharks vai tocar no Brasil. Como está a sua expectativa?
PAUL HODGE - Estou realmente ansioso por isso. Eu nunca pensei que eu tocaria no Brasil. Por isso é uma conquista enorme para nós da banda. Também ouvi dizer que o festival é incrível. As pessoas e hospitalidade são de primeira classe. Então, mal posso esperar.
Como será o set do The Sharks no Psycho Carnival?
Tocaremos algumas músicas do “Phantom Rockers” em nosso set ao vivo. Estamos colocando algumas que nunca tocamos ao vivo antes com Steve [Whitehouse, o baixista] e também estamos colocando uma ou duas músicas do “Infamy”, talvez.
The Sharks influenciou bandas no mundo todo, incluindo músicos batizando bandas com nomes de suas músicas. Você percebe essa importância do The Sharks na história?
Eu continuo achando que é difícil entender isso para ser honesto. Mas, sou muito orgulhoso do que The Sharks têm alcançado e estou muito honrado de pensar que somos uma influência sobre as pessoas.
The Sharks mudou a formação algumas vezes. O que te motiva a continuar tocando?
The Sharks teve dois baixistas diferentes e três bateristas diferentes, o que não é ruim considerando 30 anos. O que me motiva a continuar tocando é eu ainda achar que é emocionante estar envolvido na cena psychobilly e fazendo shows ao vivo ao redor do mundo. Eu também fico feliz ao gravar novo material.

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Você também tem outras bandas ... fale sobre como é trabalhar com três bandas?
The Sharks é a minha principal prioridade. As outras duas bandas, Mickey & The Mutants e o The Voronas realmente não toco muito. Tenho alguns shows com o M & tM este ano no Reino Unido. Mas The Voronas ainda está em fase de ensaio e não ocupa muito do meu tempo.
Você conhece alguma coisa sobre rockabilly ou psychobilly brasileiro?
As Diabatz foram apresentadas para mim pelo meu amigo Mark Robertson, dos Tall Boys . Ele viu show delas em algum lugar e me mostrou algumas coisas no YouTube. Gostei do que vi. Nas, não sei muito sobre outras bandas . Estou ansioso para ouvir algumas quando estiver no Brasil.
O que você pretende ver no Brasil, se tiver algum tempo livre? Eu vi na internet que você gosta de futebol ... você quer ver algum jogo aqui?
Eu adoraria! Mas, sinceramente não acho que eu vou ter tempo. É uma pena que estamos chegando em março, enquanto que a Copa do Mundo será em junho. Infelizmente chegamos na sexta-feira [dia 1º] e eu acho que voltaremos para casa na segunda-feira [dia 4] . É uma verdadeira vergonha, é uma visita curta. Claro que será fantástico, mas...
* A partir daí a entrevista seguiu para um papo sobre futebol. Paul Hodge é torcedor do Liverpool e perguntou coisas sobre o futebol brasileiro.

“É tudo totalmente diferente de como o futebol é no Reino Unido. Parece muito complicado do jeito que está no Brasil em relação ao Reino Unido...”, comentou ao saber sobre como são os campeonatos estaduais e o Brasileirão.
E, claro, que eu falei que ele não teria chances de ver grandes jogos em Curitiba porque o Paranaense é um dos piores estaduais no Brasil. Há times ridículos, grandes problemas de gestão (vide a Arena da Baixada agora), torcida violenta, times com salários atrasados na metade do primeiro turno, times da capital que ganham com o “apito amigo”, entre outros problemas. Mesmo assim, Paul Hodge disse que gostaria de ir ao estádio no Brasil.
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