quinta-feira, 21 de outubro de 2010
Um cowboy torturando os mortos
* Esse post contém spoilers
FILME: “Jonah Hex” - GÊNERO: ficção / horror / western
DURAÇÃO: 1h21 - DIREÇÃO: Jimmy Hayward
ELENCO: John Malkovich (de “Queime depois de ler”, 2008), Josh Brolin (de “Planet terror”, 2007), Megan Fox (de “Garota infernal, 2009)
O QUE É: O filme é ambientado após a Guerra Civil Americana e gira em torno de vinganças. Jonah Hex é capturado depois que participa da morte do filho de um militar, vê sua família ser massacrada e ainda tem o rosto desfigurado.
Então é a vez de Jonah Hex buscar vingança contra seu algoz, que é interpretado por John Malkovich, em mais um vilão para a sua galeria de personagens excêntricos.
Outra personagem de destaque é a dançarina Lilah, interpretada pela musa Megan Fox. Ela faz o tipo gostosona, que aparece pouco no filme, mas ajuda bastante... tanto Jonah quanto a visão do público.
O filme é narrado por Jonah Hex, detalhando suas aventuras pelo interior dos EUA fugindo ou procurando encrencas.
OPINIÃO: Jonah Hex é anti-herói e um dos personagens adultos que mais mudou. Passou do tradicional western lançando nos anos 70 até a ficção em um futuro apocalíptico, passando pelo terror, seja nos quadrinhos, televisão ou cinema.
O filme mostra algumas diferenças em relação a origem do personagem. Mas nada que prejudique. Nos quadrinhos ele é alcoólatra, a mãe é prostituta e tem algumas habilidades que não são mostradas no filme.
Uma das coisas mais bacanas em “Jonah Hex” é a habilidade dele em se comunicar com os mortos. Geralmente, ele faz isso para tirar proveito de alguma situação e ainda tortura os coitados dos cadáveres que ganham alguns minutos de vida pós-morte.
O filme “Jonah Hex” é fiel aos quadrinhos (apesar de não ser tão violento). Mas, deve ficar como a adaptação de “Constantine”. Foi bem feito, bem aceito entre os fãs, mas não emplacou. Só status.
“Jonah Hex” custou US$ 47 milhões e foi um fiasco nas bilheterias arrecadando somente pouco mais de US$ 10 milhões em três meses de exibição nos cinemas americanos. O filme não foi exibido no circuito comercial brasileiro. A trilha sonora é bacana, alternando músicas entre o hillbilly do banjo e o heavy metal doom.
Jonah Hex foi criado em 1972, na série “All star western”. Depois teve um revival na Vertigo, linha adulta da DC Comics, em 1995, puxado mais para o sobrenatural e com muita violência. Nos anos 90 o personagem também foi tema de uma série de animação e de um filme na TV a Cabo.
FINAL: Jonah Hex consegue matar o vilão com a improvável ajuda da gostosona. Não fica claro, mas há indícios de que os dois ficarão juntos após ele recusar a oferta do governo para ser xerife e ir embora, deixando espaço para uma continuação do filme.
Temas:
cinema,
quadrinhos
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Um comentário:
MOrro de medo de quadrinhos no cinema.Constantine nao foi brochante?
Conheci Hex nas 12 edicoes de Vertigo,qdo comprava pra ler o maldito John. Gostei dele. Fiquei caolho com o cara dos sonhos dos anos 30, mas ainda guardo as 12 edicoes pra que meus sobrinhos saibam que Constantine nao eh o filme.
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