segunda-feira, 15 de outubro de 2012
Edição brasileira da Inked pode acabar
Já está nas bancas dos grandes centros a edição 13 (imagem) da versão brasileira da Inked. A boa notícia que os fãs aguardam sempre para uma nova edição, pode estar acompanhada de uma péssima notícia. É que a Inked brasileira estaria com os dias contatos por questões de mercado. A revista não estaria se viabilizando comercialmente e essa, lamentavelmente, deve ser a última edição.
Entre os problemas que a Inked enfrenta no mercado brasileiro é a segmentação no formato de uma publicação que é elitizada entre os tatuadores e custo alto de manutenção. A editora TRGD fez um alto investimento, pagando royalties caros para trazer a publicação para o Brasil. “Há pouca verba para anúncio em revistas segmentadas bimestrais”, comenta o publicitário Eduardo Vergueiro, que tem experiência em consultoria no mercado editorial.
A Inked até tentou se mostrar não como uma revista de tatuagem e sim de estilo, cultura e arte. Mas não deu muito certo. Tanto é que a capa dessa 13ª edição traz a frase “Isto não é uma revista de tatuagem”.
CONTEÚDO - Entre as beldades tatuadas dessa 13ª edição há a analista de comunicação Bianca Goulart, as irmãs Tainá e Titi Müller, as artistas circenses Luli e Tuli, a apresentadora Diana Bouth, fotos com quatro roqueiras headbangers e um ensaio com 11 gatas inspirado na música “White light, White heat”, do Velvet Underground.
No rock há entrevista com Lars Frederiksen, do Rancid, resenhas e comentários sobre Los Straitjackets, The Vacines, Rob Zombie, Mike Patton, Bob Mould e o Hüsker Dü, The Darkness, entre outros. Também há dicas de livros e filmes e mais skate, futebol, motociclismo e grafite. Além de uma curiosa reportagem sobre as pistas dadas pelos insetos nos cadáveres em uma investigação.
Temas:
comportamento,
midia,
tatuagem
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Um comentário:
Na edição americana tem uma entrevista com Chester Bennington , sabe me informar se na BRASIL também tem ?
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