Quem não frequenta os shows do underground e só vai nos
eventos mais badalados se surpreendeu com o anúncio dos shows do Cólera em
Maringá e Londrina no dia 27 de abril. Na verdade a banda já vem tocando há um
ano e meio com um novo vocalista. Mas Wendel Barros não é tão novo no Cólera.
Ele foi roadie por três anos e teve aulas de canto com o próprio Redson. O que
garantiu que o novo vocalista mantivesse o pique nos shows da principal banda
punk brasileira e substituísse muito bem o ícone Redson. Barros revela que sabe
cantar outras dez músicas além do repertório em torno de 30 músicas nos shows da
banda. “Estou sempre escutando Cólera e ''tirando” as músicas que ainda não
tocamos nos shows”, diz Barros.
Wendel Barros tem 26 anos, faz parte de um coletivo
artístico em São Paulo que faz exposições, shows e eventos culturais em geral.
Ele também canta no Sociedade Sem Hino, banda formada em São Paulo em 2004 com
influências de The Clash, Stiff Little Fingers e Cólera. E diz que está ansioso
para tocar em Maringá e Londrina pela primeira vez como vocalista do Cólera. “Que
esse grito não seja em vão!”, lembra o lema da banda.
Confira entrevista com Wendel Barros:
Confira entrevista com Wendel Barros:
ENTREVISTA
ZOMBILLY - Como é a experiência de cantar no Cólera?
WENDEL BARROS - É uma experiência incrível poder dar continuidade nos trabalhos da banda e representando o Redson nos vocais.
ZOMBILLY - Como é a experiência de cantar no Cólera?
WENDEL BARROS - É uma experiência incrível poder dar continuidade nos trabalhos da banda e representando o Redson nos vocais.
Quantos shows você já fez como vocalista depois da morte do
Redson?
Depois do falecimento do Redson fizemos mais ou menos em torno de 50 ou 60 shows nesse um ano e seis meses de sua partida.
Depois do falecimento do Redson fizemos mais ou menos em torno de 50 ou 60 shows nesse um ano e seis meses de sua partida.
Você já trabalhava com a banda... fale sobre sua história e relação
com a banda:
Conheci Cólera em 1999 através do LP ''Tente mudar o amanhã''. Conheci o Redson pessoalmente em 2005, depois de um show numa praça no ABC, em São Paulo, onde pude trocar camiseta com ele e pegar autógrafos. Fiquei sem contato com ele durante um ano. Foi quando um amigo (Hércules) me convidou pra ir no aniversário dele na casa onde ele morava na Vila Mariana, onde trocamos figurinhas e ficamos amigos. Foi um momento de muita felicidade e emoção para mim. Dois anos mais tarde ficamos sem contato outra vez, por motivos do cotidiano, trabalho estudo e vida pessoal.
No ano de 2008 minha vida estava prestes a mudar. Entrei em contato com a Renata Lacerda (fotógrafa da banda) e pedi que ela me colocasse em contato com Redson novamente. Até então não sabia se ele lembraria de mim. Ela atendeu o meu pedido, me colou em contato com Redson e, para minha surpresa, ele me fez essa maravilhosa proposta pra trabalhar com eles. Foi quando eu também fui convidado para entrar pro Sociedade Sem Hino pra ser vocalista.
Fizemos um trato: ele continuaria produzindo o SSH, me daria aulas de canto e me ensinaria todo trampo de roadie se eu me dedicasse em trabalhar nos palcos com o Cólera. Deu certo. Trabalhei como roadie do Cólera durante três anos, fiz muitas aulas de canto durante todo esse período de shows e viajei de norte a sul do país com a banda.
Conheci Cólera em 1999 através do LP ''Tente mudar o amanhã''. Conheci o Redson pessoalmente em 2005, depois de um show numa praça no ABC, em São Paulo, onde pude trocar camiseta com ele e pegar autógrafos. Fiquei sem contato com ele durante um ano. Foi quando um amigo (Hércules) me convidou pra ir no aniversário dele na casa onde ele morava na Vila Mariana, onde trocamos figurinhas e ficamos amigos. Foi um momento de muita felicidade e emoção para mim. Dois anos mais tarde ficamos sem contato outra vez, por motivos do cotidiano, trabalho estudo e vida pessoal.
No ano de 2008 minha vida estava prestes a mudar. Entrei em contato com a Renata Lacerda (fotógrafa da banda) e pedi que ela me colocasse em contato com Redson novamente. Até então não sabia se ele lembraria de mim. Ela atendeu o meu pedido, me colou em contato com Redson e, para minha surpresa, ele me fez essa maravilhosa proposta pra trabalhar com eles. Foi quando eu também fui convidado para entrar pro Sociedade Sem Hino pra ser vocalista.
Fizemos um trato: ele continuaria produzindo o SSH, me daria aulas de canto e me ensinaria todo trampo de roadie se eu me dedicasse em trabalhar nos palcos com o Cólera. Deu certo. Trabalhei como roadie do Cólera durante três anos, fiz muitas aulas de canto durante todo esse período de shows e viajei de norte a sul do país com a banda.
Como está o repertório do Cólera agora?
O repertório da banda tem entre 28 e 32 músicas, incluindo o bis. Imagino eu que sei cantar em torno de umas 40 músicas da banda. Estou sempre escutando Cólera e ''tirando” as músicas que ainda não tocamos nos shows.
O repertório da banda tem entre 28 e 32 músicas, incluindo o bis. Imagino eu que sei cantar em torno de umas 40 músicas da banda. Estou sempre escutando Cólera e ''tirando” as músicas que ainda não tocamos nos shows.
* O programa Zombilly no Rádio produzirá um especial com a banda Cólera no final de abril nas rádios UEM FM e Alma Londrina.
Fotos: Divulgação
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