No próximo domingo (20) encerra a exposição “David Bowie” no
Museu da Imagem e do Som (MIS), em São Paulo. O evento é organizado pelo Victoria
and Albert Museum (V&A), de Londres, e os mais de 300 itens originais
apresentados são os mesmos já expostos apenas em Toronto e Londres até agora.
Vale ressaltar os 47 figurinos que mostram como David Bowie é um dos mais
influenciadores ícones do show business, da música para a moda, passando pelo
cinema, literatura e artes plásticas.
Quem já foi certamente passou um bom tempo na fila. A
direção do MIS justifica que a demora é para dar mais conforto aos visitantes.
“Apenas 200 entram por vez na exposição. Assim todos podem ver com
tranquilidade. Temos horários alternativos”, explicou a assessoria de
Comunicação do museu.
Com isso, você passa alguns minutos na fila se chegar cedo
ou horas se for mais acomodado e achar que só você e ninguém mais gosta de
David Bowie. Compra o ingresso na bilheteria, onde precisa deixar sua bolsa. Se
for esperto e não acomodado, pode comprar antecipado nas lojas Youcom no
shopping Frei Caneca, Ibirapuera e Bourbon. Mas você não já começa a ver a
exposição. Ainda enfrenta dois lances de escada e angústia, pega seu fone de
ouvido e aí começa sua viagem.
Aliás, o fone de ouvido merece um bom ajuste. Afinal,
através dele se tem uma das melhores partes da visita: a trilha sonora em cada
ambientação. Para quem não é fã não adianta muita coisa, pois a pessoa não
faria distinção entre a música do David Bowie ou de Reginaldo Rossi com as
ambientações nas salas. Mas para os fãs
é um deleite entrar numa sala, reconhecer a capa de um disco, o pôster de um
filme, o figurino de um vídeo e começar a ouvir a música respectiva.
Uma sacada bacana foi ter feito as salas por tema e não por
cronologia. Destaques para o cantinho espelhado de “Starman”, a capa gigante de
“Scary monsters” (ou o último disco bom do David Bowie), o figurino do pierrô
do vídeo de “Ashes to ashes”.
Ironicamente, há poucos instrumentos na exposição: um
saxofone, um violão, uma guitarra e uma mesa de estúdio da fase trilogia de
Berlim. O cinema também está bem representado destacando “Labirinto” e
“Basquiat”, que tem um pôster incrível na parede que dá vontade de arrancar e
sair correndo. E, claro, a parte que mais surpreende: a escadaria com os livros
suspensos relacionados à obra de Bowie e com figurinos criados pelo estilista Kansai
Yamamoto.
HISTÓRIA - O Camaleão do Rock nasceu David Robert Jones, em Londres,
Inglaterra, a 8 de janeiro de 1947. David Bowie tem hoje 67 anos, lançou 25
álbuns e atuou em 39 obras entre filmes, series e vídeos. É o 25º artista que
mais vendeu discos na história da música com 140 milhões de cópias vendidas.
HORÁRIOS - E, justamente, para ajudar o público a conferir a
exposição nessa última semana que o MIS preparou horários especiais. Hoje
(quarta-feira) das 12h às 21h; amanhã (17) e sexta-feira (18) das 10h às 3h da
amdrugada; sábado (19) das 10h até às 22h de domingo (20). Ou seja, dois dias seguidos
com a exposição aberta.
* Saiba mais sobre a exposição sobre "David Bowie" no MIS.
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