Estou lendo o livro “A light that never goes out”,
biografia do The Smiths escrita por Tony Fletcher. O livro tem 632 páginas e é
repleto de curiosidades sobre o quarteto de Manchester. Estou na página 138 e
ainda nem chegou o começo do The Smiths. Tantas páginas – praticamente um livro
normalmente – somente para posicionar o leitor sobre questões políticas e
sociais das famílias de Morrissey, Johnny Marr, Andy Rourke e Mike Joyce, indo
da imigração para a Inglaterra até a formação escolar dos futuros astros pop em
Manchester.
Entre tantas curiosidades, o livro relata que em 1979,
quando Morrissey completou 20 anos, e vivia crises de identidade entre
tentativas frustradas de entrar em bandas e mudanças de cidades, ele amenizou
as mágoas ouvindo The Cramps. O que era algo bem destoante até então em suas
influências musicais. As crises eram porque muitos dos jovens envolvidos com
rock em Manchester já estavam assinando contratos com gravadoras e lançando
discos e ele, um expert em assuntos culturais, não tinha nenhuma perspectiva de
carreira artística ainda.
“...tentou afastar a crise iminente com uma enxurrada de duas semanas de filmes na televisão. Mas, aquilo não ajudou. ‘Quando eu me deitava à noite, tinha terríveis palpitações, porque estava muito preocupado. Eu acordava às 3 da manhã e começava a andar de um lado para o outro dentro do quarto’. Tirando seu abraço entusiasmado aos psychobillies americanos, The Cramps, o resto do ano passou batido..."
“...tentou afastar a crise iminente com uma enxurrada de duas semanas de filmes na televisão. Mas, aquilo não ajudou. ‘Quando eu me deitava à noite, tinha terríveis palpitações, porque estava muito preocupado. Eu acordava às 3 da manhã e começava a andar de um lado para o outro dentro do quarto’. Tirando seu abraço entusiasmado aos psychobillies americanos, The Cramps, o resto do ano passou batido..."
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