O Krappulas é uma das principais bandas da história do
psychobilly brasileiro. Mesmo sendo uma das mais antigas em atividade, cultiva
o conceito de maldita, pois não conseguiu tanto resultado prático quanto
algumas bandas mais novas, apesar de já ter lançado quatro discos e participado
de coletâneas.
A banda foi formada em 1989 com o nome de Dráculas Krápulas
e tocando músicas em português. Dessa época continuam na banda o vocalista
Breno e o guitarrista David. Em 1991 eles mudaram o nome para Krappulas e
passaram a compor também em inglês. A banda ganhou mais peso na sonoridade e
passou a ser uma presença constante nos festivais curitibanos como Psycho
Carnival e Psycho Fest.A sonoridade é uma mistura entre The Meteors, The Cramps, Batmobile,
Motorhead, AD/DC, entre outras, o que garante shows muito energéticos e
divertidos.
O Krappulas tocará no Psycho Carnival 2015, no dia 16, sexta-feira
à noite, no Espaço Cult. O baixista Manolo tocará com baixo elétrico dessa, já que
o baixo acústico está na manutenção. O Projeto Zombilly bate um papo com o
vocalista Breno Cesar e o guitarrista David Ernst, que falaram sobre o festival
curitibano e anunciaram novidades da banda, entre outros assuntos.
ENTREVISTA
PROJETO ZOMBILLY - Como será o set da banda no festival? Tem música nova?
BRENO - O set desse ano vai ser o mais nervoso de todas as edições! A ideia é fazer uma sequência.
DAVID - Vamos tocar umas 12 ou 13 musicas. Com a transição do baterista no final do ano passado, com o Lucas indo para Belo Horizonte, tivemos que achar um novo baterista. O Cris foi o melhor achado que poderíamos ter conseguido! Estamos muito contentes com o novo irmão que está arrebentando na batera. Mas, por causa disso ficamos mais tempo pegando e acertando as músicas de vários discos que já tinham sido gravados. Então, o repertório contará com musicas de cada disco e, com certeza, uma ou duas do Batmobile que a gente sempre toca! [risos]
ENTREVISTA
PROJETO ZOMBILLY - Como será o set da banda no festival? Tem música nova?
BRENO - O set desse ano vai ser o mais nervoso de todas as edições! A ideia é fazer uma sequência.
DAVID - Vamos tocar umas 12 ou 13 musicas. Com a transição do baterista no final do ano passado, com o Lucas indo para Belo Horizonte, tivemos que achar um novo baterista. O Cris foi o melhor achado que poderíamos ter conseguido! Estamos muito contentes com o novo irmão que está arrebentando na batera. Mas, por causa disso ficamos mais tempo pegando e acertando as músicas de vários discos que já tinham sido gravados. Então, o repertório contará com musicas de cada disco e, com certeza, uma ou duas do Batmobile que a gente sempre toca! [risos]
Como é participar de um festival que reúne na sua cidade
bandas e público de diferentes países?
BRENO – O Psycho Carnival é o maior festival de rock da cidade e um dos maiores do estilo do mundo. Participar do Carnival para nós é a certeza de que, apesar do tempo, de alguma forma nos mantemos em forma. Talvez seja bebendo o sangue dos bateristas que são mais novos que nós. [risos]
DAVID - O Psycho Carnival é uma coisa única, o melhor evento da cidade sem dúvida alguma. Sem falar de encontrar os amigos que vem de várias partes do Brasil e fazemos novas amizades com gente do mundo todo. E alguns que são ídolos pra gente se tornam amigos. É muito legal mesmo e a farra sempre rola desenfreada os 4 ou 5 dias de festa garantida. Mas, o melhor de tudo mesmo é trombar com os trutas... essa é a essência da parada!
BRENO – O Psycho Carnival é o maior festival de rock da cidade e um dos maiores do estilo do mundo. Participar do Carnival para nós é a certeza de que, apesar do tempo, de alguma forma nos mantemos em forma. Talvez seja bebendo o sangue dos bateristas que são mais novos que nós. [risos]
DAVID - O Psycho Carnival é uma coisa única, o melhor evento da cidade sem dúvida alguma. Sem falar de encontrar os amigos que vem de várias partes do Brasil e fazemos novas amizades com gente do mundo todo. E alguns que são ídolos pra gente se tornam amigos. É muito legal mesmo e a farra sempre rola desenfreada os 4 ou 5 dias de festa garantida. Mas, o melhor de tudo mesmo é trombar com os trutas... essa é a essência da parada!
Tem alguma banda que você esteja mais ansioso para ver nessa
edição?
BRENO - Cara tem muita banda boa! Os gringos do Ricochets , Barnyard Ballers, Magnetix e os Sinners que já são cidadãos do mundo [risos]... os nossos amigos também do Mullet, Diabatz e CWbillies e os shows de bandas novas como Tampa de Caixão que já estão quebrando tudo por aí!
DAVID - Ricochetes é da minha época que comecei a ouvir psychobilly na metade dos anos 80. Já pirava forte no som deles. Mas, quero muito ver o Magnetix, eles tem a pegada de psycho que eu gosto muito, um pouco de Batmobile no som deles e a putaria do Barnyard Ballers também deve ser muito divertido…
BRENO - Cara tem muita banda boa! Os gringos do Ricochets , Barnyard Ballers, Magnetix e os Sinners que já são cidadãos do mundo [risos]... os nossos amigos também do Mullet, Diabatz e CWbillies e os shows de bandas novas como Tampa de Caixão que já estão quebrando tudo por aí!
DAVID - Ricochetes é da minha época que comecei a ouvir psychobilly na metade dos anos 80. Já pirava forte no som deles. Mas, quero muito ver o Magnetix, eles tem a pegada de psycho que eu gosto muito, um pouco de Batmobile no som deles e a putaria do Barnyard Ballers também deve ser muito divertido…
O Krapullas já passou por várias formações... qual é a sua
motivação de continuar tocando nesses esquemas independentes?
BRENO - A verdade é que gostamos muito de psychobilly e de tocar psychobilly juntos. Eu, o David e Manolo além de tocarmos juntos, temos uma amizade, ou irmandade como diz o Manolo, que já dura pelo menos uns vinte anos. O fato de serem esquemas independentes não muda em nada a vontade de tocar. Entendemos cedo que não seremos a revelação do ano e nem que conquistaremos a nossa independência financeiro pelo psycho. Mas, esse é o rock que sabemos fazer! Acho que a principal motivação é nos superarmos em cada show e cada disco tem que ser melhor que o anterior!
DAVID - O lance do Krappulas é que a gente toca por motivos muito simples que são: a gente gosta de tocar o nosso som e gosta de estar junto, somos amigos desde sei lá quando nem lembro mais. É por pura diversão, é o rock pelo rock sem mais! O que mais foi trocado nesses anos foi o batera, mas estamos curtindo demais o Cris, o bicho é fera...
BRENO - A verdade é que gostamos muito de psychobilly e de tocar psychobilly juntos. Eu, o David e Manolo além de tocarmos juntos, temos uma amizade, ou irmandade como diz o Manolo, que já dura pelo menos uns vinte anos. O fato de serem esquemas independentes não muda em nada a vontade de tocar. Entendemos cedo que não seremos a revelação do ano e nem que conquistaremos a nossa independência financeiro pelo psycho. Mas, esse é o rock que sabemos fazer! Acho que a principal motivação é nos superarmos em cada show e cada disco tem que ser melhor que o anterior!
DAVID - O lance do Krappulas é que a gente toca por motivos muito simples que são: a gente gosta de tocar o nosso som e gosta de estar junto, somos amigos desde sei lá quando nem lembro mais. É por pura diversão, é o rock pelo rock sem mais! O que mais foi trocado nesses anos foi o batera, mas estamos curtindo demais o Cris, o bicho é fera...
Como estão os planos para banda?
BRENO - Esse ano gravaremos mais um disco... esse é plano [risos] Eu tenho algumas letras e o David tem várias músicas pra gente fazer. Nesse próximo disco contaremos com a participação super especial do nosso amigo Magoo! Ele e o Manolo andam tendo muitas ideias sobre vida após a morte, radicais de plantão, garotas espaciais e, é claro, mulheres peladas! Então se preparem que vem muita pancadaria e sacanagem. A idade só piora isso. [risos] Quanto a tour na Europa já passou da hora. Quando lançamos o “Psychoworld” a ideia era fazer uma tour capitaneada pelo nosso irmão de armas Neri, mas por um conjunto de problemas não deu certo. Mas a idia continua, mais forte agora com a energia renovada do Cris. Então, se tudo der certo lançaremos o disco novo na Europa com uma tour bem massa!! Estamos ansiosos por isso pode ter certeza!
DAVID - Depois do Psycho Carnival vamos compor. Na verdade, temos algumas músicas que estão engatilhadas, mas não prontas. Temos duas opções de plano: gravar até a metade de 2015 um EP com seis músicas ou até o final do ano um disco completo entre 11 e 13 musicas.
BRENO - Esse ano gravaremos mais um disco... esse é plano [risos] Eu tenho algumas letras e o David tem várias músicas pra gente fazer. Nesse próximo disco contaremos com a participação super especial do nosso amigo Magoo! Ele e o Manolo andam tendo muitas ideias sobre vida após a morte, radicais de plantão, garotas espaciais e, é claro, mulheres peladas! Então se preparem que vem muita pancadaria e sacanagem. A idade só piora isso. [risos] Quanto a tour na Europa já passou da hora. Quando lançamos o “Psychoworld” a ideia era fazer uma tour capitaneada pelo nosso irmão de armas Neri, mas por um conjunto de problemas não deu certo. Mas a idia continua, mais forte agora com a energia renovada do Cris. Então, se tudo der certo lançaremos o disco novo na Europa com uma tour bem massa!! Estamos ansiosos por isso pode ter certeza!
DAVID - Depois do Psycho Carnival vamos compor. Na verdade, temos algumas músicas que estão engatilhadas, mas não prontas. Temos duas opções de plano: gravar até a metade de 2015 um EP com seis músicas ou até o final do ano um disco completo entre 11 e 13 musicas.
Como vocês avaliam o cenário psychobilly no Brasil?
BRENO - Eu diria que hoje é um momento diferente, mais calmo. As bandas novas e a galera é um pessoal que gosta de psychobilly mesmo. Tivemos um momento que a country music trouxe muita gente para conhecer esse tipo de rock maldito, por conta das bandas que misturavam os estilos. O que foi muito bom, porque divulgou a cultura aumentando consideravelmente a cena. Muitos que naquela época começaram a ouvir psycho meio de carona acabaram gostando e continuam indo em shows. Das bandas novas continuam saindo coisas muito boas! Um exemplo das novas boas bandas é a Tampo de Caixão, de Santa Catarina.
DAVID - No Brasil existem muitos focos de psychobilly espalhados. Mas, vejo que o mais forte do momento é em Curitiba mesmo. Acho que de dois anos pra cá devem ter começado umas cinco ou seis bandas novas de psychobilly com uma gurizada no veneno mesmo de fazer a parada e isso sempre fortalece a cena. São Paulo também voltou a crescer com bandas muito boas…
BRENO - Eu diria que hoje é um momento diferente, mais calmo. As bandas novas e a galera é um pessoal que gosta de psychobilly mesmo. Tivemos um momento que a country music trouxe muita gente para conhecer esse tipo de rock maldito, por conta das bandas que misturavam os estilos. O que foi muito bom, porque divulgou a cultura aumentando consideravelmente a cena. Muitos que naquela época começaram a ouvir psycho meio de carona acabaram gostando e continuam indo em shows. Das bandas novas continuam saindo coisas muito boas! Um exemplo das novas boas bandas é a Tampo de Caixão, de Santa Catarina.
DAVID - No Brasil existem muitos focos de psychobilly espalhados. Mas, vejo que o mais forte do momento é em Curitiba mesmo. Acho que de dois anos pra cá devem ter começado umas cinco ou seis bandas novas de psychobilly com uma gurizada no veneno mesmo de fazer a parada e isso sempre fortalece a cena. São Paulo também voltou a crescer com bandas muito boas…
Por que a banda mudou o nome de Draculas Krapulas para
Krappulas?
BRENO - Numerologia, é claro!!
BRENO - Numerologia, é claro!!
O compacto “Dance after Death” é um registro histórico na
história do psychobilly brasileiro... é um dos poucos discos de vinil ao lado do
do Missionarios. O que isso trouxe pra vocês de retorno?
DAVID - Com certeza um pedaço da história do rock curitibano está registrada nesse projeto da Bloody Records, Foram 13 bandas da cidade que lançaram um EP em forma de vinil. Éramos bem jovens e o som mudou bastante de lá pra cá. Mas, a faixa instrumental do disco tocamos até hoj e regravamos no “Disco Into the Grave”, com a participação especial do grande violinista do Hillbilly RawHide, o Mark Cleverson, que deu um brilho especial na versão. Até hoje esse disco é muito procurado na Europa. Muitos colecionadores procuram por ele e ouvi falar que já pagaram um bom valor por ele. Não lembro quanto era. Mas, o mais importante de tudo é participar desses projetos e tentar mostrar o nosso som para as pessoas. Quanto mais for mostrado, melhor!
DAVID - Com certeza um pedaço da história do rock curitibano está registrada nesse projeto da Bloody Records, Foram 13 bandas da cidade que lançaram um EP em forma de vinil. Éramos bem jovens e o som mudou bastante de lá pra cá. Mas, a faixa instrumental do disco tocamos até hoj e regravamos no “Disco Into the Grave”, com a participação especial do grande violinista do Hillbilly RawHide, o Mark Cleverson, que deu um brilho especial na versão. Até hoje esse disco é muito procurado na Europa. Muitos colecionadores procuram por ele e ouvi falar que já pagaram um bom valor por ele. Não lembro quanto era. Mas, o mais importante de tudo é participar desses projetos e tentar mostrar o nosso som para as pessoas. Quanto mais for mostrado, melhor!
FORMAÇÃO
Breno – vocal
David – guitarra
Manolo - baixo acústico
Cris – bateria
Breno – vocal
David – guitarra
Manolo - baixo acústico
Cris – bateria
DISCOGRAFIA
“Dance After Dead” (1993)
“Escape from hell” (2002)
“Psychoworld” (2012)
“Into the Grave” EP (2013)
“Dance After Dead” (1993)
“Escape from hell” (2002)
“Psychoworld” (2012)
“Into the Grave” EP (2013)
* Confira a página do Krappulas no Facebook.
* Veja vídeo do Krappulas tocando “Calamity man”, do Batmobile.
* Veja vídeo do Krappulas tocando “Calamity man”, do Batmobile.
Fotos: Andye Iore
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