segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Como foi o show

Mal chegamos do Psycho Carnival em Curitiba e já havia outro show agendado em Londrina. Era o Psycho Nightmare em pleno domingo de Grito Rock na mesma cidade. Os shows seguiram o padrão classe “A” de qualidade das bandas londrinenses apesar do público não ter comparecido. Aproximadamente 50 pessoas viram o Billys Bastardos e depois o Crazy Horses.

Shows poderosos, onde a primeira banda vem arrancando rasgados elogios em pouco tempo de vida. O Billys Bastardos começou o show às 20h50 e tocou até às 21h30. Músicas novas, seguidas do “hit” “Assassino da Colina” e seu refrão pegajoso e o destaque para “Jogo dos Mortos”, rápida e pesada, e uma cover da banda clássica da cena local, o Maniac Rockers.
Ned (bateria e vocal), PJ (baixo) e Ferrugem (guitarra) despontaram como a revelação psychobilly 2007, já jogaram um cd-demo com cinco músicas e se preparam para gravar o primeiro vídeo. “Achei uma igreja antiga e vamos lá gravar”, comentou Ned sobre a locação e explicou que será em preto & branco, mantendo a estética apresentada pela banda no material de divulgação.

Às 22h35 começou o Crazy Horses que tocou até às 23h10. O público até que se animou um pouco mais, só que não foi suficiente para acompanhar o pique da banda no palco, o que gerou até um dos comentários irônicos do baixista Pepê, comparando que quem ficava parado nos fundos e laterais da pista era como alguém que só comia pizza pelas beiradas. Outro desses comentários no intervalo das músicas arrancou risos: “Esse é o verdadeiro grito do rock...”, citando o outro evento que rolava na cidade e a banda começa a tocar “Rain of Rock”, tradicionalmente uma das mais pedidas pelos fãs nos shows.
Além das músicas instrumentais na criativa mistura psychobilly/surf feita pela banda, o Crazy Horses tocou “Cursed by the Rhythm”, “Out to KIll”, “Crazy Horse Down Hill”, entre outras. Apesar do público pedir mais, a banda acabou o show e caiu na cervejada com os amigos.

Entre as curiosidades do show, destaco três situações:
- a simpatia, camaradagem e disposição de José Roberstones, 51 anos, que além de agitar o público pela internet, ainda vai nos shows e se diverte vendo o filho tocar;
- uma roda de conversa reuniu o baterista Germano, o londrinense/curitibano Bufunfa, eu e Abelha (ex-Gran Mausoléo)... o grupo com os quatro também pode ser chamado de Asilo do Rock, se preferirem...
- o bar Armazém é um espaço bem bacana para shows. O lugar ficou fechado por um tempo, reabriu agora e deve receber bons shows este ano. O pessoal de lá só precisa dar mais atenção para o som que rola antes, no intervalo e depois que as bandas tocam. Neste show, só com bandas de psychobilly, ficava tocando “metal farofa”, pop, entre outras coisas que não tinham nada a ver com o público que estava ali. A cerveja estava em preço médio, mas não muito gelada... sem problema, afinal, cerveja não é pra ficar parada/conservada;

2 comentários:

Unknown disse...

este show foi loko

Anônimo disse...

E o calor dentro daquele lugar merece destaque tambem!