terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Social Distortion de volta para a alegria do rock

Depois de muita ansiedade, finalmente saiu o novo disco do Social Distortion.
Foram sete anos depois de “Sex, Love and rock´n´roll”. E graças que a banda não acabou. Pelo contrário. Segue fazendo grandes shows e gravando. Mike Ness é um herói do rock e já faz parte da galeria de ídolos roqueiros, como suas influencias Johnny Cash e Joe Strummer, das quais perpetua o estilo, o visual e o som.
A prova disso está em “Hard times and nursery rhymes” lançado mundialmente hoje. Poucos roqueiros prestes a entrarem na casa das cinco décadas de vida conseguem compor um disco fiel ao estilo e discografia que o consagraram com fãs em todo o mundo e não soar datado... mesmo depois de 33 anos tocando.

Mesmo com as baladas “Writing on the wall”, “Bakersfield” e “Diamond in the rough”, o disco tem um pique energético e segue a maestria do country-punk-rockabilly de Mike Ness & Cia. E vale ressaltar que qualquer grupo que toque country ou rockabilly, tem a sua balada para falar de suas garotas. Referência que também está na capa com uma tradicional família hillbilly.
O disco abre com a instrumental “Road zombie” que os fãs já conhecem dos shows recentes. É uma instrumental pesada. E, curiosamente, o disco segue alternando sonoridades. Dos tradicionais punks que agitam o público nos shows (como “Still alive”, “Machine gun blues” e “Alone and forsaken”, essa de Hank Williams), em alguns momentos lembrando o revival do punk dos 90´s. Assim como uma quase inusitada mistura de rock clássico com soul, em se tratando de Mr Ness. “Can´t take it with you” e “California” tem riffs rasgados e backing vocals femininos de black music.
E tem a música que mantém a fama de mau. “Far side of nowhere” fala sobre viagens que atraem tantos fãs motocicletas como os de hot rods e o som faz acompanhar balançando os pés e a cabeça. Assim como a que eu mais gostei de cara. “Gimme the sweet and lowdown” é a que pode grudar mais rapidamente nos ouvidos dos fãs. Começa com riffs clássicos de punk, tem uma quebrada de ritmo e pega o fã com um refrão assobiável.

• Eu já fiz a minha parte de fã. Além de divulgar o disco (na internet e vamos tocar na radio e nos shows do projeto Zombilly), já encomendei o CD original.
No site do Social Distortion você tem a opção de comprar o disco. Inclusive uma versão em vinil duplo amarelo.

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