terça-feira, 3 de dezembro de 2013

The Quakes tocará “coisas estranhas” na tour brasileira



O vocalista e guitarrista Paul Roman está ansioso para voltar ao Brasil em dezembro, quando a banda de rockabilly The Quakes fará shows em Curitiba (6) e São Paulo (7). A banda avisa que trará para vender CDs, patches, adesivos, bottons. E não trará discos de vinil porque eles estão acabando e há poucas cópias disponíveis. O Projeto Zombilly entrevistou Paul Roman que falou que o set dos shows brasileiros terá coisas diferentes, comentou sobre novidades da banda, da cena de rockabilly atualmente, entre outros assuntos.

ENTREVISTA
ZOMBILLY - Como será o set dos shows no Brasil?
PAUL ROMAN –
Eu dei uma olhada no que tocamos em 2010 e vamos mudar algumas coisas para tocar coisas diferentes. Vamos tocar a maior parte de nossas músicas mais conhecidas e algumas coisas estranhas somente para nós. [risos]


O que você lembra da viagem ao Brasil em 2010?
Nos divertimos muito no Brasil. O grande momento da viagem foi participar do programa “Brothers”. Eu gostei muito do Supla e do João, que são grandes músicos. E nós fomos vê-los tocar aqui em Phoenix aqui no ano passado.
Os fãs brasileiros querem saber se vocês vão tocar “Festa do estica e puxa” nos shows aqui?
Nós podemos tocar uma parte dela. Não é uma música que faz parte do nosso set normalmente. Foi somente algo diferente para o disco. Mas, deveremos ter algumas surpresas no show. [risos]
Você pesquisou ou conhece algo de rock brasileiro? Das bandas de rockabilly e psychobilly?
Eu mantive contato com o Paulo Massadas. Acho que ele é um grande músico e produtor. Eu já dei uma olhada na cena billy brasileira e parece que é bem bacana com boas bandas.
Como é para você ter tocado no lendário Klub Foot?
Foi incrível tocar lá! Nós tocamos com o The Coffin Nails, Frantic Flintstones, Demented Are Go. E também tocamos muito lá com o Skitzo e The Klingonz.
Quais as principais diferenças para o seu trabalho no decorrer dos anos para hoje?
É uma mudança constante envolvendo coisas como você mudando como pessoa. Os estilos também mudam em volta de você. Por isso, você não faz a mesma coisa o tempo todo.
 
Como você usa a internet, novas tecnologias para o seu trabalho no The Quakes? Eu faço o tanto que posso. Mas, sou somente uma pessoa e há tantas coisas para se cuidar na internet. O meu foco principal sempre é escrever boas canções e praticar na guitarra. E não perder tempo publicando bobagens na internet.
Como avalia a cena de rockabilly e psychobilly hoje? Quais bandas atuais você gosta? Está meio morto aqui nos Estados Unidos. Há apenas poucos fãs mantendo a cena viva em algumas cidades. Los Angeles ainda está bacana. Eu diria que a melhor época aqui foi entre 2000 e 2010. Sei que isso soa meio “puxando a coisa pro nosso lado”. Mas meu antigo baixista Kenny Hill tem uma banda chamada The Blackjackits e eles estão prestes a lançar o primeiro disco. Eu acho essa banda muito boa e eu sou muito exigente.
Apesar das dificuldades você sempre continuou tocando. Mudou de país, tocou com formações diferentes, seguiu compondo... qual o seu conceito de músico, de trabalhar com música?
Tem sido bem difícil manter as coisas acontecendo. Agora as coisas estão bem com Wes e Juan na banda. Estamos detonando por todos os lugares [risos]. Nós somos uma verdadeira banda, ensaiando regularmente.
Quais os planos para o futuro? Gravar discos, tour...
Estou compondo novas canções. E vamos começar a grava no começo de 2014. Mas ainda não sei se vamos lançar um EP ou um álbum. Vai depender de como as coisas andarem até lá. E temos programada uma tour na Europa em outubro de 2014.

Ao final da entrevista Paul Roman escreveu uma mensagem aos fãs brasileiros:
“É muito gratificante que pessoas como você gastem o tempo, dedicação e esforço fazendo esses blogs. Isso é uma parte importante da cena.
Obrigado e abraços. Nos vemos em Curitiba e São Paulo!”
Fotos da nova formação: Divulgação

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