segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

The Cherry Bomb faz show histórico em Londrina

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O próximo sábado (7) será um dia histórico no rock em Londrina (PR). Isso porque a banda The Cherry Bomb (foto) voltará ao palco para um show único depois de quase uma década de ter acabado. O baixista e vocalista Rodrigo Amadeu passa férias no Brasil e agendou uma reunião da banda antes de voltar para a Inglaterra, onde mora.
Cherry bomb é um tipo de explosivo na forma de esfera proibido em muitos países. No aspecto cultural, a principal apresentação é o da música da banda The Runaways, gravada em 1976, que já foi tema de filmes em 2009 e 2010 e já entrou em diversas trilhas sonoras de filmes e series de televisão. Mas, para o rock paranaense é o nome de uma banda de Londrina de punk rock clássico, com influencias de The Jam, Johnny Thunders, Eddie & the Hot Rods e Buzzococks, sendo que já dividiram o palco com Pete Shelley em 2001.
The Cherry Bomb foi formada em 1996 e ficou na ativa até 2006. Depois de demo tape, CDs, vinil e vários shows memoráveis, os músicos tomaram rumos diferentes na vida pessoal e também na carreira musical. Até se reencontrarem novamente essa semana. O trio original Rodrigo Amadeu (vocal e baixo), Humberto Scaburi (guitarra) e Lucas Silva (bateria) toca no dia 7 de fevereiro de 2015, no Hush Pub (av. JK,472), em Londrina. A apresentação é o assunto principal nas conversas do meio roqueiro na cidade. E também é motivo de ansiedade entre a própria banda.
O Projeto Zombilly conversou com Rodrigo Amadeu e Lucas Silva sobre o show. Rodrigo Amadeu avisa que terá para vender o EP 7” de sua banda de garage rock em Londres, The Flying Rats.
ZOMBILLY – Como será o set do show em Londrina?
RODRIGO - Tocaremos sons de todas as fases entre 1996 e 2004. Mas esse show vai ser com a formação original da banda. Rodrigo Amadeu (vocal/baixo), Humberto Scaburi (guitarra) e Lucas Silva (bateria).
LUCAS - serão 24 músicas próprias desde a demo, passando pelo vinil até o ultimo CD “Disconnected Satellites”.
Só terá um show ou vocês podem tocar mais?
RODRIGO - Não sabemos ainda se esse será o único show. Até agora só temos esse marcado, mas não excluímos a possibilidade de fazermos mais algum, considerando que eu fico no Brasil ate dia 25 de fevereiro.
Quando foi a última vez que The Cherry Bomb tocou?
RODRIGO - O último show da banda como The Cherry Bomb foi em 2004 em Londrina. Depois tocamos mais uns dois anos com o pseudônimo de Os Substitutes, onde criamos um set list cantado em português. Na sequencia fui embora do país em maio de 2006. Na prática, essa será a primeira apresentação da banda num gap de quase nove anos.
Há a possibilidade de vocês gravarem algo agora?
RODRIGO - Existe sim a possibilidade de gravarmos algum single, contando que algum selo se comprometa a lançar o material em um vinyl de 7” em 45 RPM.
Como tem sido para você voltar a tocar com The Cherry Bomb?
LUCAS - Sinceramente tem muita emoção nisso! Não e só um simples show, mas sim uma reunião com os caras que aprendi a tocar. Humberto é meu primo, começamos  a curtir som juntos desde 1989. Em 1993 conhecemos o Rodrigo. Aí montamos uma banda com meu irmão. Aprendemos juntos, nos divertimos, brigamos, enchemos a cara... São mais de 20 anos. Para mim está sendo especial!
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DISCOGRAFIA:
“Sad Songs for Happy Girls” (demo tape, 1996)
“Bombs to You” (LP, 1997)
“The Cherry Bomb” (CD, 1998)
"Light Up The Town Garage Takes" (CD, 2000)
“Disconected Satellites” (CD, 2003)
* Veja video do The Cherry Bomb com Pete Shelley em Londrina em 2001, tocando clássicos da história do punk rock.
Foto: Maíra Bette Motta

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