terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
The Ghost Storys apresenta material inédito de dois discos
A banda texana The Ghost Storys surpreendeu no Pyscho Carnival 2010 com uma mistura de psychobilly, punk, hillbily e ficção científica. A banda fez muitas amizades e promete um show ainda melhor esse ano com nova formação mostrando músicas de dois discos que são preparados paralelamente.
O projeto Zombilly bateu um papo por email com o baterista Tucker, 30 anos. Ele lembrou da boa surpresa que o Ghost Storys teve no Brasil e revelou algumas novidades que a banda anda trabalhando.
The Ghost Storys avisa que trará alguns lançamentos para vender no Brasil como novas camisetas, adesivos e bottons. “Vocês serão os primeiros a verem esses materiais que nunca foram vendidos nem aqui nos Estados Unidos”, avisa Tucker.
O Ghost Storys está fazendo uma agenda no Brasil além dos shows. Tucker disse que quer arrumar tempo para ir à praia e beber muita cerveja Klein. Romano vai mostrar para seus amigos europeus o que ele aprendeu sobre o Brasil e também vai tocar com o Bodybags e Griswalds. E Zteben vai fazer uma pequena turnê com o Phantom Rockers na bateria. “Eu acho que Zteben quer encontrar um local para morar e ficar no Brasil!”, brinca Tucker.
ENTREVISTA
ZOMBILLY - The Ghost Storys está com uma formação diferente de quando vocês tocaram no Psycho Carnival, em 2010. O que mudou?
THE GHOST STORYS / TUCKER - O line up só mudou no departamento de ritmos. Zteben assumiu o baixo acústico e está cuidando disso melhor do que nunca! Eu também comecei a tocar bateria em pé. Ramon está retornando e desta vez ele vai fazer todas as guitarras. Nosso atual guitarrista americano estará no tribunal lidando com uma batalha jurídica.
O que vocês acharam de tocar no Psycho Carnival do ano passado?
Foi bem legal! O Brasil realmente nos surpreendeu, não sabia que tantas pessoas conheciam nossas canções e a resposta do público foi grande, todo mundo foi muito respeitoso conosco. Temos certeza que nos divertimos muito no Brasil.
O que vocês conhecem do psychobilly brasileiro?
Amamos tudo que o Brasil tem feito com psychobilly. O psychobilly brasileiro tem uma enorme influência em diversas bandas da América. Nós amamos isso, tem o seu próprio estilo e o som que é diferente dos Estados Unidos e na Europa. Estamos esperando para ver o que vocês vão lançar em 2011!
Como será o set do The Ghost Storys no Psycho Carnival deste ano?
Temos um set list totalmente novo desde Zteben passou a tocar baixo. Reescrevemos algumas canções antigas e temos várias músicas novas e alguns covers legais que encaixam bem no set list.
Vocês gravaram músicas em espanhol. Como é o impacto disso no público?
Temos um grande público hispânico aqui no Texas, em Cali, no sul dos Estados Unidos e no México. Em todos os lugares que tocamos as pessoas falam espanhol. Por isso não foi um grande desafio para nós. O público pede "Donde Estoy" o tempo todo.
Vocês misturam psychobilly, punk e hillbilly. Como chegaram nesse som e quais foram as influências?
Todos nós sempre tivemos experiência em nesses três tipos de música. Todos nós crescemos ouvindo punk e apenas transferimos para o psychobilly depois. O hillbilly está em todo lugar aqui no Texas. Então não há como evitar isso! Chegamos nessa sonoridade apenas tocando o que nos parecia que soava bem.
Apesar do nome da banda ser sobre horror, vocês não fazem parte da tendência mundial de psychobilly do mal. O que vocês acham das bandas que fazem um som mais pesado?
Se o som se encaixa bem, então essas bandas devem seguir assim. Nós sempre fomos mais para o lado SciFi das coisas e mais sobre brincar que ser um vampiro anti-social [risos]. Nós temos vários amigos em bandas de evil psychobilly e nós todos gostamos muito das bandas mais pesadas também. Nós sentimos que não há muitas regras a serem seguidas no gênero. Eles podem adicionar vários estilos e ainda pode ser psychobilly.
Como é a história de Zteben se pintar com tinta colorida para tocar ao vivo?
Todos nós tentamos descobrir isso entre nós mesmos [risos]. Se você encontrá-lo pergunte a ele... talvez ele vai dizer algo que eu não sei. Uma coisa é certa para todos: se ele não se fantasiar para os shows, as pessoas ficam desapontadas. Mas, depois que lançarmos o nosso álbum conceitual, "The last Zyborg", todos nós teremos um personagem para encaixar as músicas desse disco. Até então, você só tinha que pensar o que havia de errado com Zteben... como o resto de nós.
Vocês estão gravando o terceiro disco. Será muito diferente dos dois primeiros álbuns?
O terceiro álbum será "Recicle-Billy". Estamos trabalhando em dois discos ao mesmo tempo. Este álbum será a metade de covers e músicas antigas e metade de coisas novas que não se encaixam no quarto disco que será chamado de "The Last Zyborg". O “Recicle-Billy” vai agradar um público variado e será semelhante ao "Planeta Probe". Mas com o baixo e a bateria mais intensos. O CD ainda terá a mesma linha old school e estamos reutilizando o som como todas as bandas novas que gostamos estão fazendo [risos]. O quarto álbum vai ser muito diferente de tudo que já fizemos e poderia acontecer de não nos encaixarmos em nenhum gênero de psychobilly. Será um álbum conceitual, sobre uma rebelião de escravos no futuro, de uma raça meia de andróides e meia geneticamente modificados. Estamos fazendo vários experimentos neste álbum. Por isso, fiquem ligados para alguns previews em breve.
• O Ghost Storys se apresenta no dia 7 de março, segunda-feira, no Psycho Carnival 2011.
• Discografia do The Ghost Storys: “Subliminal messages” (2007), “Planet Probe” (2009). Em produção: "Recicle-Billy" e “The Last Zyborg”.
• Confira o MySpace da banda.
• Fotos do The Ghost Storys no Psycho Carnival 2010: Andye Iore
Temas:
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