Foi lançado no último sábado (6) o documentário “Marincaos:
Um estudo etnomusicológico sobre o punk em Maringá”. O vídeo tem 28 minutos de
duração e apresenta cinco bandas de punk e hard core da cidade. O documentário é
produzido e apresentado por Karyni da Vila com imagens e edição de Marco Verri,
baseados em depoimentos de sete músicos locais: Carlos Mamá (d´Os Prolétas), Carlos
Poppi e Igor Camilo (do The Junkies), Bolinha e Murilo (do FFAR), Raoni Arroyo
(do Ataque de Tubarão) e Digo Cabrel (do Desgraceria).
O projeto foi feito para um trabalho do quarto ano do curso
de Música, da Universidade Estadual de Maringá (UEM). “A origem foi quando eu cursava
Ciências Sociais e comecei a fazer um artigo sobre punk”, lembra a autora Karyni
da Vila, 22 anos. “Depois mudei para a faculdade de Música e aí transformei o
artigo em um documentário”.
O curioso é que são cinco bandas que representam variantes
diferentes do punk rock e há depoimentos mais politizados e outros mais pela
diversão, uns mais sóbrios e outros nem tanto sóbrios. O vídeo não tem a
pretensão de contar a origem do punk maringaense e nem de abordar todas as
bandas do gênero na cidade. O foco é em cinco bandas que estão na ativa - umas
há mais tempo e outras mais recentes – e deixa a critério dos entrevistados como
entrou no punk. Se por um lado falta um aspecto mais contextualizador, por
outro o documentário tem uma boa qualidade de áudio e imagem, o que é muito
difícil nesse tipo de projeto.
SEQUENCIA - O documentário “Marincaos: Um estudo
etnomusicológico sobre o punk em Maringá” foi lançado num show gratuito ao ar
livre no calçadão do Mercadão Municipal, com apresentação das bandas Os
Prolétas, The Junkies e FFAR. Ele já foi apresentado na universidade e Karyni
da Vila pretende dar continuidade ao projeto, que também foi feito no conceito “do
it yourself”, já que ela precisou bancar despesa de filmagens.
* Confira o perfil de Karyni da Vila no Facebook.
* Confira o perfil de Karyni da Vila no Facebook.
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