SHOWS - Vitrola Bar
0h às 0h35 - Billys Bastardos
1h05 às 1h30 - The Mullet Monster Mafia
1h55 às 3h27 - Damage Done by Worms
O segundo dia do Red Foot Stom começou e terminou com situações chatas.
Mas, foi só rolar o som no palco que compensou os incovenientes.
Ainda com parte do público na fila para entrar no bar, o Billys Bastardos mostrou mais entrosamento depois da entrada do baterista Kiko. E, claro, mais peso e insanidade no psychobilly com metal. A banda desenvolveu uma das sonoridades mais pesadas da cena brasileira e o vocalista Ned ainda caprichou na encenação e visual. Eles apresentaram uma música nova, "A revolta do diabo", falando que o inferno está aqui na Terra mesmo de tanta coisa errada e ruim que está acontecendo.
O The Mullet Monster Mafia ganhou muitos fãs no festival. A banda ainda tem pouco tempo de palco e vai melhorar mais, principalmente depois que ampliar o set curto. "The wallrider" e "Sinister people secrets" fazem um resgate da surf music dos anos 50, mas com um peso na bateria e o trompete pouco usado no gênero no país. Entre os covers estavam Link Wray e um Dead Kennedys instrumental, com o público puxando o refrão de "Holiday in Camboja". O TMMM é uma das próximas atrações da Zombilly Party.
As estrelas do festival corresponderam às expectativas. O show do Damage Done by Worms só não agradou o público em um ponto: eles não tocaram mais, apesar dos pedidos das pessoas. E olha que a banda tocou por mais de 1h30 inclusive com músicas que não tinham no extenso set list de 24 músicas.
Apesar de não ser da linha de frente do psychobilly mundial, a banda teve várias músicas cantadas pelo público em Londrina. Como "Butcher of the night", "Zombie girl", "Beer", "Tommyknockers", "She´s a killer", entre outras.
O guitarrista e vocalista Marko teve uma performance energética se movimentando pelo palco e tocando ajoelhado em algumas músicas. E dividindo o vocal com o baterista Heiko. O baixista Jay procurou conversar com o público no intervalo das músicas e tocava sorrindo mostrando a alegria da banda em fazer um bom show correspondido pelo público, que cantou em côro o clássico "Ghost Riders in the Sky" no final.
O festival teve boa organziação, ofereceu boa estrutura para as bandas e muita diversão para o público. Só resta lamentar a chatice (e ganância) do pessoal do Vitrola Bar e o acidente de trânsito no final da festa na frente do bar que atingiu carros de camaradas (sem feridos).
Valeu Bufunfa e turma!
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