segunda-feira, 21 de setembro de 2009

O folk misturado de Frank Paris

Coronel Vivida, cidade no Sudoeste do Paraná, a aproximadamente 33 quilômetros de Pato Branco. O município de pouco mais de 21 mil habitantes mandou para Maringá o mais novo representante do cenário de rock autoral local. Ele é Frank Paris (foto), de 19 anos, que está em Maringá desde fevereiro para estudar Letras, na UEM, e que fará sua estreia no circuito roqueiro amanhã, no projeto Zombilly na Terça, no Fernandes Bar.

Frank tocava na banda Patê Clichê, em Pato Branco, que fazia covers do rock nacional. "Lá não tem espaço para bandas com som próprio", lembra o músico. "Aqui em Maringá acho legal ter este espaço".
Frank toca folk com seu violão, guitarra e gaita e tem uma influência inusitada misturando desde a nata do alternativo como Weezer e Blur, com o rock clássico de Led Zeppelin e Jimy Hendrix, até a MPB rebelde de Secos & Molhados e Mutantes e o rock gaúcho. Ele tem cerca de 20 músicas próprias com boas melodias, das quais já gravou dez no formato caseiro e estão disponíveis no MySpace e na Trama Virtual.
As letras alternam o inglês e o português e falam sobre relacionamentos, pessoas que se sentem diferentes, o futuro, entre outros temas. Ele planeja gravar um disco no próximo ano e vai disponibilizá-lo todo na internet.

Esta não é a primeira vez que Frank Paris toca em Maringá. Mas será a primeira vez oficial. Ele já tocou suas músicas três vezes: em uma festa do curso de Letras em uma chácara e outras duas na calçada nas ruas maringaenses. "Fiquei olhando onde passavam mais pessoas e comecei a tocar", comenta sobre quando tocou numa calçada na avenida São Paulo, perto do shopping, e em outra próximo ao estádio Willie Davids.

E ele não quer tocar sozinho. Procura músicos para formar uma banda em Maringá. Por isso foi até a Zombilly, se apresentou e agora vai tocar no projeto. Bem diferente daquelas bandas que ficam mandando mensagem por email avisando que tem músicas no MySpace. O rock não é virtual. É presencial!

Segue uma descrição por ele mesmo:
"Faço música porque é o que eu faço com mais naturalidade. Faço minhas músicas de acordo com o que sinto ou com o que eu queria sentir. Não me considero um músico, apenas um maluco brincando com os sentimentos, tentando mexer em feridas, curando os cortes causados, um maluco sem causa, mas com um bom gosto para calças..."

Ouça Frank Paris na Trama Virtual e no MySpace.
O projeto Zombilly começa a partir das 20h.
O Fernandes Bar fica na avenida São Paulo, 425, em frente ao Shopping Avenida Center.

Um comentário:

Julio disse...

Vamos lá ver qual é a desse maluco aí, parabéns a Zombilly sempre dando espaço para os novos artistas da cidade.