domingo, 20 de setembro de 2009

Stone em nova fase

O final de semana foi de muito rock´n´roll. Logo depois do Rockingá, roalram shows no Tribo´s na sexta (Betty by Alone, Tiny Cables Ink e N.O.V.A.) e no Aquáticos no sábado (Betty by Alone e Tiny Cables Ink). No sábado o Tribo´s também ficou lotado com shows de bandas de hard core.

O final de semana roqueiro terminou há pouco com show do Stone Ferrari no projeto Cottonet Clube. Foi um novo formato apresentado por Stone que canta somente músicas suas e é acompanhado por um grupo de músicos talentosos. Quem foi a Teatro Oficina da UEM hoje viu um dos melhores shows técnicos de rock já realizados em Maringá.
A apresentação começou por volta das 20h40 e durou aproximadamente 40 minutos.

O palco estava cheio de aparelhos e instrumentos (algumas raridades) da "coleção" de Stone e alguns deles foram usados na apresentação. As músicas foram executadas por um quinteto com Stone (vocal e violão), Teodoro (guitarra), Belmiro (bateria), Talisson (teclado e acordeon) e Gabriel (baixo). Ora Stone tocava sentado, ora se levantava e agitava um pouco.

As músicas alternavam entre o folk, o pop, o hard e o psicodelico, pegando fases diferentes da variada carreira do roqueiro. E experinente e técnico como é, se irritou algumas vezes com o barulho e pediu silêncio na plateia. E isto é uma das coisas lamentáveis que acontecem em Maringá porque muita gente vai aos shows e não se liga no trabalho das bandas. Já comentei sobre esse barulho do público no show do N.O.V.A.
Stone cantou músicas sobre política, questões sociais e algumas insiradas e adaptadas de poesias. O show também teve um bom trabalho de iluminação.

Quando a banda foi tocar "Setembro blues", Stone disse que era uma música que não combinava com a voz dele, mas que iria tocar mesmo assim para atender pedido. Tudo bem, Stone não combina com Maringá e é mais um que está nas correrias para oferecer rock para o público que se interessa. E, como poderia ser diferente, não perdeu a oportunidade de agradecer as pessoas que compareceram e pelo interesse em ouvir música própria, que não toca nas rádios.

Foi um bom exemplo de como se fazer show de qualidade valorizando os artistas locais. Bem diferente de eventos onde os empresários pagam milhares de reais para artistas famosos de fora que fazem shows esquecíveis.
Uma outra coisa bem bacana foi ver o Teodoro tocando novamente em Maringá. Parceiro "das antigas" de tantas bebedeiras nos shows de punk rock.
Uma noite muuito bacana!

Foto: Andye Iore

Um comentário:

Renatão disse...

Puta sonzeira!

Também gostei muito da noite. Stone é um baita profissional quando o assunto é música e escalou um timaço pra acompanhá-lo.

Muito bacana mesmo!