Eu nunca torci para um time na Europa.
Mas estou prestes a mudar isso.
Conheci essa semana o St. Pauli, de Hamburgo, na Alemanha.
O time subiu para a primeira divisão esse ano.
Mas o que vai me fazer usar a camisa marrom e branca não é o desempenho do time em campo e sim a postura da torcida e da direção.
O St. Pauli é time de maior vínculo com o rock que existe.
A equipe entra em campo ao som de “Hells bells”, do AC/DC (no som ambiente do estádio), e a torcida comemora os gols cantando rock.
É um espetáculo visual impressionante!
O time existe desde 1900 e em suas mudanças de diretoria no decorrer da história, um presidente decidiu no estatuto proibir manifestações de preconceito contra minorias.
Por isso, o time tem na torcida muitos roqueiros que se identificaram com a postura humanitária.
O que destoava de tudo numa Alemanha nazista.
O St. Pauli é tão cult entre a juventude que a Nike até lançou uma edição limitada de um sneaker com a caveira símbolo do time.
E tem mais: o St. Pauli também participa do Wacken Opem Air Festival , que esse ano tem como headliners Iron Maiden, Alice Cooper e Slayer.
Outra coisa bem bacana é a interação entre jogadores e torcida.
Ao final dos jogos, quando o time vence, os jogadores ficam no gramado em frente à arquibancada e fazem uma coreografia junto com a torcida.
Eu torceria por esse time mesmo se ele fosse rebaixado em todos os campeonatos!
Confira vídeos da torcida:
• Entrada em campo ao som de AC/DC:
• varias coreografias e músicas da torcida:
• Documentario em alemão sobre a torcida
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