Alguns shows desprovidos de produção e sem atrações hypes acabam surpreendendo. Assim foi a Zombilly do último domingo, no Fernandes Bar, em Maringá, com as bandas locais Hospital Doors e A Inimitável Fábrica de Jipes.
Os eventos no bar ganharam a simpatia de muitos por motivos diversos: entrada gratuita, horário cedo, bom atendimento, cardápio variado no “comes e bebes”, cerveja muito gelada, vídeos exclusivos, apresentação sem palco e próximo do público, som da melhor qualidade para o fã do bom e velho rock´n´roll. Todos esses aspectos reunidos criam um clima amigável que agrada tanto as bandas, o público, o pessoal do bar e a organização.
O Hospital Doors abriu por volta das 19h55. A banda tocou por quase uma hora e mandou o seu rock dançante... que, dessa vez, fez uma pessoa dançar muito mesmo. Apareceu no bar um tiozinho de bermuda, chinelo e óculos escuros que foi outra atração da festa. Ele dançou ao lado da banda e animou o público, que se dividia em ver os músicos e dar risada da performance de dança que humilharia Patrick Swayze.
O Hospital Doors se divertiu bastante também. A banda estava inspirada e o rock rolou entrosado, inclusive mostrando novas composições. O clima estava tão descontraído que o guitarrista Gustavo (teria se inspirado no tiozinho dançarino?!?) largou a guitarra, pegou uma panderola e deu uma volta pela frente da banda. Já o outro guitarrista, Michel, lembrou os velhos tempos de metaleiro e mandou uns acordes de Deep Purple no meio do show.
Rafael Souza começou o show acústico d´A Inimitável Fábrica de Jipes por volta das 21h40. O show durou pouco mais de uma hora com um repertório variado alternando músicas antigas e outras novas ainda não gravadas. Rafael usou na apresentação um violão e estreou o banjo comprado na viagem para a Europa no final de dezembro de 2009 e começo de janeiro de 2010. E foi sobre essa viagem que o show foi montado especialmente para a Zombilly.
Rafael narrou como foi a viagem que passou por oito países e algumas curiosidades como tocar em praça pública, dentro de trem, em bares, sob a neve, entre outras situações, até então, inusitadas para um roqueiro maringaense. Enquanto o músico narrava sua aventura artística e tocava,a tela da TV mostrava fotos da viagem, ilustrando ainda mais a narrativa.
A noite ainda foi enriquecida pela estréia da Eisenbahn na Zombilly. Depois de muitas tentativas, finalmente conseguimos dar uma sofisticada na tosquice do evento com a presença da Pale Ale e Pilsen no balcão. Os vídeos exibidos dessa vez foram dois: episódios da serie original “Flash Gordon”, dos anos 30, que arrancou muitos risos do público pela produção e efeitos toscos; e o “Listening to You: Live at the Isle of Wight Festival 1970”, do The Who.
Mais uma vez obrigado ao público, família Fernandes, e aos que ajudaram a divulgar: site Ângelo Rigon, O Diário, Folha de Londrina, Maringá.com, Espora de Galo, rádio CBN Maringá, UEM FM, turma no Twitter, aos músicos d´A Inimitável Fábrica de Jipes, Hospital Doors, entre outros.
Vale ressaltar que as duas bandas receberam um cachê.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
A festa foi sem duvidas, muito animada! Tanto para as bandas quanto para o publico.
Muito rock!
Postar um comentário