segunda-feira, 26 de abril de 2010

Pignata conta como foi o Social Distortion

Social Distortion, 18 de abril de 2010
Curitiba Master Hall, Curitiba – PR

Entre amigos fechamos a Sick Van, que partiu de Maringá para Curitiba logo cedo. Na bagagem a expectativa para ver o show de uma das bandas mais respeitadas do rock n’ roll e seu líder, o sargento Mike Ness.
Chegamos em Curitiba. Depois de comer e beber entramos no Curitiba Master Hall ao som da banda de abertura, o Hillbilly Rawhide. Não conhecia, mas fiquei com uma ótima impressão. Como banda de abertura do show do Social Distortion sabiam do papel de coadjuvante, mas aqueceram os músculos e cordas vocais dos sedentos por rock que ali estavam. Aplausos para eles.

Meia hora depois da apresentação do Hillbilly Rawhide, o espetáculo começou. Os fãs colocavam a mão na cabeça, não acreditavam no que estavam vendo. Depois de trinta anos de banda (quantos anos você tem?) o Social Distortion estava ali, na frente deles. O sargento cantando com aquela voz rouca que você só escutou na sua caixa de som, aquela Gibson Les Paul dourada com os dizeres Orange County, a outra com o número 13, aquelas canções com letras que fazia você refletir sobre sua vida estava tudo ali, ao vivo. Foi gratificante ver no palco homens cantando e tocando com o coração.

No setlist destaco “Road Zombie”, instrumental que abriu o show chamando a multidão para o caos; “The Creeps”, dedicada pelo vocalista aos atleticanos que perderam o Paranaense naquele dia; “Sometimes I Do”, quando Mike Ness provou que sua voz vai cantar por muito tempo ainda e “Ring of Fire”, que fechou o show com maestria. “Story of My Life” ficou para o próximo show, o qual o sargento prometeu que vai acontecer em breve.
O Social Distortion retorna a sua casa com a sensação de que “maybe you’re more passionate than americans”. Depois de ter passado pela América do Sul e visto a paixão que temos pelo rock e futebol, nada mais justo. Para retribuir o elogio, faço minhas as palavras de um dos organizadores do show, que tomou o microfone, apontou para o Mike Ness e disse olhando fixamente para a platéia: “Esse cara é foda!”.

Obrigado aos professionals Kim, Liliane, Carlinho, Bianca, Zóio, Brunão, Manta, Careca, Emar, Caio, Edson, Jéssica, Murilo, Juliana e o Seu João.
“Friday and Saturday are for amateurs. Sunday is for the professionals.”
Mike Ness

Colaboração: Alessandro Pignata - @apignata
Foto: Bianca Rocha Gomes da Silva

5 comentários:

Alessandro Pignata disse...

Créditos da foto para Bianca Rocha Gomes da Silva. Valeu!

Brunão disse...

E NÃO ME CONVENÇA DO CONTRÁRIO!

Carlinho disse...

foto profissional?!

Andye Iore disse...

Pignata, eu havia mandado uma mensagem pra vc sobre a foto, mas acho q vc não viu...
agora está atualizado com o devido crédito!
valeu mais uma vez!

Bianca Rocha Gomes da Silva disse...

StatusQuo, é claro q a foto é profissional! Nao conseguiu enxergar a beleza dela?

Obrigada Ales e Andye...

E Brunão, nao me convença do contrario!