sexta-feira, 24 de setembro de 2010
O debate no Rockingá 2010
O debate no Rockingá 2010 começou por volta das 18h de domingo, durou aproximadamente 40 minutos, tendo Rafael Souza (d´A Inimitável Fábrica de Jipes) e Gótico (do Professor Astromar & Os Criadores de Lobisomem) na mesa.
Abri o papo falando sobre sugestões que havia recebido no dia anterior em relação ao festival. Como havia muita gente, foi colocada a situação de que em 2011 o festival poderia ser em um lugar maior.
Mas eu citei que se fazemos o projeto no Fernandes Bar durante o ano todo, não seria incoerente fazer em outro lugar já que o festival seria uma confraternização entre as bandas que já tocaram lá?
Então foi colocado que poderia ter alguns shows em outros lugares e que isso seria debatido no decorrer do ano em outras ocasiões.
Também foi comentado sobre a duração das apresentações das bandas. Como na noite anterior o clima estava bem animado nos shows e algumas bandas queriam tocar mais que o tempo estipulado (inclusive com pedidos do público), questionei se seria melhor reduzir o número de bandas em cada dia e aumentar o tempo da apresentação ou aumentar a quantidade de dias do evento.
Em seguida, Rafael Souza falou sobre o trabalho de lançar o primeiro DVD do rock autoral maringaense. A banda levou mais de um ano entre a apresentação em São Paulo e o lançamento. O custo do projeto teria sido de aproximadamente R$ 15 mil.
Depois falou Gótico sobre o disco de estreia de sua banda. Ele comentou sobre o impasse de lançar o disco físico ou disponibilizar na internet. Como a banda tentava marcar shows e sempre era pedido um material para se saber como era o som, eles decidiram colocar o material gravado na internet e depois lançar o disco em formato físico. Nesse período de produzir a parte física, a banda já tem material quase pronto para outro disco.
Entre os músicos que interagiram e participaram do rápido papo estavam o baterista Jeferson (do Patriotas do Rock) e do guitarrista Márcio (do Tiny Cables Ink).
Entre outros temas abordados estavam que as bandas de Maringá têm pouco público próprio e acabam fazendo show para outras bandas na plateia; que o Rockingá abre espaço para novas bandas que não aparecem com o lineup desse ano foi totalmente diferente de 2009; sobre os músicos que tocam em eventos e se apresentam embriagados atrapalhando o show; a oportunidade que as bandas locais têm de tocar em rádio e isso não é comum em muitos locais hoje; entre outros assuntos.
No final, Gótico encerrou dizendo que esse tipo de papo é bem interessante para as bandas locais e deveria acontecer mais vezes.
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2 comentários:
Adimiro muito essa iniciativa de fazer debate só com banda local mas enquanto muitas destas bandas só forem nos shows próprios e não colaborar com outras bandas tudo vai continuar como está, é como foi dito no debate pelo Rafael, onde estavam as bandas que tocaram na primeira noite do Rockingá que não foram ver as do segundo dia?
Abraços
As bandas das primeira noite possuem expressão nacional, estavam com a agenda lotada e com muito compromisso com o sucesso!!!Heehehheehehehehehe
Aí explica o porquê de não estarem na segunda noite (domingo) participando e prestigiando outras bandas.
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