terça-feira, 15 de setembro de 2009

Como foi o Rockingá - Segundo dia

O Festival Rock Independente de Maringá - Rockingá terminou na noite de ontem no Fernandes Bar, em Maringá. Foram mais cinco shows, entrevistas, filmagens, lançamento de músicas e exibição prévia de videos de bandas locais.

A curiosidade é que ontem foi o dia dos desfalques nas bandas. Três das cinco atrações tocaram com a formação modificada. E o mais bacana foi a colaboração das bandas que respeitaram o horário. O que é fundamental neste tipo de evento com vários grupos. Apresentamos um trailer do video da música "Indie D+", da Família Palim, que arrancou risos mesmo de quem já viu na internet. Já o público não foi tão numeroso quanto no primeiro dia, mas foi bem significante para uma segunda-feira com trabalho e aula.

A abertura foi com a Tiny Cables Ink com seu rock intimista. O show começou às 20h18 e eles tocaram as músicas que já são conhecidas pelos fãs, que estão disponíveis no MySpace e em breve no CD de estreia. A banda consegue admiração mesmo de quem não curte o estilo, simplesmente pela aposta em uma sonoridade lenta e que faz com o público preste atenção na apresentação.

A segunda banda foi o Brian Oblivion & Seus Raios Catódicos que começou às 21h05 e tocou somente em duo, já que o baixista estava viajando. Mesmo assim, o baterista Paulo e o guitarrista Gustavo fizeram a surf music arrancar aplausos do público. E eles registraram mais um episódio singular na carreira cheia de lendas.

Em seguida foi o José Ferreira & Seus Amigos que precisou chamar um outro baterista amigo já que o oficial não apareceu e não atendia o telefone. O show começou às 21h45 e foi mais um daqueles com performance bacana do vocalista Gabriel. O show foi bem na linha rockabilly, carregado no estilo Johnny Cash e com direito a dedo saindo sangue.

A quarta banda foi o Hospital Doors, que começou às 22h25 e ainda causa um pouco de estranheza no público pelo rock dançante. E bem entrosado. O vocalista estava mais descontraído que nos últimos shows que vi deles e fez uma performance legal. Mas o melhor foi a banda parar o show no meio para vender um CD para uma pessoa na plateia.

E fechando a noite A Inimitável Fábrica de Jipes apresentou um set inédito como trio e usando cajon. O show começou às 23h05 e as músicas ganharam uma versão mais tranquila, combinando muito bem com algumas letras que Rafael faz inspirado em poetas. Enquanto a banda tocava, a tela do bar mostrava o menu do DVD que está em fase de finalização. A banda fez um set de 50 minutos e encerrou o Rockingá com agradecimentos gerais a todos que participaram e compareceram.

Nenhum comentário: