A noite de sábado foi bem eclética. Começou com o os londrinenses do Billys Bastardos e seu psycho metal, depois foram os argentinos do Los Primitivos com um rockabilly clássico, seguidos da surpreendente gaúcha Damn Laser Vampires, a festa dos santistas Big Nitrons, a insanidade causada pelo Sick Sick Sinners e o psycho punk dos alemães do Chibuku.
Os shows começaram por volta das 23h.
Os Billys Bastardos mostraram o terror no psychobilly com seu som pesado, histórias de horror e uma forte presença de palco. Logo na primeira apresentação já tinha gente no wrecking (lembrando que os primeiros shows costumam ser bem mornos). E percebi que a banda já conta com muitos fãs, pois vi vários que não eram de Londrina falando os nomes das músicas na frente do palco. E quando eles tocaram "Assassino da colina" o bicho pegou.
Em seguida, o trio argentino Los Primitivos fez um ótimo show com um rockabilly clássico com a formação na mesma linha na frente do palco. Enquanto a banda tocava visivelmente satisfeita por participar do festival e tentava mostrar isso conversando com o público no intervalo das músicas, casais pareciam que entraram num túnel do tempo e dançavam com passos ensaiados.
O Damn Laser Vampires - que você já viu aqui no blog numa entrevista na semana passada - deixou muita gente de olhos fixos no palco. Graças à guitarrista Francis com seu visual de "diabinha sexy" e pose blasé. O trio usa duas guitarras e uma bateria e tem muitas referências de garage. Mesmo não sendo psychobilly na essência, a banda foi bem aplaudida. O show acabou por volta das 1h10 da madrugada.
O Big Nitrons fez o que todos já sabiam: transformou o palco do festival numa festa, literalmente. Spray de espuma, confete e muita bagunça com suas músicas animadas e politicamente incorretas. O "beer bong" dessa vez foi com garotas. O público masculino adorou. Teve um outro rapaz que subiu ao palco e ficou reclamando porque não havia sobrado cerveja para ele beber.
Tocando em casa, o Sick Sick Sinners botou fogo no wrecking. Foi um dos mais animais que já vi em um show psychobilly no Brasil. Coisa de impressionar mesmo. A banda desfilou seus "hits" cantados em côro por boa parte da platéia.
O Chibuku fechou a noite com um show bem energético começando por volta das 3h10. Foi bacana ver a banda impulsionada pelo público grande e o vocalista Screaming Monster tendo uma performance mais dinâmica do que as da tour brasileira feita antes do festival. A banda mandou "KO" e "The devil lied to me" e o público respondeu á altura, mesmo com menos gente que na metade da noite.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário