domingo, 14 de fevereiro de 2010

Como foram os shows

Falar (escrever) que o primerio dia do Psycho Carnival 2010 foi louco, legal, divertido é fazer o óbvio. Primeiro vou comentar sobre a mudança de lugar que gerou muita expectativa em quem já acompanha o evento há anos. O Moinho Eventos é um dos melhores locais para este tipo de festival. Apesar de não ter uma localização tão boa quanto tem o Jokers e o Operário – locais das duas últimas edições – o Moinho tem uma ótima estrutura. O espaço é bem amplo e até dá a sensação de que pode não estar lotado. O Jokers tem uma ótima estrutura, mas é pequeno para o festival. O Operário é grande, mas peca pela estrutura. Então, o Moinho ficou como uma união dos aspectos positivos das duas casas anteriores.

O show começou com atraso de quase uma hora. O Flatheads subiu ao palco por volta das 22h35 e tocou meia hora. A banda mostrou seu rockabilly drumless que fez casais dançarem na frente do palco. O Krappulas começou às 23h15 e tocou meia hora, apresentando uma sonoridade pesada.

O Voodoo Zombie fez o público ir para a frente do palco. A banda chilena começou por volta das 0h e tocou por 40 minutos. O forte da banda é a performance de palco em duas frentes: a sensual pela vocalista Katrina e do visual de filmes de horror que o quarteto apresenta. A banda está bem melhor que quando esteve no Brasil em 2008 e as músicas novas são bem legais.

Os holandeses do The Strangers começaram por volta das 0h50 e tocaram por 50 minutos. Era a banda que mais se divertia até então no palco do festival. Brincaram entre eles e tentaram se comunicar com o público, sem muito sucesso. Mas botaram lenha no wrecking. No final, o vocalista Joey mandou: “Vocês conhecem o Homem de Preto? Nós somos os Homens de Branco”, se referindo às roupas sociais que os quatro usavam e anunciando a próxima música.

Mas diversão teve mesmo com o Ovos Presley. Como sempre. A banda local começou por volta das 1h55 e tocou por 50 minutos. Eles não apresentaram o tradicional visual de personagens de filmes de horror porque esqueceram em casa. O show foi aberto com “Papai é um morto-vivo” que, de cara já fez o wrecking ficar animal. E seguiram hits e brincadeiras tradicionais como o vocalista Ademir falando do Flamengo. O vocalista fez uma das mais intensas apresentações de tantos shows que já vi da banda. Ademir aproveitou bem o espaço grande do palco e pintou, rolou, pulou, dançou e bordou. Saiu com a camisa rasgada e encharcado de suor. Entre as músicas que o público mais cantou junto estavam “Vai tomar no c*”, “Mulher” e “Fome animal”. A banda também tocou músicas novas, como “Apodrecer”. E o vocalista falou no final do show que essa seria a última apresentação da banda... não sei não.

E a primeira noite do festival foi encerrada da melhor maneira possível: com um grande show do Kães Vadius. A banda começou por volta das 3h e tocou por 1h05, com um set recheado de “hits” cantados em coro pelo público. Como “Festa do horror”, “Não tem culpa eu”, “Notícias populares”, “Bem vindo negão”, “Malaka blues”, entre outras.
As que o público mais cantou foram “Psycho Ataque na Madrugada”, “A namoradinha que eu amei ate o sangue jorrar” e “Lilly Poodle”. Nessa última, vários amigos da banda subiram no palco e fizeram uma zona divertida para desespero da turma da organização que cuidava do palco. A banda atendeu pedidos de músicas, lançou vários CDs e DVDs para a plateia e o vocalista Hulkabilly fez vários comentários entre as músicas. Festona da banda que tem 25 anos de psychobilly!

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