quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

A máquina da nostalgia e da modernidade

Pensar sobre a tecnologia hoje é uma coisa que gera devaneios e faz a gente perder tempo... sem precisar. Essa semana fiquei analisando a fotografia, o equipamento dela: a máquina fotográfica.

Sempre gostei muito de fotografia, mas nunca fui ligado em equipamento de ponta. Sempre achei um saco aqueles papos comuns quando os fotógrafos se encontram “... a lente 28/300/tele/angular/rosqueada/...”
Antes porque não tinha grana, depois porque me divertia fazendo fotos bacanas com equipamentos simples. Como nos jogos de futebol que trabalhei. Conseguia registrar os gols usando uma máquina compacta sem muitos recursos, enquanto alguns “profissionais” com seus equipamentos monstros perdiam os lances mais importantes. Sem contar que registrei com máquina de plástico (!) eventos históricos como o Festival Juntatribo. E há pouquíssimas fotos desse evento por aí.

Custei a comprar um equipamento decente. Levei uns cinco anos ensaiando. A mais nova máquina chegou essa semana (à direita na imagem). E ainda vou ver como isso vai melhorar alguma coisa.
Mas, é bem curioso comparar as máquinas antigas - belas na robustez e tanto limitadas - com essas digitais de hoje. Essa preciosidade (à direita na imagem) que comprei há aproximadamente 15 anos em uma feira de antiguidade em São Paulo é uma caixa de ferro que você precisa abrir toda para colocar o filme, olhar por cima para ver o foco à frente e clicar em um botão bem rústico de ferro.
Coisa que não se faz mais e parece ficção para muita gente hoje.

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