segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Salve antipatia da festa animada

O novo disco de Seu Jorge é um gancho perfeito para publicar um texto que vinha rascunhando...

Nem preciso ouvir inteiro "Seu Jorge and Almaz" para saber como essa modernidade entre MPB e pop é tão artificial quanto um cara que se diz roqueiro gostar de Chico Buarque, Jorge Ben, Erasmo Carlos, entre outros do gênero.
Rock é rock. E esses caras citados acima não são nada rock.
Aí vem gente dizer que eu sou radical, que preciso expandir minhas referências musicais.

Quero expandir minhas referências roqueiras!
Tenho minha ampla coleção de discos, pesquiso sobre rock em livros e sites, estou sempre procurando conhecer coisas novas como também redescobrindo clássicos.
E, muitas vezes quando mostro algum som que acredito que uma pessoa gostará pela suas referências, a resposta é quase sempre a mesma: "Que banda legal, não conhecia..."

Claro que não. A vontade de ir atrás do senso comum é sempre maior que a ousadia de descobrir por conta própria seus discos e bandas preferidas... sem precisar de imbecis da imprensa hypada que a cada semana anunciam o nova salvação ridícula do rock.
E o receptor ainda piora tudo reproduzindo em posts nos blogs e tweets como se ele fosse o autor da bobagem.
Está tudo errado: a geração online sofre influência de sandices escritas por jornalistas com síndrome de Marco Polo e as bandas estão cada vez mais emporcalhando a história das bandas que seus músicos gostam.

O rock não precisa ser salvo, não tem fórmulas milagrosas de novidades superficiais.
O rock precisa ser ouvido e não misturado com o "lenga lenga" de artistas decadentes.
Seu Jorge é a atual vergonha da música e cabe no mesmo balaio que Chico Buarque, Jorge Ben, Erasmo Carlos, entre outros!

Um comentário:

Dema disse...

Falou e disse Andye... perfeito! Muitos formadores de opinião que não têm a sua própria opinião formada!
Rock é rock e ponto final!