sexta-feira, 3 de setembro de 2010

O cinema por outro ângulo de Hollywood

Para quem não conhece a carreira do cineasta Chirstopher Nolan não deve se espantar com o pesado, estranho e incomum “A origem”. O diretor ganhou destaque em Hollywood após revitalizar o Batman e agora faz sucesso com o estranho “A origem”.
Mas o começo da carreira de Christopher Nolan já era assim. Em 2000 ele dirigiu seu segundo longa metragem, “Amnesia”. O filme tinha uma narrativa não linear que forçava o publico a pensar para entender a historia que era mostrada na tela de trás para frente.

Passados dez anos, Nolan é um dos diretores mais badalados de Hollywood mesmo tendo apenas sete filmes na carreira. Ele é inglês, tem 40 anos, e já tem garantido mais uma continuação de Batman para 2012 e, provavelmente, outra para “A origem” daqui a alguns anos.
“A Origem” é uma mistura de drama, suspense e ficção com 2h08, custou U$ 160 milhões e já arrecadou mais de U$ 260 milhões em pouco mais de um mês de exibição nos EUA.
O personagem de Leonardo DiCaprio é Cobb. Um homem que foge das autoridades, acusado de matar a esposa. Ele tem a habilidade de entrar nos sonhos das pessoas e retirar informações delas. Ele ganha a chance de se livrar de seus problemas se aceitar uma missão em um caso de espionagem industrial.

O filme tem efeitos especiais nunca vistos no cinema até hoje. E uma narrativa não linear relacionado aos sonhos dos personagens. No caso, um sonho, dentro de um sonho, dentro de outro sonho. Isso faz com que o público acompanhe três sequencias diferentes acontecendo ao mesmo tempo e com os mesmos personagens.
Claro que no final tudo faz sentido. Mas a última cena deixa uma duvida para o público e uma ponta para uma continuação no futuro. Garantindo mais milhões de dólares para Nolan e mais filmes fora do senso comum para nós.

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