quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Crazy Horses apresenta músicas do disco novo no Psycho Carnival

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A banda Crazy Horses já perdeu as bases de origem, mas segue com muitos fãs no Brasil e exterior. Alternando moradias entre Londrina, Curitiba e Vila Velha (ES) o trio de psychobilly anunciou que, finalmente, lançará seu segundo disco (“Drug cup”) esse ano. E o público do Psycho Carnival 2014 conferirá algumas das músicas que estarão nesse álbum e que os fãs já conhecem dos últimos shows que a banda fez antes do vocalista e baixista Pepê Jhonnyhorse (foto acima) mudar para o Espírito Santo no ano passado.

Pepê Jhonnyhorse saiu de Londrina para Curitiba no começo de 2012 e foi na metade de 2013 para Vila Velha e aumentou sua produtividade com nova banda, reformando o Crazy Horses e gravando músicas. O Projeto Zombilly entrevistou Pepê Jhonnyhorse que demonstrou grande ansiedade em voltar ao festival curitibano para mostrar novidades e ressaltou que há uma grande afinidade entre festival, banda e público. Quem já viu a banda tocando no Psycho Carnival entende o que ele quis dizer. O Crazy Horses fechará a noite de sábado (1º de março), no Jokers Pub. A banda avisa que levará CD, camiseta e patch para vender no Psycho Carnival.
ZOMBILLY - Como será a formação do Crazy Horses no Psycho Carnival?
PEPÊ JHONNYHORSE -
A formação será a mesma de 2013. Só que estamos acertando detalhes, pois teremos novidades nas guitarras.
Como será o set ? Terá musica nova?
O set está foda! Músicas rápidas e pesadas. Vamos soltar de cara três músicas do novo EP. Uma delas merece atenção: “I need your help”, música pesada e letra marcante. Não tocamos cover, o nosso set só tem músicas nossas. E estamos estudando umas parcerias para o show.
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Como você está em Vila Velha? Está tocando, tem outros projetos?
Aqui em Vila Velha estou bem demais... com toda essa praia... é um lugar loco! O Babão [baterista] veio morar aqui também. Já fizemos o primeiro show com o Crazy Horses com grande aceitação do publico em geral. Tenho um projeto com minha mulher aqui desde outubro tocando clássicos do country billy. Já nos apresentamos várias vezes. A banda chama Psychonecks e temos vários planos para 2014 na região sudeste e sul do país.
Como é pra você tocar num evento com as principais bandas da história do cenário billy mundial?
O Psycho Carnival é, sem dúvida, pra mim algo que faz parte da minha vida. Vou desde os primeiros e sempre amei essa loucura toda. Tocamos em 2006, 2007, 2008, 2010, 2012 e 2013. Então, o Crazy Horses já faz parte do festival e o festival faz parte da banda já que é uma puta vitrine para qualquer banda. Conheci e convivi com várias figuras que nem pensava em conhecer da cena mundial e ficamos amigos. Então o Psycho Carnival é e sempre vai ser o festival mais esperado por todos. E a tendência é só melhorar. Esse ano ainda voltando pro Jokers onde foi nosso primeiro show no Psycho Carnival, já é histórico esse festival de 2014.
O Crazy Horses sempre deixa os gringos impressionados nos shows no Psycho Carnival. Como é para você receber elogios de músicos de bandas mais conhecidas?
É muito bom mesmo ver os caras que sempre escutei e vi shows vendo e curtindo nossas músicas. Que, mesmo a gente ensaiando uma vez antes do show, rolou féra demais. Devido aos três anos que moramos juntos a sincronia e o ritmo estão dentro de nós. É muito bom também fazer uma banda de Londrina, no Brasil, estar 100% no cenário.
O disco de vocês já saiu faz tempo e mesmo sem ter música nova gravada vocês continuam com muitos fãs... Por que acontece essa afinidade com os fãs?
A turma que curte nosso som é o que nos faz sempre continuar. Em 2009 quando ia sair o disco na tour com o Long Tall Texas, quando tocamos em Curitiba, perdemos o baterista. Ele nunca mais voltou. Aí ficou difícil de gravar e ficamos ensaiando só antes do show mesmo.  Mas, agora vamos compensar o tempo perdido e até o fim do ano soltar o segundo disco pra turma. O “Drug cup” está gravado e estamos finalizando. E o EP até no máximo em junho estará na mão da galera.
Fotos: Andye Iore
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