quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Os reis da festa King Kurt estão chegando

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Demorou, mas vai rolar. Finalmente a banda inglesa King Kurt (foto) fará seu primeiro show no Brasil. A banda é headliner no festival Psycho Carnival 2014 e está ansiosa para tocar para seus fãs brasileiros... que a banda disse surpresa por existirem! Quem é fã certamente alternará momentos de diversão pelo show animado e de emoção pelo encontro até então inconcebível.
Mas uma ressalva deve ser feita. Os shows mitológicos da banda fazendo aquela zona no palco já não são tão regulares. Afinal, o tempo passa... Mas, mesmo sem entrar em detalhes sobre o set e o que pode rolar no palco - tanto em brincadeiras como no figurino - o vocalista Smeggy se mostrou disposto a se divertir e divertir muito o público do Psycho Carnival. “Estamos todos ansiosos para uma grande festa com todos no Psycho Carnival! Vejo vocês em breve!”, declarou Smeggy.
O King Kurt tem muitos fãs no Brasil, graças ao estilo irreverente e a zona que fazem no palco, numa identificação óbvia ao “brazilian way of life”, mesmo sem nunca ter tido um disco lançado no país. A banda foi formada em 1981, terminou em 1988 e voltou em 1992 com shows ocasionais até hoje.
O Projeto Zombilly entrevistou o vocalista Smeggy que não entrou em detalhes sobre o show no festival curitibano, mas garantiu que a apresentação será bacana e ele está disposto a experimentar muita coisa no Brasil. Principalmente churrasco e caipirinha. O King Kurt toca no final da tarde de sábado (dia 1 de março), no evento gratuito, no estacionamento da Câmara Municipal, de Curitiba.
ENTREVISTA
ZOMBILLY - Vocês têm muitos fãs no Brasil. Como é isso sendo que o King Kurt nunca tocou aqui, nunca teve um disco lançado e é um país com uma cultura bem diferente do seu?

SMEGGY - Nós ficamos surpresos e muito lisonjeados por termos fãs no Brasil. Como uma banda nós acreditamos que sem o apoio dessas pessoas não seríamos capazes de fazer o que gostamos. Estamos ansiosos para ‘festar’ com todos aí no Brasil.


O King Kurt influenciou bandas no Brasil. Você se interessa em saber sobre as bandas que são influenciadas por vocês?
É muito legal pensar que inspiramos outras bandas. Nós fomos inspirados por Bo Diddley, The Cramps, Link Wray e muitos outros. Se nós demos para outros o que esses nos deram, é algo que nos faz sentir felizes e realizados por termos feito isso. Nós agradecemos.
Essa é a primeira vez que vocês tocam no Brasil. Como será o set desse show?
O show será rápido, com som alto e cheio de velhas músicas conhecidas. Estamos indo ao Brasil para nos divertimos muito.
Há muita expectativa sobre o set, as brincadeiras no palco com comida e bebida, o figurino da banda... sem estragar a surpresa, o que vocês tem feito ultimamente nos shows e o que pode rolar no Brasil?
Às vezes é impossível fazer competições de bebida e guerra de comida nos shows. Alguns locais não permitem essas coisas. No passado nos vestimos com várias roupas malucas, incluindo alguns alimentos. Embora nem sempre vestidos, estamos cientes de que estará muito quente no Brasil... talvez tocar como manequins seria adequado?? Cuidado!


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Provavelmente alguém vai chorar de emoção no show. Você vai jogar um balde de água ou um ovo nesse chorão?
Algumas pessoas choram quando veem nossos shows. Algumas por alegria, outras por pena e outras porque não podem escapar do que fazemos no palco. Todos eles merecem ser “melecados” e depois irem tomar mais uma caipirinha. E, às vezes, meninas choronas ficam sexys... [risos]
O que vocês gostariam de ver se tivessem tempo livre no Brasil?
Mulheres gostosas de biquíni, caipirinhas, aranhas mortas [!?] e, acima de tudo, um público feliz com o King Kurt . Ouvi dizer que Curitiba é uma cidade legal com coisas legais. Eu quero comer muito churrasco aí!
Você conhece algo sobre o rockabilly ou psychobilly brasileiro?
Já vimos uma banda brasileira na Alemanha, mas estamos interessados em ver mais. É por isso que vamos ficar no Brasil durante todo o Psycho Carnival!
Como foi tocar no histórico Klub Foot?
[risos] Nós só tocamos uma vez e, então, fomos banidos. O lugar inteiro ficou coberto de comida e outras coisas.


Como está o trabalho com o King Kurt hoje? Há previsão de gravar músicas e lançar um disco novo?
Estamos no processo de compor um novo álbum. É um processo muito lento porque eu sou incrivelmente preguiçoso. Mas está saindo...
Qual será a formação que tocará no Brasil?
Eu ainda estou aqui com Paul (Thwak) da formação original. Estamos indo pro Brasil com Eli na guitarra, ele está conosco por dez anos; Gaff na bateria, que está na banda há sete anos e Kurt (baixo). Sim, ele ganhou o nome da banda! Sua mãe é uma velha amiga e fã da banda. Ele cresceu ouvindo a nossa música e toca baixo desde criança. Sim, ele é o mais jovem na banda e nós o odiamos. [risos]



Fotos: Divulgação



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